A glutamina protege o fígado na insuficiência hepática aguda grave experimental induzida por tioacetamida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/189391 |
Resumo: | Introdução: A Insuficiência hepática aguda grave (IHAG), frequentemente chamada de hepatite fulminante, é uma síndrome clínica dependente de múltiplas etiologias, que ocorre em pacientes sem doença prévia, não habitual, grave e rápida, frequentemente fatal. A perda de hepatócitos, característica da IHAG, leva a uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica com falência multiorgânica. A resposta inflamatória está envolvida no estresse oxidativo e nitrosativo, que potencialmente reforça os efeitos citotóxicos podendo levar a uma perturbação no sistema de proteínas de choque térmico e desenvolvimento do estresse de reticulo endoplasmático que contribuem para o processo de morte celular. A glutamina atua como substrato energético para a maioria das células e também é um importante precursor para nucleotídeos, glutamato e, em particular, para a síntese de glutationa. Ela é capaz de diminuir o estresse oxidativo e reduzir a liberação de citocinas inflamatórias. Objetivo: Avaliar os marcadores de estresse oxidativo e de retículo, proteínas de choque térmico, processo inflamatório e morte celular no fígado de ratos Wistar com IHAG, induzida por tioacetamida, na tentativa de elucidar a ação da glutamina nesse modelo experimental. Métodos: Foram utilizados 28 ratos machos Wistar (peso médio de 300 g), distribuídos em quatro grupos: controle (CO), controle mais glutamina (CO+G), tioacetamida (TAA) e tioacetamida mais glutamina (TAA+G). A IHAG foi induzida através de administração intraperitoneal de duas doses de tioacetamida (400 mg/Kg) em solução salina (0,9% NaCl), com intervalo de 8 horas. Os grupos tratados receberam glutamina 30 minutos após a última dose de TAA e 24 e 36 horas após o início do experimento na dose de 25 mg/kg em 1 mL de NaCl a 0,9% por via intraperitoneal. Após 48 horas, os animais foram anestesiados e o sangue foi então coletado do plexo retro-orbital para análises de aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalina (FA). Os animais foram eutanasiados por overdose anestésica e o fígado foi removido e dividido em seções para armazenamento e posteriores avaliações. Foi realizada análise histológica através de coloração de Hematoxilina e Eosina. O homogeneizado do tecido foi utilizado para análise de lipoperoxidação (TBARS), atividade enzimática (CAT, GPx e GST), níveis de GSH, avaliação dos metabólitos do óxido nítrico (nitritos/nitratos), quantificação de proteína total, níveis de proteínas carboniladas, avaliação de citocinas inflamatórias por análise multiplex (TNFα, IL-1β, 10 IL6 e IL10) e análises moleculares por Western Blot das proteínas Nrf2, Keap1, NQO1, SOD, TLR4, NF-B, COX, iNOS, HSF1, HSP27, HSP70, HSP90, ATF6, GRP78, CHOP, PI3K, Akt, FOXO3a, Bcl-2, Bax, Caspase 3, mTOR, Beclin1 e LC3α/β. Resultados: A glutamina diminuiu as enzimas de integridade hepática, aumentou os níveis de proteína total, diminuiu a concentração de proteínas carboniladas, diminuiu a lipoperoxidação e os níveis de óxido nítrico. Foi eficaz na preservação do parênquima hepático reduzindo o infiltrado inflamatório, a balonização e a necrose. Observou-se que a glutamina ativou a via do Nrf2, modulou as enzimas antioxidantes e diminuiu a enzima detoxificadora GST. Além disso atenuou o processo inflamatório evidenciado pela diminuição dos níveis das citocinas e expressão dos demais mediadores inflamatórios. Foi evidenciado ainda, que a glutamina reduziu o dano celular por modular as proteínas de choque térmico, inibiu o estresse de retículo endoplasmático e promoveu sobrevivência celular evidenciado na redução dos parâmetros de morte celular. Conclusão: Sugere-se que a glutamina desempenhou um papel restaurador no fígado de animais submetidos ao modelo de IHAG induzida por tioacetamida, possivelmente pelo sua ação antioxidante e anti-inflamatória, demonstrado pelas avaliações realizadas neste estudo. |
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Schemitt, Elizângela GonçalvesMarroni, Norma Anair Possa2019-03-15T02:29:32Z2018http://hdl.handle.net/10183/189391001087976Introdução: A Insuficiência hepática aguda grave (IHAG), frequentemente chamada de hepatite fulminante, é uma síndrome clínica dependente de múltiplas etiologias, que ocorre em pacientes sem doença prévia, não habitual, grave e rápida, frequentemente fatal. A perda de hepatócitos, característica da IHAG, leva a uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica com falência multiorgânica. A resposta inflamatória está envolvida no estresse oxidativo e nitrosativo, que potencialmente reforça os efeitos citotóxicos podendo levar a uma perturbação no sistema de proteínas de choque térmico e desenvolvimento do estresse de reticulo endoplasmático que contribuem para o processo de morte celular. A glutamina atua como substrato energético para a maioria das células e também é um importante precursor para nucleotídeos, glutamato e, em particular, para a síntese de glutationa. Ela é capaz de diminuir o estresse oxidativo e reduzir a liberação de citocinas inflamatórias. Objetivo: Avaliar os marcadores de estresse oxidativo e de retículo, proteínas de choque térmico, processo inflamatório e morte celular no fígado de ratos Wistar com IHAG, induzida por tioacetamida, na tentativa de elucidar a ação da glutamina nesse modelo experimental. Métodos: Foram utilizados 28 ratos machos Wistar (peso médio de 300 g), distribuídos em quatro grupos: controle (CO), controle mais glutamina (CO+G), tioacetamida (TAA) e tioacetamida mais glutamina (TAA+G). A IHAG foi induzida através de administração intraperitoneal de duas doses de tioacetamida (400 mg/Kg) em solução salina (0,9% NaCl), com intervalo de 8 horas. Os grupos tratados receberam glutamina 30 minutos após a última dose de TAA e 24 e 36 horas após o início do experimento na dose de 25 mg/kg em 1 mL de NaCl a 0,9% por via intraperitoneal. Após 48 horas, os animais foram anestesiados e o sangue foi então coletado do plexo retro-orbital para análises de aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalina (FA). Os animais foram eutanasiados por overdose anestésica e o fígado foi removido e dividido em seções para armazenamento e posteriores avaliações. Foi realizada análise histológica através de coloração de Hematoxilina e Eosina. O homogeneizado do tecido foi utilizado para análise de lipoperoxidação (TBARS), atividade enzimática (CAT, GPx e GST), níveis de GSH, avaliação dos metabólitos do óxido nítrico (nitritos/nitratos), quantificação de proteína total, níveis de proteínas carboniladas, avaliação de citocinas inflamatórias por análise multiplex (TNFα, IL-1β, 10 IL6 e IL10) e análises moleculares por Western Blot das proteínas Nrf2, Keap1, NQO1, SOD, TLR4, NF-B, COX, iNOS, HSF1, HSP27, HSP70, HSP90, ATF6, GRP78, CHOP, PI3K, Akt, FOXO3a, Bcl-2, Bax, Caspase 3, mTOR, Beclin1 e LC3α/β. Resultados: A glutamina diminuiu as enzimas de integridade hepática, aumentou os níveis de proteína total, diminuiu a concentração de proteínas carboniladas, diminuiu a lipoperoxidação e os níveis de óxido nítrico. Foi eficaz na preservação do parênquima hepático reduzindo o infiltrado inflamatório, a balonização e a necrose. Observou-se que a glutamina ativou a via do Nrf2, modulou as enzimas antioxidantes e diminuiu a enzima detoxificadora GST. Além disso atenuou o processo inflamatório evidenciado pela diminuição dos níveis das citocinas e expressão dos demais mediadores inflamatórios. Foi evidenciado ainda, que a glutamina reduziu o dano celular por modular as proteínas de choque térmico, inibiu o estresse de retículo endoplasmático e promoveu sobrevivência celular evidenciado na redução dos parâmetros de morte celular. Conclusão: Sugere-se que a glutamina desempenhou um papel restaurador no fígado de animais submetidos ao modelo de IHAG induzida por tioacetamida, possivelmente pelo sua ação antioxidante e anti-inflamatória, demonstrado pelas avaliações realizadas neste estudo.Introduction: Severe acute hepatic insufficiency (IHF), often called fulminant hepatitis, is a clinical syndrome that is independent of multiple etiologies, presenting with no disease, severe and rapid, often fatal, therapy. The loss of hepatocytes, characteristic of IHAG, leads to a systemic inflammatory response syndrome with multiorgan failure. The inflammatory response is involved in oxidative and nitrosative stress, which potentially enhances the cytotoxic effects, leading to a disturbance in the thermal shock protein system and the development of endoplasmic reticulum stress that contribute to the process of cell death. The glutamine acts as an energy substrate for most cells and is also an important precursor for nucleotides, glutamate and in particular for a synthesis of glutathione. It is able to decrease oxidative wear and reduce the release of inflammatory cytokines. Objective: To evaluate the markers of oxidative and reticulum stress, heat shock proteins, inflammatory process and cell death in the liver of Wistar rats with IHAG, induced by thioacetamide, in an attempt to elucidate the action of glutamine in this experimental model. Methods: Twenty-eight male Wistar rats (average weight of 300 g) were divided into four groups: control (CO), control plus glutamine (CO+G), thioacetamide (TAA) and thioacetamide plus glutamine (TAA+G). The IHAG was induced by intraperitoneal solution of two doses of thioacetamide (400 mg/kg) in saline solution (0.9% NaCl), with an interval of 8 hours. The treated groups received glutamine 30 minutes after the last dose of TAA and 24 and 36 hours after the start of the experiment at a dose of 25 mg/kg in 1 mL of 0.9% NaCl intraperitoneally. After 48 hours, the animals were anesthetized and blood was then collected from the retro-orbital plexus for analysis of aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT) and alkaline phosphatase (FA). The animals were euthanized by anesthetic overdose and the liver was removed and divided into sections for storage and subsequent evaluations. A histological analysis was performed through the staining of Hematoxylin and Eosin. The tissue homogenate was used for the analysis of lipoperoxidation (TBARS), enzymatic activity (CAT, GPx and GST), GSH levels, evaluation of nitric oxide (nitrite/nitrate) metabolites, quantification of total protein, levels of carbonylated proteins, evaluation of inflammatory cytokines by multiplex analysis (TNFα, IL1β, IL6 and IL10) and molecular analyzes by Western Blot of proteins Nrf2, Keap1, NQO1, 12 SOD, TLR4, NF-B, COX, iNOS, HSF1, HSP27, HSP70, HSP90, ATF6, GRP78, CHOP, PI3K, Akt, FOXO3a, Bcl-2, Bax, Caspase 3, mTOR, Beclin1 e LC3α/β. Results: Glutamine decreased liver integrity enzymes, increased total protein levels, decreased carbonylated protein concentration, decreased lipoperoxidation and nitric oxide levels. It was effective in preserving the liver parenchyma by reducing inflammatory infiltrate, ballooning and necrosis. It was observed that glutamine activated the Nrf2 pathway, modulated the antioxidant enzymes and decreased the detoxification enzyme GST. It also attenuated the inflammatory process evidenced by the decrease in cytokine levels and the expression of other inflammatory mediators. It was further evidenced that glutamine reduced cell damage by modulating heat shock proteins, inhibited endoplasmic reticulum stress and promoted cell survival evidenced in the reduction of cell death parameters. Conclusion: It is suggested that glutamine played a protective role in the liver of animals submitted to the thioacetamide-induced IHAG model, possibly due to its antioxidant and anti-inflammatory action, as demonstrated by the evaluations carried out in this study.application/pdfporGlutaminaInsuficiência hepática agudaEstresse oxidativoMorte celularInflamaçãoFígadoHepatotoxicityDeath cellEndoplasmic reticulum stressHeat shock proteinsInflammatory processOxidative stressGlutamineA glutamina protege o fígado na insuficiência hepática aguda grave experimental induzida por tioacetamidainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências MédicasPorto Alegre, BR-RS2018doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001087976.pdf.txt001087976.pdf.txtExtracted Texttext/plain204346http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/189391/2/001087976.pdf.txt8b21593ebeffe2d85e8f1fe27d6e8396MD52ORIGINAL001087976.pdfTexto completoapplication/pdf4970542http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/189391/1/001087976.pdf736eaa6ab40c940cdb10503e4f24da2bMD5110183/1893912024-07-20 06:23:48.444858oai:www.lume.ufrgs.br:10183/189391Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-07-20T09:23:48Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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