Atividade biocida de desinfetantes e fitoquímicos frente a fungos isolados de animais silvestres mantidos em centro de recuperação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/89993 |
Resumo: | O estudo teve como objetivos verificar a suscetibilidade in vitro e in uso de diferentes espécies de leveduras oriundas de animais silvestres frente a diferentes desinfetantes existentes no mercado, bem como fitoquímicos. Foram realizados testes de Microdiluição em Caldo (MC) in vitro, com as seguintes leveduras: Candida albicans, C. catenulata, C. guilliermondii, C. ciferri, C. famata, C. globosa, C. intermedia, C. sphaerica, Trichosporon assahii, Rhodotorula sp., Geotrichum klebahnii e Cryptococcus laurentii, frente a Hipoclorito de Sódio, Pinho, Quaternário de Amônio, Digluconato de clorexidina, Água Sanitária, Óleo de Pinho, Óleo de Mentha piperita, Extrato Hidroálcoolico de Eucalipto, 1,8-Cineol e Óleo de Castanha-do-Brasil. Também foram realizados testes de Eficácia de Desinfetantes (ED) com os desinfetantes químicos, nos tempos de 0.5, 1, 5 e 15 minutos, com as mesmas leveduras. Os testes in uso foram realizados no Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre da UFPel, com o Pinho, Água Sanitária e Digluconato de Clorexidina. Os resultados demonstraram boa ação dos compostos estudados, sendo que nos testes de MC todos os desinfetantes químicos, o óleo de Pinho e o óleo de Castanha-do-Brasil apresentaram ação fungicida, os demais compostos fitoquímicos apresentaram apenas ação fungistática. Nos testes de ED todas as leveduras estudas foram inativadas em até 15 minutos na presença de matéria orgânica e em cinco minutos quando o desinfetante foi diluído apenas em água. Já para os testes in uso ocorreu uma redução de em média 50% após o uso dos produtos na desinfecção do local. Todos os resultados dependentes do produto utilizado. Os desinfetantes químicos apresentaram resultados positivos frente aos microrganismos estudados, sendo mais eficazes que os fitoquímicos, que também obtiveram uma ação satisfatória neste estudo. Este estudo reforça a importância de manter a higiene das instalações dos Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), uma vez que todos os microrganismos estudados são provenientes da microbiota fúngica de animais silvestres. Os cuidados com a limpeza, higienização e a desinfecção são fundamentais na manutenção de qualquer cativeiro. |
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Redü, Josiara Furtado MendesMello, Joao Roberto Braga deNascente, Patrícia da Silva2014-03-29T01:51:48Z2014http://hdl.handle.net/10183/89993000914629O estudo teve como objetivos verificar a suscetibilidade in vitro e in uso de diferentes espécies de leveduras oriundas de animais silvestres frente a diferentes desinfetantes existentes no mercado, bem como fitoquímicos. Foram realizados testes de Microdiluição em Caldo (MC) in vitro, com as seguintes leveduras: Candida albicans, C. catenulata, C. guilliermondii, C. ciferri, C. famata, C. globosa, C. intermedia, C. sphaerica, Trichosporon assahii, Rhodotorula sp., Geotrichum klebahnii e Cryptococcus laurentii, frente a Hipoclorito de Sódio, Pinho, Quaternário de Amônio, Digluconato de clorexidina, Água Sanitária, Óleo de Pinho, Óleo de Mentha piperita, Extrato Hidroálcoolico de Eucalipto, 1,8-Cineol e Óleo de Castanha-do-Brasil. Também foram realizados testes de Eficácia de Desinfetantes (ED) com os desinfetantes químicos, nos tempos de 0.5, 1, 5 e 15 minutos, com as mesmas leveduras. Os testes in uso foram realizados no Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre da UFPel, com o Pinho, Água Sanitária e Digluconato de Clorexidina. Os resultados demonstraram boa ação dos compostos estudados, sendo que nos testes de MC todos os desinfetantes químicos, o óleo de Pinho e o óleo de Castanha-do-Brasil apresentaram ação fungicida, os demais compostos fitoquímicos apresentaram apenas ação fungistática. Nos testes de ED todas as leveduras estudas foram inativadas em até 15 minutos na presença de matéria orgânica e em cinco minutos quando o desinfetante foi diluído apenas em água. Já para os testes in uso ocorreu uma redução de em média 50% após o uso dos produtos na desinfecção do local. Todos os resultados dependentes do produto utilizado. Os desinfetantes químicos apresentaram resultados positivos frente aos microrganismos estudados, sendo mais eficazes que os fitoquímicos, que também obtiveram uma ação satisfatória neste estudo. Este estudo reforça a importância de manter a higiene das instalações dos Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), uma vez que todos os microrganismos estudados são provenientes da microbiota fúngica de animais silvestres. Os cuidados com a limpeza, higienização e a desinfecção são fundamentais na manutenção de qualquer cativeiro.The study was designed to evaluate the in vitro susceptibility and in use of different yeast species originated from wild animals against different existing disinfectants on the market, as well as phytochemicals. Microdilution tests ( MC ) in vitro, were performed in broth, with the following yeasts : Candida albicans , C. catenulata , C. guilliermondii, C. Ciferri , C. famata, C. globosa, C. intermedia, C. sphaerica, Trichosporon assahii, Rhodotorula sp., Geotrichum klebahnii and Cryptococcus laurentii, compared to Sodium Hypochlorite, Pine, Quaternary ammonium, Chlorhexidine Digluconate, Bleach, Pine Oil, Mentha piperita oil, Hydroalcoholic Extract of Eucalyptus, 1.8 - Cineol and Chestnut- of - Brazil Oil. Efficacy testing of disinfectants (ED) were also carried out with chemical disinfectants, in the times of 0.5, 1, 5 and 15 minutes, with the same yeast. The tests were performed in use at the Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre, UFPel, with Pine, Bleach and Chlorhexidine Digluconate . The results showed good deed of the compounds studied, and the MC tests all chemical disinfectants, oil Pine and Chestnut Brazil- oil showed fungicidal action, other phytochemical compounds showed only fungistatic . ED tests in all studied yeasts were inactivated within 15 minutes in the presence of organic matter and in five minutes when the disinfectant was diluted with water only. Already in use for the tests was a reduction of 50 % on average after using the products for the disinfection of the site. All results depending on the product used. Chemical disinfectants showed positive results against the microorganisms studied, being more effective that phytochemicals, which also had a satisfactory action in this study. This study reinforces the importance of maintaining the cleanliness of the premises of the Screening Centers of Wild Animals (CETAS) , since all the microorganisms studied are from fungal microbiota of wild animals . The care of the cleaning, sanitizing and disinfection are critical in maintaining any captivity.application/pdfporAnimais silvestresFungosClinica veterinariaWild animalsEnvironmental disinfectionCETASAtividade biocida de desinfetantes e fitoquímicos frente a fungos isolados de animais silvestres mantidos em centro de recuperaçãoBiocidal activity of disinfectants and phytochemicals against fungi isolated from wild animals kept in recovery center info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasPorto Alegre, BR-RS2014mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000914629.pdf000914629.pdfTexto completoapplication/pdf1520906http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/89993/1/000914629.pdf6b69a768d26ca163ac8c3f701442f423MD51TEXT000914629.pdf.txt000914629.pdf.txtExtracted Texttext/plain154974http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/89993/2/000914629.pdf.txt68c50b085ad0dc6d28d21c7c9968000aMD52THUMBNAIL000914629.pdf.jpg000914629.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1072http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/89993/3/000914629.pdf.jpgf4791c1e663cf9851ab0fe3155739a06MD5310183/899932018-10-18 09:07:37.799oai:www.lume.ufrgs.br:10183/89993Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-18T12:07:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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