Biologia e exigências térmicas de Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead) (Hymenoptera : braconidae) em Anastrepha fraterculus (Wiedemann) e Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera : tephritidae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/138344 |
Resumo: | Anastrepha fraterculus (Wiedemann) e Ceratitis capitata (Wiedemann) estão entre as principais pragas da fruticultura do Rio Grande do Sul. O controle biológico destes insetos surge como alternativa ao químico, que tem sido o mais utilizado. O braconídeo, Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead), utilizado em programas de controle biológico clássico nas Américas e em outras partes do mundo, foi introduzido no Brasil em 1994. Entretanto, até o presente não há registro da sua biologia em A. fraterculus. O objetivo deste trabalho foi avaliar a biologia de D. longicaudata, em laboratório, tendo como hospedeiros A. fraterculus e C. capitata, e determinar as exigências térmicas deste parasitóide, nos dois hospedeiros, em diferentes temperaturas (15, 18, 21, 25, 28 e 31 °C). Os insetos utilizados foram provenientes de criações mantidas em laboratório (25 ± 2 °C; 65 ± 10% UR; 14 horas de fotofase). Constatou-se que A. fraterculus é hospedeiro de D. longicaudata. O ciclo biológico (ovo-adulto) de indivíduos de D. longicaudata criados em A. fraterculus não diferiu dos mantidos em C. capitata. A longevidade, razão sexual, períodos de pré-oviposição, oviposição e pós-oviposição, assim como a fecundidade e a fertilidade foram semelhantes entre os parasitóides criados nos dois hospedeiros O número médio de casos de superparasitismo em larvas de A. fraterculus (1,6 ± 0,22) foi significativamente maior (P = 0,0002) que em C. capitata (0,4 ± 0,07). A taxa líquida de reprodução (Ro) de D. longicaudata foi significativamente maior quando mantida em A. fraterculus. Os indivíduos de D. longicaudauta criados em A. fraterculus foram maiores. Em ambos hospedeiros, na temperatura de 15 °C, indivíduos de D. longicaudata não se desenvolveram, e a 31 °C, o desenvolvimento não foi observado quando o hospedeiro foi A. fraterculus. A maior viabilidade do parasitóide, em ambos hospedeiros, foi em 25 °C. Indivíduos de D. longicaudata oriundos de C. capitata têm limiar térmico inferior (7,34 °C) menor do que os criados em A. fraterculus (12,5 °C). A velocidade de desenvolvimento de D. longicaudata, mantida em ambos hospedeiros aumentou com a elevação da temperatura. Os resultados indicam que, a 25 °C, A. fraterculus é um melhor hospedeiro, oferecendo melhores condições para o parasitóide se multiplicar e aumentar a população. |
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Meirelles, Rafael NarcisoRedaelli, Luiza Rodrigues2016-04-15T02:08:37Z2011http://hdl.handle.net/10183/138344000776258Anastrepha fraterculus (Wiedemann) e Ceratitis capitata (Wiedemann) estão entre as principais pragas da fruticultura do Rio Grande do Sul. O controle biológico destes insetos surge como alternativa ao químico, que tem sido o mais utilizado. O braconídeo, Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead), utilizado em programas de controle biológico clássico nas Américas e em outras partes do mundo, foi introduzido no Brasil em 1994. Entretanto, até o presente não há registro da sua biologia em A. fraterculus. O objetivo deste trabalho foi avaliar a biologia de D. longicaudata, em laboratório, tendo como hospedeiros A. fraterculus e C. capitata, e determinar as exigências térmicas deste parasitóide, nos dois hospedeiros, em diferentes temperaturas (15, 18, 21, 25, 28 e 31 °C). Os insetos utilizados foram provenientes de criações mantidas em laboratório (25 ± 2 °C; 65 ± 10% UR; 14 horas de fotofase). Constatou-se que A. fraterculus é hospedeiro de D. longicaudata. O ciclo biológico (ovo-adulto) de indivíduos de D. longicaudata criados em A. fraterculus não diferiu dos mantidos em C. capitata. A longevidade, razão sexual, períodos de pré-oviposição, oviposição e pós-oviposição, assim como a fecundidade e a fertilidade foram semelhantes entre os parasitóides criados nos dois hospedeiros O número médio de casos de superparasitismo em larvas de A. fraterculus (1,6 ± 0,22) foi significativamente maior (P = 0,0002) que em C. capitata (0,4 ± 0,07). A taxa líquida de reprodução (Ro) de D. longicaudata foi significativamente maior quando mantida em A. fraterculus. Os indivíduos de D. longicaudauta criados em A. fraterculus foram maiores. Em ambos hospedeiros, na temperatura de 15 °C, indivíduos de D. longicaudata não se desenvolveram, e a 31 °C, o desenvolvimento não foi observado quando o hospedeiro foi A. fraterculus. A maior viabilidade do parasitóide, em ambos hospedeiros, foi em 25 °C. Indivíduos de D. longicaudata oriundos de C. capitata têm limiar térmico inferior (7,34 °C) menor do que os criados em A. fraterculus (12,5 °C). A velocidade de desenvolvimento de D. longicaudata, mantida em ambos hospedeiros aumentou com a elevação da temperatura. Os resultados indicam que, a 25 °C, A. fraterculus é um melhor hospedeiro, oferecendo melhores condições para o parasitóide se multiplicar e aumentar a população.Anastrepha fraterculus (Wiedemann) and Ceratitis capitata (Wiedemann) are among the major pests of fruit trees in Rio Grande do Sul. Biological control is an alternative to the chemical control, which has been used as the main way to combat these insects. The braconid, Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead), used in classical biological control programs in the Americas and other parts of the world, was introduced in Brazil in 1994. However, to date there is no record of its biology in A. fraterculus. The objective of this study was to evaluate the life history of D. longicaudata in laboratory (25 ± 2 ° C, 65 ± 10% RH and 14 hours photophase) in A. fraterculus and C. capitata, and determine the thermal requirements of this parasitoid in two hosts, at temperatures 15, 18, 21, 25, 28 and 31 ° C (65 ± 10% RH and 14 hours photophase). The insects were kept in creations from the laboratory. Was recorded that A. fraterculus is host to D. longicaudata. The biological cycle (egg to adult) individuals of D. longicaudata created in A. fraterculus was significantly greater than those maintained in C. capitata. . The longevity, sex ratio, pre-oviposition, oviposition and post-oviposition periods, and fecundity and fertility were similar between the parasitoids reared in two hosts Females reared on both hosts can perform superparasitism. The net reproductive rate (Ro) of D. longicaudata was higher when maintained at A. fraterculus. Individuals of D. longicaudauta created in A. fraterculus were higher. In both hosts at 15 ° C, individuals of D. longicaudata not developed, and 31 ° C, development was not observed when the host was A. fraterculus. The higher viability of the parasitoid in both hosts, was at 25 ° C. Individuals of D. longicaudata from C. capitata have lower threshold temperature (7.34 ° C) lower than those reared on A. fraterculus (12.5 ° C). The rate of development of D. longicaudata, maintained in both hosts increased with increasing temperature. The results indicate that, at 25 ° C, A. fraterculus is a better host, offering better conditions for the parasitoid to multiply and increase the population.application/pdfporPraga de plantaInsetoMosca das frutasControle biológicoEntomologia agricolaBiologia e exigências térmicas de Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead) (Hymenoptera : braconidae) em Anastrepha fraterculus (Wiedemann) e Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera : tephritidae)Life history and thermal requirements of Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead) (Hymenoptera: braconidae) in Anastrepha fraterculus (Wiedemann) and Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: tephritidae) info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2011mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000776258.pdf000776258.pdfTexto completoapplication/pdf2199275http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/138344/1/000776258.pdf2d855615b2bf9e25bfc4911b60433296MD51TEXT000776258.pdf.txt000776258.pdf.txtExtracted Texttext/plain131935http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/138344/2/000776258.pdf.txteb0a3a97b1fef43fd076b3200b775dceMD52THUMBNAIL000776258.pdf.jpg000776258.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1234http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/138344/3/000776258.pdf.jpge8e09ccde36fcb3967b2352854340293MD5310183/1383442023-08-12 03:47:32.820732oai:www.lume.ufrgs.br:10183/138344Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-08-12T06:47:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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