Efeitos de diferentes protocolos de treinamento de alta intensidade sobre indicadores de saúde e desempenho em jovens adultos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/172971 |
Resumo: | Introdução: Baixos níveis de atividade física vêm sendo constatados nas diversas classes e faixas etárias da população brasileira, inclusive entre os jovens que anualmente se alistam para ingressar nas Forças Armadas. Este quadro compromete diretamente a saúde e a qualidade de vida destes jovens adultos, enquanto a realização de uma rotina de treinamento físico está relacionada com a prevenção de diversas doenças. O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) é um método que tem demostrado ser eficiente para melhorar os níveis de aptidão e atividade física, bem como de indicadores de saúde como % gordura, % massa magra, aptidão cardiorrespiratória (VO2pico), perfis lipídico e glicêmico, em diversas populações. Partindo desta premissa, o presente estudo teve por objetivo analisar e comparar os efeitos crônicos de diferentes protocolos de treinamento de alta intensidade sobre indicadores de saúde e desempenho em jovens adultos militares. Metodologia: Dois grupos, compostos por militares homens entre 18 e 20 anos, foram submetidos durante 12 semanas, três vezes por semana, a dois diferentes protocolos de treinamento de HIIT previstos nos manuais do Exército: o treinamento intervalado aeróbio (TIA), e a corrida variada (CV). Os indivíduos foram avaliados pré e pósintervenção, sendo analisadas variáveis cardiorrespiratórias, antropométricas, glicêmicas e lipídicas relacionadas à saúde e ao desempenho, bem como teste de Cooper e salto vertical em plataforma de força. Resultados: Observou-se em ambos os grupos uma redução das dobras cutâneas (-12,7% e -7,1%, respectivamente para os grupos TIA e CV, p=0,002), assim como um aumento da massa livre de gordura (MLG) (TIA = 4,0%, CV = 2,2%), com esta diferença sendo significativamente maior para o grupo TIA (p=0,045). Também foi verificada uma melhora pós-intervenção no VO2pico (p=0,028), tanto para o grupo TIA (2,9%) como para o grupo CV (5,5%), havendo diferença significativa em favor do grupo CV (p=0,013). Da análise bioquímica, constatou-se que os dois treinamentos foram capazes de aumentar os níveis de HDL (TIA=10,3% e CV=20,7%, p=0,001) e diminuir a glicemia de jejum (TIA=-4,23% e CV=-4,33%, p=0,025). Adicionalmente, o grupo TIA apresentou um aumento significativo no teste squat jump (10,5%, p=0,011) e na potência de membros inferiores (8,1%, p=0,016). Os dois protocolos apresentaram um ganho significativo e tamanho de efeito muito grande no teste de Cooper (p<0,001, TIA d=1,865 e CV d=1,394), assim como um aumento significativo e tamanho de efeito grande para velocidade de segundo limiar ventilatório (vLV2) (p=0,001, TIA d=1,016 e CV d=1,173), velocidade deVO2pico (vVO2pico) (p<0,001, TIA d=1,047 e CV d=0,885) e velocidade máxima no teste ergométrico (vMáx) (p<0,001, TIA d=0,875 e CV d=0,773). Conclusão: Ambos os protocolos de treinamento foram efetivos em promover a melhora da composição corporal, do perfil lipídico e glicêmico, contribuindo para uma manutenção dos indicadores de saúde, sendo o treinamento intervalado mais eficaz no ganho de massa livre de gordura. Além disso, os dois tipos de treino parecem influenciar positivamente nas variáveis de desempenho, com destaque para a CV no ganho cardiorrespiratório, e para o TIA no aumento da potência de membros inferiores. |
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Okamura, Alexandre BassetoCunha, Giovani dos Santos2018-02-27T02:24:30Z2017http://hdl.handle.net/10183/172971001060464Introdução: Baixos níveis de atividade física vêm sendo constatados nas diversas classes e faixas etárias da população brasileira, inclusive entre os jovens que anualmente se alistam para ingressar nas Forças Armadas. Este quadro compromete diretamente a saúde e a qualidade de vida destes jovens adultos, enquanto a realização de uma rotina de treinamento físico está relacionada com a prevenção de diversas doenças. O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) é um método que tem demostrado ser eficiente para melhorar os níveis de aptidão e atividade física, bem como de indicadores de saúde como % gordura, % massa magra, aptidão cardiorrespiratória (VO2pico), perfis lipídico e glicêmico, em diversas populações. Partindo desta premissa, o presente estudo teve por objetivo analisar e comparar os efeitos crônicos de diferentes protocolos de treinamento de alta intensidade sobre indicadores de saúde e desempenho em jovens adultos militares. Metodologia: Dois grupos, compostos por militares homens entre 18 e 20 anos, foram submetidos durante 12 semanas, três vezes por semana, a dois diferentes protocolos de treinamento de HIIT previstos nos manuais do Exército: o treinamento intervalado aeróbio (TIA), e a corrida variada (CV). Os indivíduos foram avaliados pré e pósintervenção, sendo analisadas variáveis cardiorrespiratórias, antropométricas, glicêmicas e lipídicas relacionadas à saúde e ao desempenho, bem como teste de Cooper e salto vertical em plataforma de força. Resultados: Observou-se em ambos os grupos uma redução das dobras cutâneas (-12,7% e -7,1%, respectivamente para os grupos TIA e CV, p=0,002), assim como um aumento da massa livre de gordura (MLG) (TIA = 4,0%, CV = 2,2%), com esta diferença sendo significativamente maior para o grupo TIA (p=0,045). Também foi verificada uma melhora pós-intervenção no VO2pico (p=0,028), tanto para o grupo TIA (2,9%) como para o grupo CV (5,5%), havendo diferença significativa em favor do grupo CV (p=0,013). Da análise bioquímica, constatou-se que os dois treinamentos foram capazes de aumentar os níveis de HDL (TIA=10,3% e CV=20,7%, p=0,001) e diminuir a glicemia de jejum (TIA=-4,23% e CV=-4,33%, p=0,025). Adicionalmente, o grupo TIA apresentou um aumento significativo no teste squat jump (10,5%, p=0,011) e na potência de membros inferiores (8,1%, p=0,016). Os dois protocolos apresentaram um ganho significativo e tamanho de efeito muito grande no teste de Cooper (p<0,001, TIA d=1,865 e CV d=1,394), assim como um aumento significativo e tamanho de efeito grande para velocidade de segundo limiar ventilatório (vLV2) (p=0,001, TIA d=1,016 e CV d=1,173), velocidade deVO2pico (vVO2pico) (p<0,001, TIA d=1,047 e CV d=0,885) e velocidade máxima no teste ergométrico (vMáx) (p<0,001, TIA d=0,875 e CV d=0,773). Conclusão: Ambos os protocolos de treinamento foram efetivos em promover a melhora da composição corporal, do perfil lipídico e glicêmico, contribuindo para uma manutenção dos indicadores de saúde, sendo o treinamento intervalado mais eficaz no ganho de massa livre de gordura. Além disso, os dois tipos de treino parecem influenciar positivamente nas variáveis de desempenho, com destaque para a CV no ganho cardiorrespiratório, e para o TIA no aumento da potência de membros inferiores.Introduction: Low levels of physical activity have been observed in the different groups of the Brazilian population, including the young people who annually join the Armed Forces. This framework influence directly health and quality of life of those young adults, while the carrying out of a physical training is related to prevention of various diseases. High intensity interval training (HIIT) is a method that has been shown to be efficient in improving fitness and physical activity levels, as well as health indicators such as fat mass, lean mass, cardiorespiratory fitness (VO2peak), lipid profile and glycemic control in several populations. Based on this premise, this study aimed to analyze and compare the chronic effects of different high intensity training protocols on health and performance indicators in young military adults. Methods: Two training groups, consisting of military men between the ages of 18 and 20, underwent two different HIIT protocols, foreseen in the Army manuals: aerobic interval training (TIA), and varied running (CV). Individuals were evaluated before and after the intervention period, in cardiorespiratory, anthropometric, glycemic and lipid parameters related to health and performance, as well as the Cooper’s test and vertical jump tests in force platform. Results: There was a reduction of skin folds in both groups (-12.7% and - 7.1%, respectively for TIA and CV groups, p = 0.002), as well as an increase in free fat mass (MLG) (TIA = 4.0%, CV = 2.2%), with significant difference for TIA group (p = 0.045). VO2peak improvement (p = 0.028) was also observed for both TIA group (2.9%) and CV group (5.5%), with significant difference in favor of CV group (p = 0.013). From blood analysis, it was found that both training protocols were able to increase HDL levels (TIA = 10.3% and CV = 20.7%, p = 0.001) and to decrease fasting glycaemia (TIA = -4, 23% and CV = -4.33%, p = 0.025). In addition, TIA group showed a significant increase in squat jump test (10.5%, p = 0.011) and lower limbs power (8.1%, p = 0.016). The two protocols showed a significant improve and very large effect size in Cooper's test (p <0.001, TIA d = 1.865 and CV d = 1.394), as well as a significant increase and large effect size for second ventilatory threshold speed (vLV2) (p = 0.001, TIA = 1.016 and CV d = 1.173), VO2peak speed (vVO2peak) (p <0.001, TIA d = 1.047 and CV d = 0.885) and ergometric test maximum speed vMáx (p <0.001, TIA d = 0.875 and CV d = 0.773). Conclusion: Both training protocols are effective in improve body composition, lipid and glycemic profile, contributing to maintain health indicators, with TIA method being more effective in free-fat mass increase. Besides, the two training seem to influence positively the performance variables, with emphasis on CV method in cardiorespiratory improvement, and on TIA method in lower limbs power increase.application/pdfporPotênciaConsumo de oxigênioComposição corporalHIITMilitaryBody compositionPowerVO2peakEfeitos de diferentes protocolos de treinamento de alta intensidade sobre indicadores de saúde e desempenho em jovens adultosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2017.mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001060464.pdf001060464.pdfTexto completoapplication/pdf1310379http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172971/1/001060464.pdfbd32dfe725f339beec1feef7e99cec60MD51TEXT001060464.pdf.txt001060464.pdf.txtExtracted Texttext/plain146574http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172971/2/001060464.pdf.txt03f3ce96c833245706f03e46f1c0af1aMD52THUMBNAIL001060464.pdf.jpg001060464.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1131http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172971/3/001060464.pdf.jpgbbe7b2ecfb757337d6bc6e0a65e01fafMD5310183/1729712018-10-29 08:55:30.722oai:www.lume.ufrgs.br:10183/172971Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-29T11:55:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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