Avaliação da eficiência reprodutiva em bovinos de corte após a utilização da inseminação artificial seguida da transferência de embriões produzidos in vitro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/198340 |
Resumo: | A associação da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) e a transferência de embriões em tempo fixo (TETF) possui um potencial para aumentar a eficiência reprodutiva em bovinos de corte. Este estudo avaliou o desempenho reprodutivo em bovinos de corte após a IATF seguida da TETF de embriões PIV no início da estação reprodutiva. Um total de 474 fêmeas Bos taurus multíparas não lactantes foram sincronizadas pela administração IM de 2 mg de benzoato de estradiol e a inserção intravaginal de um dispositivo de liberação de progesterona com 1 g no D-11, o qual foi removido no D-2, seguido pela administração IM de 0,48 mg de cloprostenol sódico, 400 UI de eCG e 0,5 mg de cipionato de estradiol. No Experimento I (sem detecção de estro, ou não DE, n = 387), a IATF foi realizada 48 h depois (D0), enquanto que no Experimento II (após DE, n = 89), a IA foi realizada 12 h após o início do estro, com a IATF das fêmeas remanescentes 48 h após a remoção do inserto intravaginal (D0). Blastocistos no Dia 7 de desenvolvimento produzidos por FIV a partir de oócitos derivados de abatedouro de fêmeas de corte foram transferidos individualmente (TETF) sete dias após a IATF (D7) para 185/386 e 44/88 fêmeas nos Experimentos I e II, respectivamente, no corno uterino ipsilateral ao corpo lúteo. Em seguida, touros adultos Bos taurus foram introduzidos junto às fêmeas (1:25) até o D90. A determinação da taxa de prenhez após a IATF, a IATF+TETF ou a monta natural, a taxa de gemelaridade e as perdas gestacionais foram realizadas por ultrassonografia e palpação retal nos Dias 30, 60 e 125, com os dados analisados pelo teste do Qui-quadrado (P <0,05). O peso ao nascimento, o peso corporal no Dia 110 e o ganho de peso diário até o Dia 110 foram analisados por ANOVA e ANCOVA, com comparações pareadas pelo teste de Turkey (P <0,05). As taxas de prenhez no D30 foram menores na IATF (104/201, 51,7%) do que no grupo IATF+TETF (125/185, 67,6%) após a não DE (Experimento I), mas foram semelhantes entre os grupos IATF (31/44, 70,5%) e IATF+TETF (30/44, 68,2%) após a DE (Experimento II). As taxas de gêmeos foram menores no grupo IATF sem DE (6/97, 6,2%) que no de IATF+TETF sem DE (41/125, 32,7%), e da IATF com DE (1/30, 3,3%) que no IATF+TETF com DE (13/30, 40,7%), com nenhuma diferença observada nas perdas entre prenhezes simples ou de gêmeos. Os resultados de prenhez total foram semelhantes entre os grupos após o final da estação de reprodução, sendo de 91,5% (184/201) e 90,8% (168/185) para IATF e IATF+TETF sem a DE, e 84,4% (38/45) e 84,1% (37/44) para a IATF e a IATF+TETF com a DE, respectivamente. As perdas gestacionais foram maiores após a IATF+TETF sem a DE (27/126, 21,4%) do que a IATF+TETF com a DE (3/30, 10,0%), e da IATF com (2/32, 6,3%) ou sem a DE (9/104, 8,7%), sem diferenças observadas nas perdas entre prenhezes simples e gemelares. O grupo IATF+TETF com a DE apresentou um maior número de fetos por serviço (0,89) ou por fêmea prenhe (1,44) do que o grupo IATF+TETF sem a DE (0,69 ou 1,30, respectivamente), enquanto que o grupo IATF após a DE foi maior que o grupo IATF sem DE em número de fetos por serviço (0,69 vs. 0,50) mas não por fêmea prenhe (1,03 vs. 1,05), sendo ambos os valores inferiores aos da IATF+TETF. Mais terneiros nasceram por serviço (12-18%) e por fêmea a termo (9-28%) no programa IATF+TETF do que o IATF sozinho. Terneiros gêmeos nasceram 12,5 dias mais cedo, pesando 33% a menos e tiveram uma mortalidade neonatal 25% maior que os nascidos de prenhezes simples. Contudo, os ganhos de peso diário até o D110 após o nascimento foram similares entre os grupos, variando de 710 ± 27 a 784 ± 15 g/dia. Em resumo, a detecção de estro aumentou a taxa de prenhez após a IATF e a taxa de gêmeos após IATF+TETF, enquanto o uso da TETF após a IATF com a não DE também aumentou as taxas de prenhez e de gemelaridade. Mais terneiros foram produzidos utilizando o programa IATF+TETF do que o IATF sozinho, com terneiros gêmeos nascendo mais cedo, mais leves e com maior mortalidade neonatal que os terneiros de prenhezes simples, mas os ganhos diários de peso corporal até o D110 após o nascimento foram similares entre os grupos. A combinação da IATF e da TETF pode ser mais oportuna para programas reprodutivos com não DE, enquanto o uso da IATF+TETF após a DE pode aumentar a prolificidade e performance reprodutiva. A viabilidade econômica da utilização de IATF+TETF ainda está sob avaliação, por meio da avaliação das taxas de ganho de peso pós-parto e dos pesos corporais ao desmame entre os grupos. |
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No Experimento I (sem detecção de estro, ou não DE, n = 387), a IATF foi realizada 48 h depois (D0), enquanto que no Experimento II (após DE, n = 89), a IA foi realizada 12 h após o início do estro, com a IATF das fêmeas remanescentes 48 h após a remoção do inserto intravaginal (D0). Blastocistos no Dia 7 de desenvolvimento produzidos por FIV a partir de oócitos derivados de abatedouro de fêmeas de corte foram transferidos individualmente (TETF) sete dias após a IATF (D7) para 185/386 e 44/88 fêmeas nos Experimentos I e II, respectivamente, no corno uterino ipsilateral ao corpo lúteo. Em seguida, touros adultos Bos taurus foram introduzidos junto às fêmeas (1:25) até o D90. A determinação da taxa de prenhez após a IATF, a IATF+TETF ou a monta natural, a taxa de gemelaridade e as perdas gestacionais foram realizadas por ultrassonografia e palpação retal nos Dias 30, 60 e 125, com os dados analisados pelo teste do Qui-quadrado (P <0,05). O peso ao nascimento, o peso corporal no Dia 110 e o ganho de peso diário até o Dia 110 foram analisados por ANOVA e ANCOVA, com comparações pareadas pelo teste de Turkey (P <0,05). As taxas de prenhez no D30 foram menores na IATF (104/201, 51,7%) do que no grupo IATF+TETF (125/185, 67,6%) após a não DE (Experimento I), mas foram semelhantes entre os grupos IATF (31/44, 70,5%) e IATF+TETF (30/44, 68,2%) após a DE (Experimento II). As taxas de gêmeos foram menores no grupo IATF sem DE (6/97, 6,2%) que no de IATF+TETF sem DE (41/125, 32,7%), e da IATF com DE (1/30, 3,3%) que no IATF+TETF com DE (13/30, 40,7%), com nenhuma diferença observada nas perdas entre prenhezes simples ou de gêmeos. Os resultados de prenhez total foram semelhantes entre os grupos após o final da estação de reprodução, sendo de 91,5% (184/201) e 90,8% (168/185) para IATF e IATF+TETF sem a DE, e 84,4% (38/45) e 84,1% (37/44) para a IATF e a IATF+TETF com a DE, respectivamente. 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Contudo, os ganhos de peso diário até o D110 após o nascimento foram similares entre os grupos, variando de 710 ± 27 a 784 ± 15 g/dia. Em resumo, a detecção de estro aumentou a taxa de prenhez após a IATF e a taxa de gêmeos após IATF+TETF, enquanto o uso da TETF após a IATF com a não DE também aumentou as taxas de prenhez e de gemelaridade. Mais terneiros foram produzidos utilizando o programa IATF+TETF do que o IATF sozinho, com terneiros gêmeos nascendo mais cedo, mais leves e com maior mortalidade neonatal que os terneiros de prenhezes simples, mas os ganhos diários de peso corporal até o D110 após o nascimento foram similares entre os grupos. A combinação da IATF e da TETF pode ser mais oportuna para programas reprodutivos com não DE, enquanto o uso da IATF+TETF após a DE pode aumentar a prolificidade e performance reprodutiva. A viabilidade econômica da utilização de IATF+TETF ainda está sob avaliação, por meio da avaliação das taxas de ganho de peso pós-parto e dos pesos corporais ao desmame entre os grupos.The association of timed artificial insemination (TAI) and timed embryo transfer (TET) has the potential to increase reproductive efficiency in beef cattle. This study evaluated reproductive performance in beef cattle after TAI followed by TET of IVP embryos at the onset of the breeding season. A total of 476 multiparous non-suckling Bos taurus females were estrous synchronized by the IM administration of 2 mg estradiol benzoate and the insertion of a 1 g intravaginal progesterone release device on D-11, which was removed on D-2, followed by the IM administration of 0.48 mg sodium cloprostenol, 400 IU eCG, and 0.5 mg estradiol cypionate. In Experiment I (no heat detection, or no HD, n=387), TAI was carried out 48 h later (D0), whereas in Experiment II (after HD, n=89), AI was performed 12 h after the onset of estrus up to 48 h after intravaginal insert removal, when remaining females were inseminated (D0). Day-7 blastocysts produced by IVF from abattoir-derived oocytes from beef cattle were individually transferred (TET) seven days after TAI (D7) to 186/387 and 44/89 females in Experiments I and II, respectively, into the uterine horn ipsilateral to the corpus luteum. Then, fertile mature Bos taurus bulls were introduced into the female herds (1:25) up to D90. Determination of pregnancy outcome after TAI, TAI+TET or natural mating, twinning rates, and pregnancy losses were performed by ultrasonography and rectal palpation on D30, D60 and D125, with data were analyzed by the Chi-square test (P<0.05). Birth weights, body weights at D110 and daily body weight gains up to D110 were analyzed by ANOVA and ANCOVA, with pairwise comparisons performed by the Tukey test (P <0.05). Pregnancy rates on D30 were lower in TAI (104/201, 51.7%) than TAI+TET group (126/186, 67.7%) after no HD (Experiment I), but were similar between TAI (32/45, 71.1%) and TAI+TET (30/44, 68.2%) groups after HD (Experiment II).Twinning rates were lower in TAI groups with no HD (6/97, 6,2%) and after HD (1/30, 3,3%) than TAI+TET groups with either no HD (41/125, 32,7%) or with HD (13/30, 40,7%). Overall pregnancy outcomes were similar between groups after the end of the breeding season, being 90.0% (181/201) and 90.3% (168/186) for TAI and TAI+TET with no HD, and 84.4% (38/45) and 84.1% (37/44) for TAI and TAI+TET after HD. Pregnancy losses were higher after TAI+TET with no HD (27/126, 21.4%) than TAI+TET after HD (3/30, 10.0%), and TAI with (2/32, 6.3%) or without (9/104, 8.7%) HD, with no differences observed in losses between singleton- and twin-bearing pregnancies. The TAI+TET group after HD had higher number of fetuses per served (0.89) or per pregnant (1.44) female than TAI+TET with no HD (0.69 or 1.30, respectively), whereas the TAI group after HD was higher than the TAI group with no HD in number of fetuses per served (0.69 vs. 0.50) but not per pregnant female (1.03 vs. 1.05), with both being lower than the TAI+TET groups. More calves were born per service (12-18%) and per term female (9-28%) in the TAI+TET scheme than TAI alone. Twin calves were born 12.5 days earlier, weighed 33% less and had 25% higher neonatal mortality than singleton calves. However, daily weight gains up to D110 after birth were similar between groups, ranging from 710 ± 27 to 784 ± 15 g/day. In summary, heat detection increased pregnancy rates after TAI and twinning rates after TAI+TET, whereas the use of TET after TAI with no HD also increased pregnancy and twinning rates. More calves were produced using the TAI+TET scheme than TAI alone, with twin calves were born earlier, lighter and had higher neonatal mortality than singleton calves, but daily body weight gains up to D110 after birth were similar between groups. The combination of TAI and TET may be more advisable for reproductive schemes with no HD, whereas the TAI+TET use after HD may increase prolificacy and reproductive performance. The economics of the use of TAI+TET is still under evaluation, by assessing, and post-natal weight gain rates and body weights at weaning between groups.application/pdfporDesempenho reprodutivoInseminação artificial em tempo fixo (IATF)Transferência embrionáriaBovinosArtificial inseminationEmbryoBovineBiotechnologies of reproductionAvaliação da eficiência reprodutiva em bovinos de corte após a utilização da inseminação artificial seguida da transferência de embriões produzidos in vitroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasPorto Alegre, BR-RS2018mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001099183.pdf.txt001099183.pdf.txtExtracted Texttext/plain140342http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/198340/2/001099183.pdf.txtf92a097b69b1047e5aac0be6c9b01970MD52ORIGINAL001099183.pdfTexto completoapplication/pdf759799http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/198340/1/001099183.pdfd12ecf4eee8d8122532817b015f28aaeMD5110183/1983402019-08-24 02:31:27.871389oai:www.lume.ufrgs.br:10183/198340Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-08-24T05:31:27Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A associação da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) e a transferência de embriões em tempo fixo (TETF) possui um potencial para aumentar a eficiência reprodutiva em bovinos de corte. Este estudo avaliou o desempenho reprodutivo em bovinos de corte após a IATF seguida da TETF de embriões PIV no início da estação reprodutiva. Um total de 474 fêmeas Bos taurus multíparas não lactantes foram sincronizadas pela administração IM de 2 mg de benzoato de estradiol e a inserção intravaginal de um dispositivo de liberação de progesterona com 1 g no D-11, o qual foi removido no D-2, seguido pela administração IM de 0,48 mg de cloprostenol sódico, 400 UI de eCG e 0,5 mg de cipionato de estradiol. No Experimento I (sem detecção de estro, ou não DE, n = 387), a IATF foi realizada 48 h depois (D0), enquanto que no Experimento II (após DE, n = 89), a IA foi realizada 12 h após o início do estro, com a IATF das fêmeas remanescentes 48 h após a remoção do inserto intravaginal (D0). Blastocistos no Dia 7 de desenvolvimento produzidos por FIV a partir de oócitos derivados de abatedouro de fêmeas de corte foram transferidos individualmente (TETF) sete dias após a IATF (D7) para 185/386 e 44/88 fêmeas nos Experimentos I e II, respectivamente, no corno uterino ipsilateral ao corpo lúteo. Em seguida, touros adultos Bos taurus foram introduzidos junto às fêmeas (1:25) até o D90. A determinação da taxa de prenhez após a IATF, a IATF+TETF ou a monta natural, a taxa de gemelaridade e as perdas gestacionais foram realizadas por ultrassonografia e palpação retal nos Dias 30, 60 e 125, com os dados analisados pelo teste do Qui-quadrado (P <0,05). O peso ao nascimento, o peso corporal no Dia 110 e o ganho de peso diário até o Dia 110 foram analisados por ANOVA e ANCOVA, com comparações pareadas pelo teste de Turkey (P <0,05). As taxas de prenhez no D30 foram menores na IATF (104/201, 51,7%) do que no grupo IATF+TETF (125/185, 67,6%) após a não DE (Experimento I), mas foram semelhantes entre os grupos IATF (31/44, 70,5%) e IATF+TETF (30/44, 68,2%) após a DE (Experimento II). As taxas de gêmeos foram menores no grupo IATF sem DE (6/97, 6,2%) que no de IATF+TETF sem DE (41/125, 32,7%), e da IATF com DE (1/30, 3,3%) que no IATF+TETF com DE (13/30, 40,7%), com nenhuma diferença observada nas perdas entre prenhezes simples ou de gêmeos. Os resultados de prenhez total foram semelhantes entre os grupos após o final da estação de reprodução, sendo de 91,5% (184/201) e 90,8% (168/185) para IATF e IATF+TETF sem a DE, e 84,4% (38/45) e 84,1% (37/44) para a IATF e a IATF+TETF com a DE, respectivamente. As perdas gestacionais foram maiores após a IATF+TETF sem a DE (27/126, 21,4%) do que a IATF+TETF com a DE (3/30, 10,0%), e da IATF com (2/32, 6,3%) ou sem a DE (9/104, 8,7%), sem diferenças observadas nas perdas entre prenhezes simples e gemelares. O grupo IATF+TETF com a DE apresentou um maior número de fetos por serviço (0,89) ou por fêmea prenhe (1,44) do que o grupo IATF+TETF sem a DE (0,69 ou 1,30, respectivamente), enquanto que o grupo IATF após a DE foi maior que o grupo IATF sem DE em número de fetos por serviço (0,69 vs. 0,50) mas não por fêmea prenhe (1,03 vs. 1,05), sendo ambos os valores inferiores aos da IATF+TETF. Mais terneiros nasceram por serviço (12-18%) e por fêmea a termo (9-28%) no programa IATF+TETF do que o IATF sozinho. Terneiros gêmeos nasceram 12,5 dias mais cedo, pesando 33% a menos e tiveram uma mortalidade neonatal 25% maior que os nascidos de prenhezes simples. Contudo, os ganhos de peso diário até o D110 após o nascimento foram similares entre os grupos, variando de 710 ± 27 a 784 ± 15 g/dia. Em resumo, a detecção de estro aumentou a taxa de prenhez após a IATF e a taxa de gêmeos após IATF+TETF, enquanto o uso da TETF após a IATF com a não DE também aumentou as taxas de prenhez e de gemelaridade. Mais terneiros foram produzidos utilizando o programa IATF+TETF do que o IATF sozinho, com terneiros gêmeos nascendo mais cedo, mais leves e com maior mortalidade neonatal que os terneiros de prenhezes simples, mas os ganhos diários de peso corporal até o D110 após o nascimento foram similares entre os grupos. A combinação da IATF e da TETF pode ser mais oportuna para programas reprodutivos com não DE, enquanto o uso da IATF+TETF após a DE pode aumentar a prolificidade e performance reprodutiva. A viabilidade econômica da utilização de IATF+TETF ainda está sob avaliação, por meio da avaliação das taxas de ganho de peso pós-parto e dos pesos corporais ao desmame entre os grupos. |
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