Relação entre a capacidade mecânica da musculatura abdominal e da musculatura do assoalho pélvico, em mulheres continentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/199226 |
Resumo: | O treinamento dos músculos do assoalho pélvico tem sido utilizado na prática clinica com o intuito de fortalecer esta musculatura, a fim de prevenir ou reabilitar condições de incontinência urinária. Protocolos de exercícios que envolvem associação da contração dos músculos do assoalho pélvico a outros grupos musculares, como os abdominais, vêm sendo realizados com o intuito de aumentar a ativação dos músculos do assoalho pélvico. No entanto, discordâncias quanto à existência de uma sinergia, entre a musculatura abdominal e os músculos do assoalho pélvico, e os benefícios deste tipo de treinamento têm sido encontradas na literatura. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo investigar se existe dependência entre a resposta mecânica dos músculos abdominais e a resposta mecânica do assoalho pélvico, em mulheres continentes. A amostra foi composta por 16 mulheres continentes, que realizaram diferentes estratégias de contração máxima e submáxima dos músculos abdominais associado à contração máxima dos músculos do assoalho pélvico. Os dados cinéticos foram coletados através de um dinamômetro de tronco e de um dinamômetro intra-vaginal de forma sincronizada, normalizados pelos respectivos valores das respostas mecânicas máximas (CVMIs) e apresentados em valores percentuais. Para a análise estatística foram utilizados os softwares SPSS 20.0, Matlab (MathWorks), G.*Power 3.1. Os dados cinéticos, em diferentes momentos de cada estratégia, foram comparados com a sua respectiva resposta mecânica máxima através de Testes t de uma amostra. Testes de correlação produto-momento de Pearson foram utilizados para correlacionar os valores percentuais das respostas mecânicas dos músculos do assoalho pélvico com os valores percentuais das respostas mecânicas dos músculos abdominais em momentos simultâneos e vice e versa, e para correlacionar trechos específicos das respostas mecânicas dos músculos do assoalho pélvico com trechos das respostas mecânicas dos músculos abdominais. Para identificar eventuais defasagens temporais entre as respostas mecânicas destes trechos também foram utilizados testes de correlação cruzada. O nível de significância adotado foi de α < 0,05, com correção de Bonferroni quando necessário. Os resultados não indicaram correlação significativa entre os valores percentuais da resposta mecânica dos músculos do assoalho pélvico e a resposta mecânica dos músculos abdominais em momentos simultâneos em nenhuma das estratégias avaliadas, apesar de terem ocorrido correlações, entre fracas e regulares, quando a análise foi realizada em trechos específicos. |
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