A Nova abordagem de gestão de áreas de conservação e suas implicações socioespaciais : o caso de Chimanimani no centro de Moçambique

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matos, Elmer Agostinho Carlos de
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/29553
Resumo: A presente pesquisa analisa a produção do território de conservação sob as influências de diversos atores localizados a diferentes escalas de poder e gestão. A partir da abordagem de Territorialização – Desterritorialização – Reterritorialização, analisa-se a passagem de Chimanimani como uma área comunitária, formada por várias comunidades, cuja identidade encontra-se sacralizada nos diversos locais sagrados da área, para um território de conservação, que implicou na (re)estruturação do espaço para atender ao ecoturismo e a conservação. As transformações que ocorreram e que estão ocorrendo em Chimanimani são parte de um processo global, iniciado nos finais da década de 80 com a introdução dos Programas de Reabilitação Econômica. Estas transformações submeteram o local ao global e deslocaram a comanda da área para outras escalas de poder e gestão. As transformações pelas quais Chimanimani foi passando implicaram numa transição da agricultura como a base de sobrevivência para o ecoturismo. A dependência ao ecoturismo como a atividade que melhor compatibiliza a exploração dos recursos naturais numa área de conservação parece não encontrar um enquadramento na dinâmica da atividade turística em Moçambique, que tem como preferência o turismo de “sol e praia”. Como dinamizar o turismo em áreas de conservação é um desafio para a realidade moçambicana, cujas condições dificultam o desenvolvimento do ecoturismo em áreas distantes da região costeira. Dentro desse dilema, propõe-se o Turismo Social como uma possibilidade para o desenvolvimento do turismo nas áreas de conservação.
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