Amor em fragmentos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Goulart, Marilu Silveira
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/15334
Resumo: É sobre o amor. Não uma história nem um tratado. Tampouco uma filosofia. Ao mesmo tempo um pouco disso tudo. E mais as ressonâncias e as reverberações. Colhidas aqui e ali. Na música popular, na poesia, na ficção. E na voz anônima das ruas. Nas conversas jogadas fora das mesas de bar. Na vida. Sem muita sistematização. Nem método. Pastiche. Imitação amorosa. Com enxertos e mestiçagens. Drummond com um pouco de Deleuze. Spinoza com Baudrillard. Chico Buarque com Kiarostami. Michel Foucault com Fernando Pessoa. Arnaldo Antunes com Félix Guattari. Mário Quintana com Renato Russo. E tantos mais. Que o amor tem muitos autores. E muitos cantores. E muitos cantares. É uma educação. Sentimental, afetiva, da sensação, da sensibilidade. Da alma. Do coração, do rosto, do corpo, das forças de que é composto. Do amor. Que é cego nos encontros e cego nas despedidas. Da paixão que é uma potência. Da sedução que é um jogo. Da imaginação que alimenta a vida dos apaixonados. Transitam: a perda do rosto e a rostidade. A velocidade e a lentidão. A solidão, o acolhimento e o esquecimento. A delicadeza e o cuidado. O disfarce e a ilusão. O encantamento e a decepção. Os gestos e as sensações. A desaprendizagem e o desamor. Do amor: o que se quer, o que se investe, e o que se inventa. Um pouco à deriva, o próprio tema cria sua teoria. Não se discorre nem se discursa: se escreve.
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