Desenvolvimento do processamento por pirólise rápida de resíduos ligno-celulósicos para melhoria do bio-óleo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raymundo, Lucas Manique
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/255321
Resumo: A agroindústria do Brasil gera anualmente cerca de 330 milhões de toneladas de biomassas residuais, materiais que por vezes não possuemaplicação. A Pirólise é um processopropostopara o tratamento e agregação de valoraos resíduos agrícolas. Setrata da degradaçãotérmica da biomassa na ausência adição de oxigêniona atmosferareativa,onde a biomassaé desvolatilizadae convertida em carvão (biochar), produtos líquidos e gases combustíveis. A geração de líquido(bio-óleo) é o quediferencia a pirólise dastecnologias de carbonização e gaseificação, é um produto economicamente interessanteporque pode ser armazenado etem potencial para seraplicado como precursor de combustíveisou comofontede químicose outrosprodutosde maior valor agregado. Omaior desafio para autilizaçãodatecnologiadepirólisena conversãode resíduosestájustamente emencontrar a aplicação de seus produtos líquidos,uma vez que são uma misturacomplexa e instável. No presente trabalho, foram propostase estudadas técnicas demelhoria dosprodutos de pirólise rápida em reator de leito fluidizadoatravés de modificações do processo. Nos primeiros quatroestudos se objetivou aprimorara estabilidadeda fração orgânica do bio-óleo através da redução de seu teor de oxigênio, pensando em suaaplicação posterior como precursor de combustíveis renováveis. Noúltimo estudo foi demonstradaumatécnica de aprimoramento do bio-óleo através da sua separação emfrações,para as quaissão previstas outras aplicações. Nos doisprimeiros estudos foi desenvolvido o processo de craqueamento térmico dos vapores depirólise de capim e casca de arroz em temperaturasentre 500°Ce 750°C, utilizando ainda o carvão produzido comoum catalisador. Chegou-se a umaredução doteor de oxigêniodo bio-óleodecerca de 40% em massa para 20%em massa, porém aocustode uma redução de rendimento de bio-óleo de 20% a 30% da massa de biomassa para cerca de 10%. No terceiro estudo foi experimentada a co-alimentação de compostos de cálcio (CaO, Ca(OH)2 e Ca(COOH)2) com biomassa, com a ideia de modificar a atmosfera reativa de pirólise com a sorção de CO2 e liberação de H2O, H2 e CO pela reação dos compostos co-alimentados. Novamente foram gerados bio-óleos com cerca de 20% em massa de oxigênio e com rendimentos da ordem de 10% da massa de biomassa, o que foi possível em temperaturas menores do que no craqueamento térmico, mas com uma adição de complexidade ao processo devido à adição dos compostos à biomassa e a mistura do biochar com outros produtos sólidos. No quarto estudo apresentado foi realizado o craqueamento catalítico ex-situ dos vapores de biomassa, ou seja, em um reator secundário situado após a separação de biochar. Nesse caso foi possível produzir bio-óleo rico em hidrocarbonetos aromáticos, principalmente benzeno, tolueno e xilenos que compõem até 80% do bio-óleo, sendo que seu teor de oxigênio foi estimado como inferior a 4% em massa e o rendimento de 5% a 8%. As tecnologias estudadas atingiram o objetivo de desoxigenação do bio-óleo, entretanto o rendimento de bio-óleo foi reduzido e sabe-se que é fator crítico para a viabilidade econômica do processamento por pirólise. Sendo assim, no último estudo foi demonstrada uma separação em linha de frações de bio-óleos oxigenados, obtidos em maior rendimento. Utilizando uma coluna para condensação fracionada, a técnica permitiu demonstrar a separação de frações de bio-óleo com menores perdas de compostos orgânicos com a formação de coque, com apenas 5% de perdas em comparação aos 50% observados na destilação fracionada de bio-óleo. Ainda, o processo demonstrado é interessante, pois abre a possibilidade de aproveitamento do calor do processo de pirólise como recurso de aprimoramento dos produtos, onde, com maior desenvolvimento, as frações geradas podem ser fontes de açúcares, compostos para resinas, ácidos orgânicos etc. Como próximos passos estão previstas as avaliações técnicas e econômicas dos processos estudados nesta tese, além de outros estudados pelo grupo de pesquisa, para definição de quais tecnologias serão desenvolvidas mais intensamente e, ou, em escala piloto.
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Omaior desafio para autilizaçãodatecnologiadepirólisena conversãode resíduosestájustamente emencontrar a aplicação de seus produtos líquidos,uma vez que são uma misturacomplexa e instável. No presente trabalho, foram propostase estudadas técnicas demelhoria dosprodutos de pirólise rápida em reator de leito fluidizadoatravés de modificações do processo. Nos primeiros quatroestudos se objetivou aprimorara estabilidadeda fração orgânica do bio-óleo através da redução de seu teor de oxigênio, pensando em suaaplicação posterior como precursor de combustíveis renováveis. Noúltimo estudo foi demonstradaumatécnica de aprimoramento do bio-óleo através da sua separação emfrações,para as quaissão previstas outras aplicações. Nos doisprimeiros estudos foi desenvolvido o processo de craqueamento térmico dos vapores depirólise de capim e casca de arroz em temperaturasentre 500°Ce 750°C, utilizando ainda o carvão produzido comoum catalisador. Chegou-se a umaredução doteor de oxigêniodo bio-óleodecerca de 40% em massa para 20%em massa, porém aocustode uma redução de rendimento de bio-óleo de 20% a 30% da massa de biomassa para cerca de 10%. No terceiro estudo foi experimentada a co-alimentação de compostos de cálcio (CaO, Ca(OH)2 e Ca(COOH)2) com biomassa, com a ideia de modificar a atmosfera reativa de pirólise com a sorção de CO2 e liberação de H2O, H2 e CO pela reação dos compostos co-alimentados. Novamente foram gerados bio-óleos com cerca de 20% em massa de oxigênio e com rendimentos da ordem de 10% da massa de biomassa, o que foi possível em temperaturas menores do que no craqueamento térmico, mas com uma adição de complexidade ao processo devido à adição dos compostos à biomassa e a mistura do biochar com outros produtos sólidos. No quarto estudo apresentado foi realizado o craqueamento catalítico ex-situ dos vapores de biomassa, ou seja, em um reator secundário situado após a separação de biochar. Nesse caso foi possível produzir bio-óleo rico em hidrocarbonetos aromáticos, principalmente benzeno, tolueno e xilenos que compõem até 80% do bio-óleo, sendo que seu teor de oxigênio foi estimado como inferior a 4% em massa e o rendimento de 5% a 8%. As tecnologias estudadas atingiram o objetivo de desoxigenação do bio-óleo, entretanto o rendimento de bio-óleo foi reduzido e sabe-se que é fator crítico para a viabilidade econômica do processamento por pirólise. Sendo assim, no último estudo foi demonstrada uma separação em linha de frações de bio-óleos oxigenados, obtidos em maior rendimento. Utilizando uma coluna para condensação fracionada, a técnica permitiu demonstrar a separação de frações de bio-óleo com menores perdas de compostos orgânicos com a formação de coque, com apenas 5% de perdas em comparação aos 50% observados na destilação fracionada de bio-óleo. Ainda, o processo demonstrado é interessante, pois abre a possibilidade de aproveitamento do calor do processo de pirólise como recurso de aprimoramento dos produtos, onde, com maior desenvolvimento, as frações geradas podem ser fontes de açúcares, compostos para resinas, ácidos orgânicos etc. Como próximos passos estão previstas as avaliações técnicas e econômicas dos processos estudados nesta tese, além de outros estudados pelo grupo de pesquisa, para definição de quais tecnologias serão desenvolvidas mais intensamente e, ou, em escala piloto.Brazil's agribusinessgenerates approximately 330,000,000 tons of residualbiomass annually, resources thatsometimes havenoapplication and are discardedirregularly. Pyrolysis processing is proposed to treatand add valueto agricultural waste.In this process biomass thermally degraded without the addition of oxygen in the reactive atmosphere, it is devolatilizedand converted intocharcoal(biochar), liquid products and combustible gases. The generation ofa liquid product (bio-oil) is what differentiates pyrolysis from carbonizationand gasificationtechnologies, it is an economically attractive productbecause it canbe stored and hasthe potential tobe used as a fuel precursor or as a source of chemicalsand other value-addedproducts. Thebiggestchallenge for pyrolysis technologyto be feasiblein converting wasteis precisely to find the application ofits liquidproducts, since they are a complexand unstablemixture. In the present work, upgrading techniques for fast pyrolysis products were studied andproposed, comprising process modificationsin afluidized bed system.In the first four studies, the objective was to improve the stability of the organic fraction of bio-oil by reducing its oxygen content, aiming at its subsequent application as a precursor to renewable fuels. In the laststudy, however, atechnique was demonstrated forthe improvement of regularbio-oil through its separation in fractions, for which different applications are intended.In the first two studies, a thermalcracking process for switchgrass and ricehuskpyrolysis vaporswasdeveloped, operating attemperaturesbetween 500 ° C and 750° C, and also using the produced biochar as a catalyst. A reduction in bio-oil oxygencontent from about 40wt%to 20wt% wasachieved, but at the cost of areduction inbio-oil yield from 20% to 30% from biomass to about 10% from biomass. In the third study, co-feeding of calcium compounds (CaO, Ca(OH)2 and Ca(COOH)2) with biomass was experimented with the idea of modifying the reactive pyrolysis atmosphere through CO2 sorption and H2O, H2 and CO release via reaction of co-fed compounds. Again bio-oils were generated with an oxygen content of about 20wt% and with yields of ca. 10% from biomass, which was possible at lower temperatures than in thermal cracking, but with added complexity to the process due to an extra step for the addition of compounds to biomass and the mixing of biochar with other solid products. In the fourth study, ex-situ catalytic cracking of biomass vapors was carried out in a secondary reactor located downstream from the separation of biochar. In this case it was possible to produce bio-oils that were rich in aromatic hydrocarbons, mainly benzene, toluene and xylenes, which make up up to 80% of the bio-oil. The oxygen content of said bio-oils was estimated to be less than 4wt% and the bio-oil yield was 5% to 8%. The studied technologies achieved the goal of deoxygenating bio-oils, however bio-oil yield was reduced, and it is known that it is a critical factor for pyrolysis processing to be economically viable. Thus, in the last study, an online separation for oxygenated bio-oils, those obtained in higher yields, was demonstrated. Using a column for fractional condensation, the technique demonstrated the separation of bio-oil fractions with reduced losses of organic compounds as bottoms and coke, with only 5% of losses compared to the 50% observed in the fractional distillation of bio-oil. Furthermore, the demonstrated process is interesting because it opens the possibility of using pyrolysis process heat as a resource for product improvement, where, with further developments, the fractions generated can be sources of sugars, compounds for resins, organic acids, etc. The next steps are the technical and economic evaluations of the processes studied in this thesis, in addition to others studied by the research group, to define which technologies will be developed more extensively and on a pilot scale.application/pdfporPiróliseBiomassa lignocelulósicaBio-óleoDesenvolvimento do processamento por pirólise rápida de resíduos ligno-celulósicos para melhoria do bio-óleoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPrograma de Pós-Graduação em Engenharia QuímicaPorto Alegre, BR-RS2022doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001162362.pdf.txt001162362.pdf.txtExtracted Texttext/plain299776http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255321/2/001162362.pdf.txt5e12a13fe12d3116dfda64d1fd853042MD52ORIGINAL001162362.pdfTexto completoapplication/pdf4573164http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255321/1/001162362.pdf4c1ccc12a4ddd85bd4f1544d0e940608MD5110183/2553212023-03-05 03:23:20.94973oai:www.lume.ufrgs.br:10183/255321Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-03-05T06:23:20Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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