O carvão da jazida de Morungava-RS: caracterização petrográfica, química e tecnológica das camadas de carvão do poço de exploração CBM 001-MO-RS
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/150262 |
Resumo: | Considerando a crescente demanda por energia e tendo em vista uma matriz diversificada, faz-se necessário o estudo das jazidas carboníferas não exploradas, como é o caso da Jazida de Morungava, em cujas últimas pesquisas datam da década de 1980. A jazida situa-se no nordeste do estado do Rio Grande do Sul, com uma área de abrangência de cerca de 250km2. Realizou-se um poço exploratório para estudar o carvão e avaliar a economicidade da jazida, por meio de caracterização petrográfica, química e tecnológica das camadas obtidas no poço CBM 001-MO-RS, que atingiu a profundidade de 387,70m, uma espessura cumulativa de carvão de 9,22m. Identificou-se 6 camadas de carvão, das quais obteve-se 27 amostras. Para caracterizar as amostras, realizou-se: descrições de litotipos do carvão, refletância da vitrinita, contagem de macerais, análises imediatas, poder calorífico superior, enxofre total, difração de raios-X e teste de beneficiamento. O litotipo carvão fosco é predominante nas amostras, com um rank variando de carvão betuminoso alto volátil A à antracito.As amostras, estão afetadas progressivamente por intrusão vulcânica sotoposta. O grupo maceral vitrinita predomina nos carvões na porção inferior, enquanto inertinita predomina na superior. Matéria mineral apresenta uma tendência de aumento da base para o topo. Os carvões apresentaram altos teores de cinza (>50%m.b.s.), matéria volátil (6,04-30,69%m.b.s), enxofre (0,20-2,88%m) e poder calorífico superior (777-4.732Kcal/Kg). Ocorre um predomínio mineralógico de quartzo, caulinita, e illita. A maioria das camadas são classificadas como rocha carbonosa (>50% cinza/b.s.). Em ensaios de beneficiamento foi observado um baixo rendimento (<7%vol.), na obtenção de produtos nobres. |
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Simão, GustavoKalkreuth, Wolfgang Dieter2016-12-22T02:18:58Z2016http://hdl.handle.net/10183/150262001008505Considerando a crescente demanda por energia e tendo em vista uma matriz diversificada, faz-se necessário o estudo das jazidas carboníferas não exploradas, como é o caso da Jazida de Morungava, em cujas últimas pesquisas datam da década de 1980. A jazida situa-se no nordeste do estado do Rio Grande do Sul, com uma área de abrangência de cerca de 250km2. Realizou-se um poço exploratório para estudar o carvão e avaliar a economicidade da jazida, por meio de caracterização petrográfica, química e tecnológica das camadas obtidas no poço CBM 001-MO-RS, que atingiu a profundidade de 387,70m, uma espessura cumulativa de carvão de 9,22m. Identificou-se 6 camadas de carvão, das quais obteve-se 27 amostras. Para caracterizar as amostras, realizou-se: descrições de litotipos do carvão, refletância da vitrinita, contagem de macerais, análises imediatas, poder calorífico superior, enxofre total, difração de raios-X e teste de beneficiamento. O litotipo carvão fosco é predominante nas amostras, com um rank variando de carvão betuminoso alto volátil A à antracito.As amostras, estão afetadas progressivamente por intrusão vulcânica sotoposta. O grupo maceral vitrinita predomina nos carvões na porção inferior, enquanto inertinita predomina na superior. Matéria mineral apresenta uma tendência de aumento da base para o topo. Os carvões apresentaram altos teores de cinza (>50%m.b.s.), matéria volátil (6,04-30,69%m.b.s), enxofre (0,20-2,88%m) e poder calorífico superior (777-4.732Kcal/Kg). Ocorre um predomínio mineralógico de quartzo, caulinita, e illita. A maioria das camadas são classificadas como rocha carbonosa (>50% cinza/b.s.). Em ensaios de beneficiamento foi observado um baixo rendimento (<7%vol.), na obtenção de produtos nobres.Considering the growing demand for energy and with a view to a diverse energy matrix, it is necessary to study the coal deposits not or little exploited, such as the Morungava coalfield, where the latest research is dating back to the 1980s. The Coalfield is located in the northeast of Rio Grande do Sul State, Brazil. The present study characterizes coal seams obtained from borehole CBM 001-MO-RS, which reached a depth of 387,70 m. 6 coal seams were identified, with a cumulative coal thickness of 9,22 m, from which 27 coal samples were taken for analyses. The following methods were applied: lithotype description, vitrinite reflectance measurement, maceral analyses, proximate analysis, calorific value analysis, sulphur determination, x-ray diffraction and beneficiation tests. The lithotype dull coal is prevalent in the samples. Coal rank ranges from high volatile bituminous A coal to anthracite, with samples progressively affected by an overlying volcanic intrusion. The vitrinite maceral group dominates the coals in the lower portion, whereas inertinite prevails at the top. The coals show high ash content (> 40 wt.% d.f.). Volatile matter ranges from 6.04 to 30.69 wt.% d.f,,sulfur ranges from 0.20 to 2.88 wt.%, and gross calorific values range from 777 - 4732 Kcal/kg). There is a predominance of quartz, kaolinite and illite in the mineral fraction. Beneficiation tests indicate a very low yield in better quality, low ash coal. Most of the coal seams are classified as carbonaceous rock (> 50% Ash/d.f.).application/pdfporJazida gravatai-morungavaJazida de carvaoViabilidade econômicaParaná, Bacia doParaná basinMorungava coalfieldCoal characterizationPetrologyCoal beneficiationO carvão da jazida de Morungava-RS: caracterização petrográfica, química e tecnológica das camadas de carvão do poço de exploração CBM 001-MO-RSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2016mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001008505.pdf001008505.pdfTexto completoapplication/pdf4884654http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/150262/1/001008505.pdf1c3ef9933d828de54a80f6129e4f8747MD51TEXT001008505.pdf.txt001008505.pdf.txtExtracted Texttext/plain125187http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/150262/2/001008505.pdf.txt59e903226adc27e79f27038cb0857c76MD52THUMBNAIL001008505.pdf.jpg001008505.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1340http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/150262/3/001008505.pdf.jpgb1d1aa32d8eec3c2784fb427fa7d3419MD5310183/1502622018-10-30 07:55:18.22oai:www.lume.ufrgs.br:10183/150262Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-30T10:55:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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