Comportamento de lesões cariosas ativas em esmalte em pacientes de alto risco de cárie após mínima intervenção : estudo retrospectivo de base universitária
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/254094 |
Resumo: | A diminuição da prevalência da doença cárie vem sendo acompanhada pela redução na velocidade de progressão da doença, possibilitando a identificação de um maior número de lesões de cárie incipientes. Assim estratégias não invasivas podem ser empregadas visando a preservação dos tecidos dentários. O presente estudo retrospectivo avaliou o comportamento de lesões cariosas ativas em esmalte após tratamento não invasivo/microinvasivo, e fatores associados com inativação e não progressão dessas lesões. A amostra de conveniência foi composta por todos os prontuários clínicos de pacientes atendidos em um serviço público no período de 2017 e 2018 com presença de lesões ativas em esmalte – escore 1, 2 e 3 (ICDAS). O desfecho inativação foi definido quando na última consulta foi registrado escores 1, 2, 3, 5, ou 6 (ICDAS), classificado como inativo de acordo com os critérios de Nyvad ou selado. A não progressão foi definida quando lesões em esmalte (escores 1, 2 e 3 do ICDAS) no baseline permaneceram na mesma categoria (escore 1, 2 e 3 do ICDAS) na última consulta ou quando lesões em esmalte (escore 1 e 2 ICDAS) tornaram-se escore 0 (ICDAS) na última consulta. Regressão de Poisson foi utilizada para avaliar a associação de variáveis independentes com os desfechos de inativação/não progressão. De 365 lesões ativas de cárie em esmalte de 105 pacientes, 72,6% inativaram e 92,1% não progrediram. O tempo médio entre a primeira e última consulta foi de 6,5 (±4,1) meses. A prevalência de inativação foi maior em crianças acima de 6 anos de idade (PR:0.55 CI: 0.34;0.91; p=0.020). Uma maior prevalência de lesões de cárie em esmalte que não inativaram após tratamento foi associada ao aumento na porcentagem do índice de placa visível (IPV) (PR:1.01 CI:1.00;1.02 p=0.007). Não houve associação entre as variáveis independentes e a progressão das lesões. Conclui-se que a maioria das lesões iniciais de cárie inativaram e não progrediram após tratamento conservador. Crianças maiores de 6 anos de idade apresentaram maior prevalência de inativação das lesões de cárie em esmalte e um aumento na porcentagem do IPV foi observado como um fator de risco para a inativação, pós-tratamento conservador. |
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Arduim , Andressa da SilvaCasagrande, Luciano2023-02-04T05:03:27Z2020http://hdl.handle.net/10183/254094001148994A diminuição da prevalência da doença cárie vem sendo acompanhada pela redução na velocidade de progressão da doença, possibilitando a identificação de um maior número de lesões de cárie incipientes. Assim estratégias não invasivas podem ser empregadas visando a preservação dos tecidos dentários. O presente estudo retrospectivo avaliou o comportamento de lesões cariosas ativas em esmalte após tratamento não invasivo/microinvasivo, e fatores associados com inativação e não progressão dessas lesões. A amostra de conveniência foi composta por todos os prontuários clínicos de pacientes atendidos em um serviço público no período de 2017 e 2018 com presença de lesões ativas em esmalte – escore 1, 2 e 3 (ICDAS). O desfecho inativação foi definido quando na última consulta foi registrado escores 1, 2, 3, 5, ou 6 (ICDAS), classificado como inativo de acordo com os critérios de Nyvad ou selado. A não progressão foi definida quando lesões em esmalte (escores 1, 2 e 3 do ICDAS) no baseline permaneceram na mesma categoria (escore 1, 2 e 3 do ICDAS) na última consulta ou quando lesões em esmalte (escore 1 e 2 ICDAS) tornaram-se escore 0 (ICDAS) na última consulta. Regressão de Poisson foi utilizada para avaliar a associação de variáveis independentes com os desfechos de inativação/não progressão. De 365 lesões ativas de cárie em esmalte de 105 pacientes, 72,6% inativaram e 92,1% não progrediram. O tempo médio entre a primeira e última consulta foi de 6,5 (±4,1) meses. A prevalência de inativação foi maior em crianças acima de 6 anos de idade (PR:0.55 CI: 0.34;0.91; p=0.020). Uma maior prevalência de lesões de cárie em esmalte que não inativaram após tratamento foi associada ao aumento na porcentagem do índice de placa visível (IPV) (PR:1.01 CI:1.00;1.02 p=0.007). Não houve associação entre as variáveis independentes e a progressão das lesões. Conclui-se que a maioria das lesões iniciais de cárie inativaram e não progrediram após tratamento conservador. Crianças maiores de 6 anos de idade apresentaram maior prevalência de inativação das lesões de cárie em esmalte e um aumento na porcentagem do IPV foi observado como um fator de risco para a inativação, pós-tratamento conservador.The dental caries prevalence decline has been accompanied by a reduction of the progression rate of the disease, allowing the identification of incipient carious lesions. Thus, noninvasive strategies can be used to preserve the integrity of tooth surface. This retrospective study investigated the behavior of active enamel carious lesions after non- and micro-invasive treatment, and the factors associated with the inactivation and non-progression. The sample consisted of all clinical records of children treated in a public set, attended during the period of 2017 and 2018, who had active enamel carious lesions - scores 1, 2, and 3 (ICDAS). The outcome “inactivation” was set when in the last appointment was registered scores 1, 2, 3, 5 or 6 (ICDAS) classified as inactive according to the Nyvad criteria or sealed. We considered non progression of the enamel carious lesions, when enamel lesions (scores 1, 2 and 3 of the ICDAS) at baseline remained in the same category (carious lesions scores 1, 2 and 3 of the ICDAS) in the last appointment or when enamel lesions (scores 1 and 2 of the ICDAS) at baseline became to lesions score 0 of the ICDAS in the last appointment. Poisson regression model was used to investigate the association of the independent variables with inactivation and non-progression. From 365 active enamel carious lesions of 105 patients, 72.6% inactivated and 92.1% did not progress. The mean time between first and last appointment was 6.5 (±4.1) months. The prevalence of inactivation was higher among children with > 6 years old (PR:0.55 CI: 0.34;0.91; p=0.020). Higher prevalence of lesions that did not inactivate post-treatment was associated with a higher visible plaque index (PR:1.01 CI:1.00;1.02 p=0.007). No independent variables were associated with lesions progression. It was concluded that most of the initial carious lesions inactivated and did not progress after conservative treatment. Children above 6 years old had a higher prevalence of inactivation of enamel carious lesions and an increase in the percentage of IPV was observed as a risk factor for inactivation, after conservative treatment.application/pdfporCárie dentáriaDentes decíduosDentes : PermanentesDental cariesPrimary teethPermanent teethComportamento de lesões cariosas ativas em esmalte em pacientes de alto risco de cárie após mínima intervenção : estudo retrospectivo de base universitáriaBehavior of active enamel carious lesions in patients at high risk of caries after minimal intervention : retrospective study university-basedinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2020mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001148994.pdf.txt001148994.pdf.txtExtracted Texttext/plain50618http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/254094/2/001148994.pdf.txt80f7aba3715b43552c6734400551fbd5MD52ORIGINAL001148994.pdfTexto completoapplication/pdf1216375http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/254094/1/001148994.pdfe7c225de266fafe9f229c17d8b2a9eb2MD5110183/2540942024-07-18 06:16:28.241286oai:www.lume.ufrgs.br:10183/254094Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-07-18T09:16:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A diminuição da prevalência da doença cárie vem sendo acompanhada pela redução na velocidade de progressão da doença, possibilitando a identificação de um maior número de lesões de cárie incipientes. Assim estratégias não invasivas podem ser empregadas visando a preservação dos tecidos dentários. O presente estudo retrospectivo avaliou o comportamento de lesões cariosas ativas em esmalte após tratamento não invasivo/microinvasivo, e fatores associados com inativação e não progressão dessas lesões. A amostra de conveniência foi composta por todos os prontuários clínicos de pacientes atendidos em um serviço público no período de 2017 e 2018 com presença de lesões ativas em esmalte – escore 1, 2 e 3 (ICDAS). O desfecho inativação foi definido quando na última consulta foi registrado escores 1, 2, 3, 5, ou 6 (ICDAS), classificado como inativo de acordo com os critérios de Nyvad ou selado. A não progressão foi definida quando lesões em esmalte (escores 1, 2 e 3 do ICDAS) no baseline permaneceram na mesma categoria (escore 1, 2 e 3 do ICDAS) na última consulta ou quando lesões em esmalte (escore 1 e 2 ICDAS) tornaram-se escore 0 (ICDAS) na última consulta. Regressão de Poisson foi utilizada para avaliar a associação de variáveis independentes com os desfechos de inativação/não progressão. De 365 lesões ativas de cárie em esmalte de 105 pacientes, 72,6% inativaram e 92,1% não progrediram. O tempo médio entre a primeira e última consulta foi de 6,5 (±4,1) meses. A prevalência de inativação foi maior em crianças acima de 6 anos de idade (PR:0.55 CI: 0.34;0.91; p=0.020). Uma maior prevalência de lesões de cárie em esmalte que não inativaram após tratamento foi associada ao aumento na porcentagem do índice de placa visível (IPV) (PR:1.01 CI:1.00;1.02 p=0.007). Não houve associação entre as variáveis independentes e a progressão das lesões. Conclui-se que a maioria das lesões iniciais de cárie inativaram e não progrediram após tratamento conservador. Crianças maiores de 6 anos de idade apresentaram maior prevalência de inativação das lesões de cárie em esmalte e um aumento na porcentagem do IPV foi observado como um fator de risco para a inativação, pós-tratamento conservador. |
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