Variações das propriedades granulométricas dos sedimentos da Barreira Costeira da Pinheira (SC) durante a sua progradação no holoceno superior
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/4970 |
Resumo: | A barreira costeira da Pinheira esta localizada no litoral Centro-Sul do estado de Santa Catarina. Sua rnorfologia e estratigrafia são típicas de uma barreira regressiva. Durante o Holoceno Superior (Últimos 5 ka), a barreira progradou cerca de 5.500 metros, a uma taxa media de 1 ,I mlano. Sua progradação foi determinada por um rebaixamento de aproximadamente 2 m do nível do mar e, principalmente, por uma expressivo aporte de sedimentos arenosos em seu sistema praial, provenientes da plataforma continental adjacente. Nos Últimos 3.500 metros de progradaHo da barreira, ocorridos nos Últimos 3.1 ka, cerca de 60 cordões de dunas frontais foram formados. O intervalo de tempo decorrido entre a formação de dois cordões sucessivos foi de aproximadamente 52 anos. O estudo das propriedades granulométricas do sistema praia-duna atual e de dois dos cordões antigos de dunas frontais, denominados cordões intermediArio e interno, e formados, respectivamente, há cerca de 1280 e 3140 anos AP, revelou que, nos Últimos 3 ka não ocorreram variações significativas destas propriedades. Esta não variação, no tempo, das propriedades granulométricas é atribuída a natureza policíclica do estoque de areia consumido na progradação da barreira e a sua manutenção como fonte de sedimentos durante a progradação, elou a uma relativa constância, nos últimos 3 ka, das condições dinâmicas gerais dos sistema praia-duna atual da enseada da Pinheira. O estudo comparativo entre os diferentes sub-ambientes, ou zonas do sistema praia-duna atual (face da praia, berma e duna frontal), mostrou que o desvio padrão e a assimetria são potencialmente importantes na distinção entre depdsitos eolicos (dunas frontais) e praiais (face da praia) da barreira. |
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Amin Júnior, Armand HannaDillenburg, Sergio RebelloHorn Filho, Norberto Olmiro2007-06-06T17:41:29Z2004http://hdl.handle.net/10183/4970000462505A barreira costeira da Pinheira esta localizada no litoral Centro-Sul do estado de Santa Catarina. Sua rnorfologia e estratigrafia são típicas de uma barreira regressiva. Durante o Holoceno Superior (Últimos 5 ka), a barreira progradou cerca de 5.500 metros, a uma taxa media de 1 ,I mlano. Sua progradação foi determinada por um rebaixamento de aproximadamente 2 m do nível do mar e, principalmente, por uma expressivo aporte de sedimentos arenosos em seu sistema praial, provenientes da plataforma continental adjacente. Nos Últimos 3.500 metros de progradaHo da barreira, ocorridos nos Últimos 3.1 ka, cerca de 60 cordões de dunas frontais foram formados. O intervalo de tempo decorrido entre a formação de dois cordões sucessivos foi de aproximadamente 52 anos. O estudo das propriedades granulométricas do sistema praia-duna atual e de dois dos cordões antigos de dunas frontais, denominados cordões intermediArio e interno, e formados, respectivamente, há cerca de 1280 e 3140 anos AP, revelou que, nos Últimos 3 ka não ocorreram variações significativas destas propriedades. Esta não variação, no tempo, das propriedades granulométricas é atribuída a natureza policíclica do estoque de areia consumido na progradação da barreira e a sua manutenção como fonte de sedimentos durante a progradação, elou a uma relativa constância, nos últimos 3 ka, das condições dinâmicas gerais dos sistema praia-duna atual da enseada da Pinheira. O estudo comparativo entre os diferentes sub-ambientes, ou zonas do sistema praia-duna atual (face da praia, berma e duna frontal), mostrou que o desvio padrão e a assimetria são potencialmente importantes na distinção entre depdsitos eolicos (dunas frontais) e praiais (face da praia) da barreira.The coastal barrier of Pinheira is located in the South-Central coast of Santa Catarina State. Its morphology and stratigraphy are typical of a regressive barrier. During the Late Holocene (last 5 ka) the barrier has prograded approximately 5,500 meters, under and average rate of 1.1 mear. Its progradation was determined by a sea-level fall of 2 rneters and mainly due to an expressive transference of sands from the adjacent continental shelf into the beach system of the barrier. In the last 3,500 rneters of progradation, occurred in the last 3,1 ka, approximately 60 foredune ridges were forrned, each ridge corresponding, in average, to a time interval of 52 years. The study of the granulometric properties of the modern beach-dune system, and of two old foredune ridges called intermediate and inner ridges, respectively formed at 1280 and 3140 years BP, has demonstrated that in the last 3,1 ka this properties has not changed significantly. These constant granulometric properties are being explained by the policyclic nature of the sands used for barrier progradation and its maintenance as source of sediments during progradation, andlor by none or even very short variation of the general dynamic conditions of the modern beach-dune system of the Pinheira em bayment. The comparative study between the sub-environments or zones of the modern beach-dune system (beach face, berm and foredune) has showed that standard deviation and skewness are potentially important on t he distinction between aeolian (foredunes) and beach (beach face) deposits.application/pdfporGeologia marinhaSedimentologia costeiraPinheira, Praia da (SC)Variações das propriedades granulométricas dos sedimentos da Barreira Costeira da Pinheira (SC) durante a sua progradação no holoceno superiorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2004mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000462505.pdf000462505.pdfTexto completoapplication/pdf9526276http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/4970/1/000462505.pdfac38f72896d1f07264fd425cfae9412eMD51TEXT000462505.pdf.txt000462505.pdf.txtExtracted Texttext/plain95576http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/4970/2/000462505.pdf.txtdeb9c86224f61c46d76cd6a619675bafMD52THUMBNAIL000462505.pdf.jpg000462505.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1325http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/4970/3/000462505.pdf.jpg7cf9946a108010395d99f82d7fdf3f49MD5310183/49702018-10-08 08:37:53.366oai:www.lume.ufrgs.br:10183/4970Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-08T11:37:53Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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