Um nobre bufão no reino da grande imprensa : a construção do personagem Barão de Itararé na paródia jornalística do semanário A Manha (1926-1935)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jacobus, Rodrigo Maciel
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/24327
Resumo: A presente dissertação problematiza a construção do personagem Barão de Itararé, criado pelo jornalista Apparício Torelly (1895-1971), ou simplesmente Apporelly, em meio à paródia à grande imprensa que caracterizou o seu semanário humorístico A Manha (1926-1959). O período selecionado para proceder este estudo compreende a gênese do personagem, entre o surgimento do A Manha em maio de 1926 no Rio de Janeiro e a prisão do jornalista pela repressão do governo Getúlio Vargas em dezembro de 1935, quando encerra-se um ciclo da publicação. O Barão de Itararé popularizou-se como uma espécie de projeção de Apporelly nas páginas do periódico e, por intermédio deste personagem, o jornalista desenvolveu uma contundente sátira às elites brasileiras. O objeto de estudo aglutina estas três perspectivas, o homem, o seu jornal e o personagem que o representa, por indissociáveis que são, em torno dos quais se desenvolve a análise. Trata-se de uma pesquisa histórico-documental com caráter exploratório e descritivo, que procura situar este objeto no seu tempo e espaço, considerando-se não apenas o período do recorte proposto, mas também os antecedentes intrínsecos às relações sócio-culturais da sociedade de então. No mesmo sentido, busca-se identificar o papel da imprensa neste período, bem como o jornalismo praticado pela mesma e os traços do humor paródico intrínseco à obra de Apparício Torelly. Compreende-se, nestes aspectos, a base teórica para identificar a relação entre o objeto e a grande imprensa da época. Estes pressupostos reunidos são confrontados junto à análise do corpus, formado por 20 matérias selecionadas ao longo da trajetória do personagem no intervalo estipulado, calcando-se na teoria do personagem e na narratologia enquanto ferramental polarizador dos âmbitos teórico e metodológico propostos. A pesquisa apontou que, ao longo destes dez anos, A Manha realmente fundou-se em uma categórica paródia à grande imprensa da época, apropriando-se dos mais variados aspectos desta para conformar as bases da sua sátira. Igualmente, o personagem inserido neste âmbito é construído como uma representação dos setores sociais hegemônicos de então, cuja participação nos principais momentos históricos e aproximação com a imprensa da época, revelavam as relações de poder intrínsecas à participação destes agentes sociais nos eventos que orientavam os rumos do país. Neste sentido, este personagem inicia sua carreira como proprietário de um grande jornal, o nosso querido diretor, transformando-se no militar que comanda a Revolução de 1930, o marechal-almirante, para, então, tornar-se herói de uma batalha que não ocorreu, o Barão de Itararé, estendendo sua paródia satírica às mais diversas representações das oligarquias nacionais. A sátira do Barão, por sua vez, será ainda mais amplificada com as condecorações subseqüentes, que o elevariam a Duque, Grão-Duque e Imperador. Trata-se de um percurso linear, no qual as características progressivamente vão somando-se umas às outras, em uma construção hiperbólica do mesmo personagem. De modo complementar, inferiu-se que este personagem metaforicamente representava uma fantasia que o homem Apporelly vestia nas páginas d’A Manha, através do qual se transfigurava em uma espécie de bufão-mor da cena política brasileira.
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spelling Jacobus, Rodrigo MacielGolin, Cida2010-07-06T04:18:12Z2010http://hdl.handle.net/10183/24327000746733A presente dissertação problematiza a construção do personagem Barão de Itararé, criado pelo jornalista Apparício Torelly (1895-1971), ou simplesmente Apporelly, em meio à paródia à grande imprensa que caracterizou o seu semanário humorístico A Manha (1926-1959). O período selecionado para proceder este estudo compreende a gênese do personagem, entre o surgimento do A Manha em maio de 1926 no Rio de Janeiro e a prisão do jornalista pela repressão do governo Getúlio Vargas em dezembro de 1935, quando encerra-se um ciclo da publicação. O Barão de Itararé popularizou-se como uma espécie de projeção de Apporelly nas páginas do periódico e, por intermédio deste personagem, o jornalista desenvolveu uma contundente sátira às elites brasileiras. O objeto de estudo aglutina estas três perspectivas, o homem, o seu jornal e o personagem que o representa, por indissociáveis que são, em torno dos quais se desenvolve a análise. Trata-se de uma pesquisa histórico-documental com caráter exploratório e descritivo, que procura situar este objeto no seu tempo e espaço, considerando-se não apenas o período do recorte proposto, mas também os antecedentes intrínsecos às relações sócio-culturais da sociedade de então. No mesmo sentido, busca-se identificar o papel da imprensa neste período, bem como o jornalismo praticado pela mesma e os traços do humor paródico intrínseco à obra de Apparício Torelly. Compreende-se, nestes aspectos, a base teórica para identificar a relação entre o objeto e a grande imprensa da época. Estes pressupostos reunidos são confrontados junto à análise do corpus, formado por 20 matérias selecionadas ao longo da trajetória do personagem no intervalo estipulado, calcando-se na teoria do personagem e na narratologia enquanto ferramental polarizador dos âmbitos teórico e metodológico propostos. A pesquisa apontou que, ao longo destes dez anos, A Manha realmente fundou-se em uma categórica paródia à grande imprensa da época, apropriando-se dos mais variados aspectos desta para conformar as bases da sua sátira. Igualmente, o personagem inserido neste âmbito é construído como uma representação dos setores sociais hegemônicos de então, cuja participação nos principais momentos históricos e aproximação com a imprensa da época, revelavam as relações de poder intrínsecas à participação destes agentes sociais nos eventos que orientavam os rumos do país. Neste sentido, este personagem inicia sua carreira como proprietário de um grande jornal, o nosso querido diretor, transformando-se no militar que comanda a Revolução de 1930, o marechal-almirante, para, então, tornar-se herói de uma batalha que não ocorreu, o Barão de Itararé, estendendo sua paródia satírica às mais diversas representações das oligarquias nacionais. A sátira do Barão, por sua vez, será ainda mais amplificada com as condecorações subseqüentes, que o elevariam a Duque, Grão-Duque e Imperador. Trata-se de um percurso linear, no qual as características progressivamente vão somando-se umas às outras, em uma construção hiperbólica do mesmo personagem. De modo complementar, inferiu-se que este personagem metaforicamente representava uma fantasia que o homem Apporelly vestia nas páginas d’A Manha, através do qual se transfigurava em uma espécie de bufão-mor da cena política brasileira.This thesis searches the character Baron of Itararé’s construction by journalist Apparício Torelly (1895-1971), or simply Apporelly, amid the parody to the great press that characterized his humorous weekly publication A Manha (1926-1959). The period selected for this thesis to developing understand the character's genesis, among the appearance of A Manha in May of 1926 in Rio de Janeiro and the journalist's prison by Getúlio Vargas government's repression in December of 1935, when he closes up a cycle of the publication. The Baron of Itararé became popular as a type of projection of Apporelly in the pages of the newspaper and, through this character, the journalist developed a fierce satire to the Brazilian elites. The study object, then, agglutinates these three perspectives, the man, his newspaper and the character that represents him, impossible to dissociate, around which grows the analysis. It is treated of a historical-documental research with exploratory and descriptive character, which tries to place this object in its time and space, not just considering the period of the proposed cutting, but also the intrinsic antecedents to the partner-cultural relationships of the society of this epoch. In the same sense, it tries to identify the paper of the press in this period, as well as the journalism practiced and the lines of the parodic humor intrinsic to Apparício Torelly's work. It is understood, in these aspects, the theoretical base to identify the relationship between the object and the great press of the time. These gathered presuppositions are confronted to the analysis of the corpus close to, formed by 20 matters selected along the character's path in the stipulated interval, being stepped on in the character's theory and in the narratology while polarizer tools in theoretical and methodological extents proposed. The research showed that, along these ten years, A Manha was really founded in a categorical parody to the great press of the time, appropriating most varied aspects of this to conform the bases of its satire. Equally, the character inserted in this extent is built as a representation of the hegemonic social sections of this period, whose participation in the main historical moments and approach with the press of the time, revealed the intrinsic relationships of power to these social agents' participation in the events that guided the ways of the country. In this sense, this character begins his career as owner of a great newspaper, our dear director, becoming the military that commands the Revolution of 1930, the marshal-admiral, for, then, to turn hero of a battle that didn't happen, the Baron of Itararé, extending his satirical parody to the most several representations of the national oligarchies. The Baron's satire, for its time, will still be more amplified with the subsequent decorations, which would elevate him to Duke, Grain-duke and Emperor. It is a lineal course, in which the characteristics progressively are going being added each other, in a hyperbolic construction of the same character. As a complement, it was inferred that this character metaphorically represented a fantasy that the man Apporelly dressed in the pages of A Manha, through which he was transfigured in a type of biggest buffoon of the Brazilian political scene.application/pdfporJornalismo humorísticoA Manha (Jornal)Torelly, Aparício 1895-1971. 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