Modelos para dispersão de javalis (Sus scrofa)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Joice Chaves
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/206384
Resumo: Com ampla distribuição geográfica, nativo da Europa, de f acil adaptação aos mais distintos ambientes e com alimentação diversificada, o javali (Sus scrofa) tem causado sérios danos econômicos nos países em que foi introduzido. Na busca por alimentos, fuçam o solo destruindo plantações. No Brasil o problema se agrava devido a ausência de predadores naturais e à rápida reprodução que estabelece populações numerosas. Além das perdas na produção, os javalis podem disseminar doenças como aftosa, tuberculose, brucelose, leptospirose, entre outras zoopatias [8]. Diante desse cenário, os orgãos públicos responsáveis têm promovido discussões sobre medidas possíveis e viáveis que controlem o crescimento dessa espécie no Brasil. Neste trabalho vamos propor um modelo matemático visando descrever a dinâmica espaço-temporal dos javalis a partir da introdução em um novo habitat. Usando um modelo estruturado por idade, discreto no tempo e no espaço, analisamos o crescimento e movimentação dos indivíduos em ambientes com diferentes disponibilidade de recursos. Para tal modelo usamos Rede de Mapas Acoplados na qual supomos que a dinâmica da população ocorre em dois estágios: um estágio sedentário, em que ocorre o crescimento do número de indivíduos em cada bando e, um estágio de dispersão no qual ocorre a movimentação espacial e criação de novos bandos através da saída de indivíduos jovens que se instalam em outros sítios. Para a fase de dispersão consideramos os principais aspectos que influenciam a movimentação dos javalis (água, comida e abrigo). Observamos que as populações totais mais numerosas correspondem aos núcleos de redistribuição com taxia. Finalmente, estudamos os efeitos da caça sobre a dinâmica da população.
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