Mercados das agriculturas familiares e camponesas : uma análise institucional comparada entre Brasil e Chile
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/197650 |
Resumo: | O regime alimentar corporativo possibilitou o crescimento das escalas de produção-distribuiçãoconsumo, bem como a transformação das qualidades dos alimentos pelas agroindústrias, mas engendrou uma crise civilizatória diante das externalidades negativas não contabilizadas. Como contramovimentos na perspectiva Polanyiana, as agriculturas familiares e camponesas buscam constituir processos de resistências, fortalecendo a condição camponesa, a resiliência dos agroecossistemas, e promovendo a produção de alimentos saudáveis, as quais conformam mercados alimentares como resultados não projetados de suas ações coletivas. Esta tese de doutorado analisou a construção social dos mercados das agriculturas familiares e camponesas no Brasil (Região Sul) e no Chile (Região CentroSul) por meio da atuação das organizações dos movimentos sociais em face das transformações do regime alimentar corporativo. Realizou-se uma análise institucional comparada de ambos os países, com um recorte histórico a partir dos golpes militares da segunda metade do século XX, quando se evidenciaram as transformações das agriculturas e movimentos sociais do campo. A partir disso, o foco do estudo voltou-se às organizações das agriculturas familiares e camponesas no Brasil (MST) e no Chile (ANAMURI, MAELA e MUCECH) que possuem interfaces com mercados alimentares e analisou-se o seu papel enquanto atores desafiantes do campo de ação estratégica hegemonizado pelo regime alimentar corporativo. Enquanto, no Brasil, o MST mobiliza e desenvolve uma diversidade de ações produtivas e comerciais, no Chile revela-se a dificuldade de ANAMURI, MAELA e MUCECH em constituírem os mesmos avanços. Isso acarretou uma alteração do caso chileno, onde o INDAP, ou seja, o Estado, assumiu centralidade nos mercados alimentares. Os principais resultados da pesquisa apontam que, nas duas últimas décadas, contramovimentos à expansão do regime alimentar corporativo abriram espaços para diversas modalidades de mercados alimentares, atribuindo novos papéis de agentes econômicos às organizações dos movimentos sociais, o que permitiu conformar trajetórias inovadoras de desenvolvimento. No entanto, tais iniciativas não representam uma disputa de um mercado capitalista per se, como idealiza o mainstream da teoria econômica. Trata-se da construção social de mercados que possuam viabilidade multidimensional (social, econômica, ambiental e cultural), ao mesmo tempo em que se articula com os princípios e valores que norteiam as organizações dos movimentos sociais das agriculturas familiares e camponesas, onde bandeiras políticas como soberania alimentar, agroecologia e buen vivir ganharam centralidade e revelam tentativas de re-enraizamento desses mercados. |
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Pizarro Muñoz, Estevan FelipeNiederle, Paulo André2019-08-03T02:31:54Z2019http://hdl.handle.net/10183/197650001098430O regime alimentar corporativo possibilitou o crescimento das escalas de produção-distribuiçãoconsumo, bem como a transformação das qualidades dos alimentos pelas agroindústrias, mas engendrou uma crise civilizatória diante das externalidades negativas não contabilizadas. Como contramovimentos na perspectiva Polanyiana, as agriculturas familiares e camponesas buscam constituir processos de resistências, fortalecendo a condição camponesa, a resiliência dos agroecossistemas, e promovendo a produção de alimentos saudáveis, as quais conformam mercados alimentares como resultados não projetados de suas ações coletivas. Esta tese de doutorado analisou a construção social dos mercados das agriculturas familiares e camponesas no Brasil (Região Sul) e no Chile (Região CentroSul) por meio da atuação das organizações dos movimentos sociais em face das transformações do regime alimentar corporativo. Realizou-se uma análise institucional comparada de ambos os países, com um recorte histórico a partir dos golpes militares da segunda metade do século XX, quando se evidenciaram as transformações das agriculturas e movimentos sociais do campo. A partir disso, o foco do estudo voltou-se às organizações das agriculturas familiares e camponesas no Brasil (MST) e no Chile (ANAMURI, MAELA e MUCECH) que possuem interfaces com mercados alimentares e analisou-se o seu papel enquanto atores desafiantes do campo de ação estratégica hegemonizado pelo regime alimentar corporativo. Enquanto, no Brasil, o MST mobiliza e desenvolve uma diversidade de ações produtivas e comerciais, no Chile revela-se a dificuldade de ANAMURI, MAELA e MUCECH em constituírem os mesmos avanços. Isso acarretou uma alteração do caso chileno, onde o INDAP, ou seja, o Estado, assumiu centralidade nos mercados alimentares. Os principais resultados da pesquisa apontam que, nas duas últimas décadas, contramovimentos à expansão do regime alimentar corporativo abriram espaços para diversas modalidades de mercados alimentares, atribuindo novos papéis de agentes econômicos às organizações dos movimentos sociais, o que permitiu conformar trajetórias inovadoras de desenvolvimento. No entanto, tais iniciativas não representam uma disputa de um mercado capitalista per se, como idealiza o mainstream da teoria econômica. Trata-se da construção social de mercados que possuam viabilidade multidimensional (social, econômica, ambiental e cultural), ao mesmo tempo em que se articula com os princípios e valores que norteiam as organizações dos movimentos sociais das agriculturas familiares e camponesas, onde bandeiras políticas como soberania alimentar, agroecologia e buen vivir ganharam centralidade e revelam tentativas de re-enraizamento desses mercados.The corporate food regime allowed the growth of production-distribution-consumption scales, as well as the transformation of food qualities by agroindustries, but it generated a civilizing crisis in the face of negative externalities not accounted. As countermovements in the Polanyian perspective, family and peasant farming seek to build resistance processes, strengthening the peasant condition, resilience of agroecosystems, and promoting the production of healthy foods, which shape food markets as unpredicted results of their collective actions. This doctoral thesis analyzed the social construction of the markets of family and peasant agriculture in Brazil (South Region) and Chile (Central-South Region) through the performance of social movements’ organizations in the face of transformations of the corporate food regime. A comparative institutional analysis of both countries was carried out, with a historical cut starting from the military coups of the second half of the 20th century, when the transformations of the agricultural and social movements of the countryside were evidenced. Then, the study focused on the organizations of family and peasant farming in Brazil (MST) and Chile (ANAMURI, MAELA and MUCECH) that have interfaces with food markets and their role was analyzed as challenging actors of the strategic action field dominated by the corporate food regime. While in Brazil, the MST mobilizes and develops a diversity of productive and commercial actions, in Chile it is exposed that ANAMURI, MAELA and MUCECH have difficulty on achieving the same advances. This led to a change in the Chilean case, where INDAP, or the State, assumed centrality in the food markets. The main results of the research indicate that, in the last two decades, countermovements to the expansion of the corporate food regime opened spaces for different food market modalities, attributing new roles of economic agents to social movements' organizations, which enabled the emergence of innovative trajectories of development. However, such initiatives do not represent a dispute for a capitalist market per se, as the mainstream of economic theory devises. It is the social construction of markets that may have multidimensional viability (social, economic, environmental and cultural), at the same time as it is articulated with the principles and values that guide the organizations of family and peasant farming social movements, where political flags such as food sovereignty, agroecology and buen vivir have gained centrality and reveal attempts to re-embeddedness these markets.El régimen alimentário corporativo permitió el crecimiento de las escalas de producción-distribución-consumo, así como la transformación de las calidades de los alimentos por parte de las agroindustrias, pero generó una crisis civilizadora ante las externalidades negativas no contabilizadas. Como contramovimientos desde la perspectiva Polanyiana, las agriculturas familiares y campesinas buscan construir procesos de resistencia, fortaleciendo la condición campesina, la resistencia de los agroecosistemas y promoviendo la producción de alimentos saludables, que dan forma a los mercados alimentários como resultados imprevistos de sus acciones colectivas. Esta tesis doctoral analizó la construcción social de los mercados de la agricultura familiar y campesina en Brasil (Región Sur) y Chile (Región Centro-Sur) a través del desempeño de las organizaciones de movimientos sociales frente a las transformaciones del régimen alimentário corporativo. Se realizó un análisis institucional comparativo de ambos los países, con un corte histórico de los golpes militares de la segunda mitad del siglo XX, cuando se evidenciaron las transformaciones de las agriculturas y de los movimientos sociales del campo. A partir de esto, el enfoque del estudio se dirigió a las organizaciones de las agriculturas familiares y campesinas en Brasil (MST) y Chile (ANAMURI, MAELA y MUCECH) que tienen interfaces con los mercados alimentários y fue analizado su papel como actores desafiantes del campo de acción estratégica hegemonizado porel régimen alimenário corporativo. Mientras que,en Brasil, el MST moviliza y desarrolla una diversidad de acciones productivas y comerciales, Chile revela la dificultad de ANAMURI, MAELA y MUCECH para hacer los mismos avances. Esto llevó a un cambio en el caso chileno, donde INDAP, o sea, el Estado, asumió una posición central en los mercados alimentários. Los principales resultados de la investigación indican que, en las últimas dos décadas, la lucha contra la expansión del régimen alimentario corporativo ha abierto espacios para diferentes modalidades de mercados alimentários, atribuyendo nuevos roles de agentes económicos a las organizaciones de movimientos sociales, lo que permitió configurar trayectorias de desarrollo innovadoras. Sin embargo, tales iniciativas no representan una disputa por un mercado capitalista per se, como lo establece el mainstream de la teoría económica. Se trata de la construcción social de mercados que tengan viabilidad multidimensional (social, económica, ambiental y cultural), al mismo tiempo que se articulan con los principios y valores que guían a las organizaciones de los movimientos sociales de las agriculturas familiares y campesinas, donde banderas políticas como la soberanía alimentaria, la agroecología y el buen vivir han adquirido una posición central y revelan intentos dere-enraizamientosdeestos mercados.application/pdfporAgricultura familiarMercado agrícolaMovimentos sociaisCamponesesBrasilChileFood systemsMarketsSocial movementsAlternative food networksFamily and peasant farmsSistemas alimentariosMovimientos SocialesRedes alimentarias alternativasAgriculturas familiares y campesinasMercados das agriculturas familiares e camponesas : uma análise institucional comparada entre Brasil e Chileinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento RuralPorto Alegre, BR-RS2019doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001098430.pdf.txt001098430.pdf.txtExtracted Texttext/plain713593http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197650/2/001098430.pdf.txte2380b0849b742c6a8fe4d2b2226f8cfMD52ORIGINAL001098430.pdfTexto completoapplication/pdf2507120http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197650/1/001098430.pdf859c15ec5d6c8da5dca5721580207dc3MD5110183/1976502019-08-04 02:30:06.318661oai:www.lume.ufrgs.br:10183/197650Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-08-04T05:30:06Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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