Crianças em espaços expositivos : abrimos a porta do gigante
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/83304 |
Resumo: | A presente Dissertação buscou compreender, a partir de uma pesquisa de campo, como as crianças se expressam em visitas em espaços expositivos de arte. Convidar as crianças a falar sobre esses encontros provocam reflexões acerca das propostas de pesquisa com elas, como também das referências que temos sobre os estudos da relação delas sobre a arte. Analiso as experiências das crianças a partir daquilo que elas falam, agem, sentem e silenciam diante das exposições, buscando estas referencias para estabelecer relações sobre o conhecimento dos modos de ser das crianças e dos modos como elas experimentam a arte. Para a organização desta pesquisa, busco referências dos estudos da Sociologia da Infância, que além de propor estudos no campo da infância, configuram pensar as crianças como sujeitos ativos, produtores de cultura e pertencentes a um grupo geracional específico. Juntamente com esta referência, tomo as reflexões de Larrosa sobre o conceito criança para pensar as relações que elas estabeleceram com os espaços expositivos. A pesquisa foi realizada com quatorze crianças de uma escola de educação infantil de Porto Alegre, com idade entre três e quatro anos, no período entre junho e dezembro de 2012. Ao longo de três semanas foram propostos encontros com as crianças na escola com caráter de observação participante. Posteriormente, visitamos três espaços expositivos da cidade e depois nos encontramos na escola para conversar sobre as visitas. Nesse sentido, foi necessária a organização de uma metodologia e uma “postura metodológica” que pudesse tornar preponderante a participação das crianças com foco na problemática da pesquisa. O diário de campo, os registros fotográficos e os vídeos foram algumas das ferramentas metodológicas utilizadas. Nestes encontros em espaços expositivos foram observadas diferentes manifestações das crianças sobre as obras de arte, a interação com os mediadores e o posicionamento delas referente aos espaços culturais visitados. Tais manifestações das crianças nos permite pensar que elas têm um modo particular de viver experiências com a arte que não compreende somente o olhar, mas também o corpo e os sentimentos. A partir destas formas de experimentar as exposições de arte, as crianças nos apontam algumas referências para que possamos pensar sobre as propostas educativas dos espaços expositivos. |
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Dornelles, Amanda EccelCunha, Susana Rangel Vieira da2013-12-06T01:49:05Z2013http://hdl.handle.net/10183/83304000906097A presente Dissertação buscou compreender, a partir de uma pesquisa de campo, como as crianças se expressam em visitas em espaços expositivos de arte. Convidar as crianças a falar sobre esses encontros provocam reflexões acerca das propostas de pesquisa com elas, como também das referências que temos sobre os estudos da relação delas sobre a arte. Analiso as experiências das crianças a partir daquilo que elas falam, agem, sentem e silenciam diante das exposições, buscando estas referencias para estabelecer relações sobre o conhecimento dos modos de ser das crianças e dos modos como elas experimentam a arte. Para a organização desta pesquisa, busco referências dos estudos da Sociologia da Infância, que além de propor estudos no campo da infância, configuram pensar as crianças como sujeitos ativos, produtores de cultura e pertencentes a um grupo geracional específico. Juntamente com esta referência, tomo as reflexões de Larrosa sobre o conceito criança para pensar as relações que elas estabeleceram com os espaços expositivos. A pesquisa foi realizada com quatorze crianças de uma escola de educação infantil de Porto Alegre, com idade entre três e quatro anos, no período entre junho e dezembro de 2012. Ao longo de três semanas foram propostos encontros com as crianças na escola com caráter de observação participante. Posteriormente, visitamos três espaços expositivos da cidade e depois nos encontramos na escola para conversar sobre as visitas. Nesse sentido, foi necessária a organização de uma metodologia e uma “postura metodológica” que pudesse tornar preponderante a participação das crianças com foco na problemática da pesquisa. O diário de campo, os registros fotográficos e os vídeos foram algumas das ferramentas metodológicas utilizadas. Nestes encontros em espaços expositivos foram observadas diferentes manifestações das crianças sobre as obras de arte, a interação com os mediadores e o posicionamento delas referente aos espaços culturais visitados. Tais manifestações das crianças nos permite pensar que elas têm um modo particular de viver experiências com a arte que não compreende somente o olhar, mas também o corpo e os sentimentos. A partir destas formas de experimentar as exposições de arte, as crianças nos apontam algumas referências para que possamos pensar sobre as propostas educativas dos espaços expositivos.This paper has tried to understand from a field research how children express themselves when they are visiting art exhibitions. It has sought to understand how they participate, understand, live with recount their feelings concerning spaces, works of art, and mediators. As a research teacher I have dealt with situations with children and art encouraging me to think about how they could have an experience with art exhibitions, and what we could learn from the children. Encouraging children to talk about these meetings leads to reflections both about proposals of research with them and references we have concerning their relation with art. I analyse here their experiences they have talked about, acted on, felt about, and their silence towards exhibitions, looking after these references to establish relations about knowing their way of being and how they have experienced art. To organise this research I have drawn on studies of sociology of childhood, which suggest studies in the field of childhood and suggest thinking of children as active subjects, culture makers and belonging to a particular generational cohort. Apart from this reference, I have drawn to Larrosa’s reflections about the concept of experience to think of children’s relationships with exhibition spaces. I made the research with 14 three-to-four year-old children in a nursery in Porto Alegre from June to December 2012. In three weeks meetings with children in the school were proposed in a participant observation style. Later we have visited three exhibitions in the town and we met at the school to talk about these visits. Then it was necessary to set a methodology and ‘methodological stance’ able to direct children’s participation to the research question. The key issue is about how children express themselves during visits to art exhibitions. The answer to this questioning gathers together descriptions of experiences children lived and the analysis of these contexts. The field diary, photographic images and videos were some of the methodological instruments used. In meetings in these exhibitions we have observed children’s different manifestations towards works of art, their interaction with mediators and their position towards the cultural spaces visited. These manifestations encourage us to think they have a particular way of living experiences with art including not only watching, but also the body and feelings. From these ways of experiencing art exhibitions, children have indicated some references for us to think about educational proposals for exhibition spaces.application/pdfporPesquisaCriançaArteChildrenExhibition spacesExperienceResearch with childrenArtCrianças em espaços expositivos : abrimos a porta do giganteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2013mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000906097.pdf000906097.pdfTexto completoapplication/pdf2482441http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/83304/1/000906097.pdf38e69401a7711cce4fba84b9fcedc026MD51TEXT000906097.pdf.txt000906097.pdf.txtExtracted Texttext/plain164980http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/83304/2/000906097.pdf.txt9611411ea6cca2b01c691ead653e69c1MD52THUMBNAIL000906097.pdf.jpg000906097.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2127http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/83304/3/000906097.pdf.jpge06162c28bbff31b215f79662198ddc1MD5310183/833042018-10-09 08:09:27.263oai:www.lume.ufrgs.br:10183/83304Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-09T11:09:27Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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