Controle biológico do mofo cinzento (Botrytis cinerea) com Clonostachys rosea em cultivos experimental e comercial de Fúcsia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/7981 |
Resumo: | O cultivo de mudas de fúcsia (Fuchsia speciosa) pode sofrer perdas por Mofo Cinzento (MC), causado por Botrytis cinerea. Relatos indicam que Clonostachys rosea é um fungo eficaz no controle do MC em diferentes hospedeiros. Esta pesquisa objetivou definir a eficácia do congelamento como método alternativo ao meio de cultivo com paraquat para a detecção de infecções latentes de B. cinerea em tecidos de fúcsia; comparar a eficacia de três estirpes de C. rosea no controle do MC em cultivo experimental de fúcsia; comparar o desempenho de C. rosea aos fungicidas na incidência/severidade do MC, na fotossíntese e na produção de mudas no cultivo comercial. Nos resultados verificou-se que o tratamento de folhas destacadas com temperatura -20 °C por 15 e 20 min mostrou efeito semelhante à incubação em meio ágarparaquat na detecção de B. cinerea. No experimento conduzido em 2004 e 2005 em estufa em Porto Alegre, RS, a eficiência das estirpes GFO4, G8 e GSAL de C. rosea no controle do MC foi comparada avaliando-se folhas de fúcsia destacadas. As três estirpes do antagonista não diferiram na redução da incidência do MC. No experimento conduzido nestes dois anos, em estufa com cultivo comercial de mudas em Vacaria, RS, as plantas foram aspergidas: (1) semanalmente com água + espalhante adesivo (0,01%); (2) aplicação seqüencial de fungicidas (clorotalonil, folpet, oxicloreto de cobre, mancozeb, iprodione e thiram); (3) suspensão de conídios da estirpe GFO4, 39 vezes a partir dos 26 dias do transplantio; e (4) suspensão de GFO4, 29 vezes a partir dos 61 dias do transplantio. C. rosea reduziu a incidência/severidade do MC a níveis similares das plantas tratadas com fungicida nos dois anos, sem afetar a fotossíntese ou o número de mudas. As aplicações com C. rosea podem ser iniciadas no segundo mês pós o transplantio. |
id |
URGS_bbe19b03612578a5771be08c252f5f64 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/7981 |
network_acronym_str |
URGS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
repository_id_str |
1853 |
spelling |
Silvera-Pérez, Ana ElisaDuarte, ValmirSanhueza, Rosa Maria Valdebenito2007-06-06T19:12:02Z2006http://hdl.handle.net/10183/7981000563616O cultivo de mudas de fúcsia (Fuchsia speciosa) pode sofrer perdas por Mofo Cinzento (MC), causado por Botrytis cinerea. Relatos indicam que Clonostachys rosea é um fungo eficaz no controle do MC em diferentes hospedeiros. Esta pesquisa objetivou definir a eficácia do congelamento como método alternativo ao meio de cultivo com paraquat para a detecção de infecções latentes de B. cinerea em tecidos de fúcsia; comparar a eficacia de três estirpes de C. rosea no controle do MC em cultivo experimental de fúcsia; comparar o desempenho de C. rosea aos fungicidas na incidência/severidade do MC, na fotossíntese e na produção de mudas no cultivo comercial. Nos resultados verificou-se que o tratamento de folhas destacadas com temperatura -20 °C por 15 e 20 min mostrou efeito semelhante à incubação em meio ágarparaquat na detecção de B. cinerea. No experimento conduzido em 2004 e 2005 em estufa em Porto Alegre, RS, a eficiência das estirpes GFO4, G8 e GSAL de C. rosea no controle do MC foi comparada avaliando-se folhas de fúcsia destacadas. As três estirpes do antagonista não diferiram na redução da incidência do MC. No experimento conduzido nestes dois anos, em estufa com cultivo comercial de mudas em Vacaria, RS, as plantas foram aspergidas: (1) semanalmente com água + espalhante adesivo (0,01%); (2) aplicação seqüencial de fungicidas (clorotalonil, folpet, oxicloreto de cobre, mancozeb, iprodione e thiram); (3) suspensão de conídios da estirpe GFO4, 39 vezes a partir dos 26 dias do transplantio; e (4) suspensão de GFO4, 29 vezes a partir dos 61 dias do transplantio. C. rosea reduziu a incidência/severidade do MC a níveis similares das plantas tratadas com fungicida nos dois anos, sem afetar a fotossíntese ou o número de mudas. As aplicações com C. rosea podem ser iniciadas no segundo mês pós o transplantio.Gray Mold (GM), caused by Botrytis cinerea, may induce heavy losses to the production of fuchsia cuttings. The effectiveness of Clonostachys rosea in the control of GM on several plants is well-known. This research aimed to define the efficiency of leaf freezing for the detection of latent infections of B. cinerea; to compare three strains of C. rosea in the control of GM on fuchsia experimental growth; to compare C. rosea to usually applied fungicides on a commercial growth on the incidence and severity of GM, the photosynthesis and the production of cuttings. In a preliminary study, the method of detecting B. cinerea by submitting detached leaves to -20 °C for 15 and 20 min showed similar results to the incubation on agar-paraquat medium, and was adopted to evaluate the amount of GM. In a greenhouse experiment in 2004 and 2005, Porto Alegre, RS, the efficiency of three strains of C. rosea was compared using detached leaves of fuchsia. The GFO4, G8 and GSAL strains showed the same performance in preventing and reducing the incidence of GM. In another experiment conducted in these two years in a commercial greenhouse, Vacaria, RS, plants of fuchsia var. 022, from cuttings, were sprayed with: (1) water + wetting agent, 0.01% (control); (2) fungicides (chlorotalonil, folpet, copper, mancozeb, iprodione or thiram), applied weekly, alternating the active ingredients; (3) 39 applications 26 days after transplanting, conidial suspension of strain GFO4 of C. rosea, and (4) 29 application after 61 days of the transplanting. Conidial suspension of GFO4 of C. rosea reduced the incidence and severity of GM to similar levels of the fungicide-treated plants in both years, without diference in the photosynthesis and numbers of cuttings. The disease amount did not change when the treatment with C. rosea started two months after transplanting.application/pdfporPlanta ornamentalFungoDoença de plantaMofo cinzentoControle biológico do mofo cinzento (Botrytis cinerea) com Clonostachys rosea em cultivos experimental e comercial de FúcsiaBiological control of gray mold (Botrytis cinerea) with Clonostachys rosea in experimental and commercial growth of fuchsia info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2006mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000563616.pdf000563616.pdfTexto completoapplication/pdf1213702http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7981/1/000563616.pdfcf9b89385e54b412f15d04c496d6aa43MD51TEXT000563616.pdf.txt000563616.pdf.txtExtracted Texttext/plain156809http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7981/2/000563616.pdf.txtf66e53577d057729043cca214e57b42bMD52THUMBNAIL000563616.pdf.jpg000563616.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1164http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7981/3/000563616.pdf.jpg0e06d9d1e045e1db944cef48e1668bd4MD5310183/79812019-12-19 05:00:08.402896oai:www.lume.ufrgs.br:10183/7981Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-12-19T07:00:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Controle biológico do mofo cinzento (Botrytis cinerea) com Clonostachys rosea em cultivos experimental e comercial de Fúcsia |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Biological control of gray mold (Botrytis cinerea) with Clonostachys rosea in experimental and commercial growth of fuchsia |
title |
Controle biológico do mofo cinzento (Botrytis cinerea) com Clonostachys rosea em cultivos experimental e comercial de Fúcsia |
spellingShingle |
Controle biológico do mofo cinzento (Botrytis cinerea) com Clonostachys rosea em cultivos experimental e comercial de Fúcsia Silvera-Pérez, Ana Elisa Planta ornamental Fungo Doença de planta Mofo cinzento |
title_short |
Controle biológico do mofo cinzento (Botrytis cinerea) com Clonostachys rosea em cultivos experimental e comercial de Fúcsia |
title_full |
Controle biológico do mofo cinzento (Botrytis cinerea) com Clonostachys rosea em cultivos experimental e comercial de Fúcsia |
title_fullStr |
Controle biológico do mofo cinzento (Botrytis cinerea) com Clonostachys rosea em cultivos experimental e comercial de Fúcsia |
title_full_unstemmed |
Controle biológico do mofo cinzento (Botrytis cinerea) com Clonostachys rosea em cultivos experimental e comercial de Fúcsia |
title_sort |
Controle biológico do mofo cinzento (Botrytis cinerea) com Clonostachys rosea em cultivos experimental e comercial de Fúcsia |
author |
Silvera-Pérez, Ana Elisa |
author_facet |
Silvera-Pérez, Ana Elisa |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silvera-Pérez, Ana Elisa |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Duarte, Valmir |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Sanhueza, Rosa Maria Valdebenito |
contributor_str_mv |
Duarte, Valmir Sanhueza, Rosa Maria Valdebenito |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Planta ornamental Fungo Doença de planta Mofo cinzento |
topic |
Planta ornamental Fungo Doença de planta Mofo cinzento |
description |
O cultivo de mudas de fúcsia (Fuchsia speciosa) pode sofrer perdas por Mofo Cinzento (MC), causado por Botrytis cinerea. Relatos indicam que Clonostachys rosea é um fungo eficaz no controle do MC em diferentes hospedeiros. Esta pesquisa objetivou definir a eficácia do congelamento como método alternativo ao meio de cultivo com paraquat para a detecção de infecções latentes de B. cinerea em tecidos de fúcsia; comparar a eficacia de três estirpes de C. rosea no controle do MC em cultivo experimental de fúcsia; comparar o desempenho de C. rosea aos fungicidas na incidência/severidade do MC, na fotossíntese e na produção de mudas no cultivo comercial. Nos resultados verificou-se que o tratamento de folhas destacadas com temperatura -20 °C por 15 e 20 min mostrou efeito semelhante à incubação em meio ágarparaquat na detecção de B. cinerea. No experimento conduzido em 2004 e 2005 em estufa em Porto Alegre, RS, a eficiência das estirpes GFO4, G8 e GSAL de C. rosea no controle do MC foi comparada avaliando-se folhas de fúcsia destacadas. As três estirpes do antagonista não diferiram na redução da incidência do MC. No experimento conduzido nestes dois anos, em estufa com cultivo comercial de mudas em Vacaria, RS, as plantas foram aspergidas: (1) semanalmente com água + espalhante adesivo (0,01%); (2) aplicação seqüencial de fungicidas (clorotalonil, folpet, oxicloreto de cobre, mancozeb, iprodione e thiram); (3) suspensão de conídios da estirpe GFO4, 39 vezes a partir dos 26 dias do transplantio; e (4) suspensão de GFO4, 29 vezes a partir dos 61 dias do transplantio. C. rosea reduziu a incidência/severidade do MC a níveis similares das plantas tratadas com fungicida nos dois anos, sem afetar a fotossíntese ou o número de mudas. As aplicações com C. rosea podem ser iniciadas no segundo mês pós o transplantio. |
publishDate |
2006 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2006 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2007-06-06T19:12:02Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/7981 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000563616 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/7981 |
identifier_str_mv |
000563616 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7981/1/000563616.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7981/2/000563616.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/7981/3/000563616.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
cf9b89385e54b412f15d04c496d6aa43 f66e53577d057729043cca214e57b42b 0e06d9d1e045e1db944cef48e1668bd4 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br |
_version_ |
1810085082230161408 |