Estudos taxonômicos e filogenéticos de fungos boletoides (BOLETALES) no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/187210 |
Resumo: | As regiões tropicais são consideradas importantes hotspots da biodiversidade do planeta. No entanto, o conhecimento da diversidade de fungos, incluindo os fungos boletoides nessas regiões ainda é muito limitado, e muitos estudos ainda devem ser realizados. Fungos boletoides são considerados um agrupamento morfológico não suportado filogeneticamente como monofilético. São representados por macrofungos com basidiomas epígeos, “carnudos” putrescentes, pileado-estipitados, com himenóforo tubular. Para este estudo foram utilizados materiais de herbário assim como novas coletas realizadas em várias localidades do Brasil nos últimos anos. As análises morfológicas e filogenéticas seguiram a metodologia tradicional para macrofungos. Duzentos e trinta e sete espécimes boletoides foram estudados e 104 sequências de DNA foram geradas, sendo 69 da região nrITS e 35 da região nrLSU. Cinquenta e duas espécies de fungos boletoides (representando 15 gêneros) têm registro nas florestas brasileiras. Duas espécies novas de Tylopilus foram descritas para o nordeste brasileiro; uma espécie nova de Fistulinella foi descrita para a Mata Atlântica e o primeiro registro de Fistulinella campinaranae var. scrobiculata foi feito para a Mata Atlântica; uma espécie nova de Singerocomus foi descrita para o Brasil e Singerocomus rubriflavus foi registrado pela primeira vez para o Brasil; uma espécie nova de Gyroporus foi descrita para o extremo sul da Mata Atlântica; uma espécie de Boletellus foi descrita para o nordeste brasileiro. Também foi proposta a sinonímia de Phlebopus brasiliensis com Phlebopus beniensis. Uma lista com dados geográficos e comentários dos fungos boletoides da Mata Atlântica brasileira é apresentada. O trabalho inclui chaves de identificação, fotografias coloridas e ilustrações da maioria das espécies apresentadas. |
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Magnago, Altielys CasaleSilveira, Rosa Mara Borges daNeves, Maria Alice2018-12-19T04:07:19Z2018http://hdl.handle.net/10183/187210001083170As regiões tropicais são consideradas importantes hotspots da biodiversidade do planeta. No entanto, o conhecimento da diversidade de fungos, incluindo os fungos boletoides nessas regiões ainda é muito limitado, e muitos estudos ainda devem ser realizados. Fungos boletoides são considerados um agrupamento morfológico não suportado filogeneticamente como monofilético. São representados por macrofungos com basidiomas epígeos, “carnudos” putrescentes, pileado-estipitados, com himenóforo tubular. Para este estudo foram utilizados materiais de herbário assim como novas coletas realizadas em várias localidades do Brasil nos últimos anos. As análises morfológicas e filogenéticas seguiram a metodologia tradicional para macrofungos. Duzentos e trinta e sete espécimes boletoides foram estudados e 104 sequências de DNA foram geradas, sendo 69 da região nrITS e 35 da região nrLSU. Cinquenta e duas espécies de fungos boletoides (representando 15 gêneros) têm registro nas florestas brasileiras. Duas espécies novas de Tylopilus foram descritas para o nordeste brasileiro; uma espécie nova de Fistulinella foi descrita para a Mata Atlântica e o primeiro registro de Fistulinella campinaranae var. scrobiculata foi feito para a Mata Atlântica; uma espécie nova de Singerocomus foi descrita para o Brasil e Singerocomus rubriflavus foi registrado pela primeira vez para o Brasil; uma espécie nova de Gyroporus foi descrita para o extremo sul da Mata Atlântica; uma espécie de Boletellus foi descrita para o nordeste brasileiro. Também foi proposta a sinonímia de Phlebopus brasiliensis com Phlebopus beniensis. Uma lista com dados geográficos e comentários dos fungos boletoides da Mata Atlântica brasileira é apresentada. O trabalho inclui chaves de identificação, fotografias coloridas e ilustrações da maioria das espécies apresentadas.Tropical regions are considered the greatest biodiversity hotspots of the planet. However, the knowledge about fungi diversity, including boletoid fungi, is still very limited. Boletoid fungi are considered a morphological grouping not supported phylogenetically as monophyletic. They are represented by pileate-stipitate macrofungi with tubular hymenophore, epigial basidiomata, and a putrescent context. For this study was used herbaria collections as well as collections from new field trips in many locations in Brazil in the last years. Morphological and phylogenetic analyses followed the traditional methodology for macrofungi. Two hundred and thirty-seven specimens were studied, and 104 DNA sequences were generated, 69 from the nrITS region and 35 from the nrLSU region. Fifty-two species of boletoid fungi (within 15 genera) occur in the Brazilian forests. Two new species of Tylopilus were described for the Brazilian Northeastern region, one new species of Fistulinella was described for the Atlantic Forest and the first record of Fistulinella campinaranae var. scrobiculata for the Atlantic Forest was registered; a new species of Singerocomus was described and the first record of Singerocomus rubriflavus for Brazil was made; a new species of Gyroporus was described for the south of the Atlantic Forest; a new species of Boletellus was described for the Brazilian Northeastern. The synonymia of Phlebopus brasiliensis with Phlebopus beniensis was proposed. A list with geographic data and comments of boletoid fungi registered in the Brazilian Atlantic Forest is provided. This work also includes identification keys, pictures and illustrations for the majority of the species.application/pdfporAgaricomycetesBasidiomycotaFungos : BasidiomycetesAgaricomycetesTaxonomyNeotropicBoletaceaeEstudos taxonômicos e filogenéticos de fungos boletoides (BOLETALES) no BrasilTaxonomic and phylogenetic studies of boletoid fungi (Boletales) in Brazil info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de BiociênciasPrograma de Pós-Graduação em BotânicaPorto Alegre, BR-RS2018doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001083170.pdf.txt001083170.pdf.txtExtracted Texttext/plain204586http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187210/2/001083170.pdf.txtbbf4e5b49fe5a1f2ea7518958788b81bMD52ORIGINAL001083170.pdfTexto completoapplication/pdf25638606http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187210/1/001083170.pdfab78449bf100399b7f8398892a38e508MD5110183/1872102018-12-20 04:03:35.617411oai:www.lume.ufrgs.br:10183/187210Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-12-20T06:03:35Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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