Armageddon has only begun : the ustopian imagination in Margaret Atwood's Oryx and Crake
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/102205 |
Resumo: | Seja na literatura, em filmes ou séries de TV, as temáticas da utopia/distopia e do apocalipse se tornam cada vez mais recorrentes. Tendo por base o arranjo de um design social utópico/distópico e de um imaginário apocalíptico, esta dissertação tem por objetivo analisar o romance Oryx e Crake, publicado em 2003 pela escritora canadense Margaret Atwood, autora de uma obra extensa, que é considerada ao mesmo tempo acadêmica e popular. Oryx e Crake retrata um universo ficcional onde a humanidade foi quase totalmente aniquilada por uma epidemia que irrompeu simultaneamente em vários países. Nesse cenário pós-apocalíptico, o Homem das Neves, único sobrevivente provável, busca alimentos e suprimentos em uma área costeira, relembrando seu passado e dividindo residência com criaturas geneticamente modificadas. Considerando uma possível combinação de gêneros literários e efeitos narrativos, o objetivo desta investigação é explorar o romance, separando o passado e o presente da narrativa, cada um associado, respectivamente, aos conceitos de ustopia (termo cunhado por Atwood, para se referir à fusão entre utopia e distopia) e de apocalipse/Armageddon. Os conceitos são analisados com base em como se relacionam entre si e, em última instância, quanto ao que podem revelar sobre a nossa sociedade atual. Como aporte teórico-crítico, a investigação recorre a nomes como Erich Fromm (1990), Fredric Jameson (2005; 2009), Gregory Claeys (2010), Northrop Frye (1973), Paul Alkon (1987) e Peter Fitting (2010), bem como a uma série de estudiosos atwoodianos, especialmente Coral Ann Howells (2005; 2006). A voz de Margaret Atwood como teórica e crítica literária também permeia todo o texto, fornecendo informações valiosas para a análise de sua própria ficção. Pela sua riqueza tanto em termos de forma quanto de conteúdo, Oryx e Crake representa um desafio para os seus leitores e estudiosos. Ao final do trabalho, fica manifesto o quão assustadoramente próximo este mundo ficcional criado por Atwood está da nossa realidade, sendo a imagem de um universo que, em certo grau, já habitamos. |
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Souza, Renata Pires deMaggio, Sandra Sirangelo2014-08-30T02:14:10Z2014http://hdl.handle.net/10183/102205000929841Seja na literatura, em filmes ou séries de TV, as temáticas da utopia/distopia e do apocalipse se tornam cada vez mais recorrentes. Tendo por base o arranjo de um design social utópico/distópico e de um imaginário apocalíptico, esta dissertação tem por objetivo analisar o romance Oryx e Crake, publicado em 2003 pela escritora canadense Margaret Atwood, autora de uma obra extensa, que é considerada ao mesmo tempo acadêmica e popular. Oryx e Crake retrata um universo ficcional onde a humanidade foi quase totalmente aniquilada por uma epidemia que irrompeu simultaneamente em vários países. Nesse cenário pós-apocalíptico, o Homem das Neves, único sobrevivente provável, busca alimentos e suprimentos em uma área costeira, relembrando seu passado e dividindo residência com criaturas geneticamente modificadas. Considerando uma possível combinação de gêneros literários e efeitos narrativos, o objetivo desta investigação é explorar o romance, separando o passado e o presente da narrativa, cada um associado, respectivamente, aos conceitos de ustopia (termo cunhado por Atwood, para se referir à fusão entre utopia e distopia) e de apocalipse/Armageddon. Os conceitos são analisados com base em como se relacionam entre si e, em última instância, quanto ao que podem revelar sobre a nossa sociedade atual. Como aporte teórico-crítico, a investigação recorre a nomes como Erich Fromm (1990), Fredric Jameson (2005; 2009), Gregory Claeys (2010), Northrop Frye (1973), Paul Alkon (1987) e Peter Fitting (2010), bem como a uma série de estudiosos atwoodianos, especialmente Coral Ann Howells (2005; 2006). A voz de Margaret Atwood como teórica e crítica literária também permeia todo o texto, fornecendo informações valiosas para a análise de sua própria ficção. Pela sua riqueza tanto em termos de forma quanto de conteúdo, Oryx e Crake representa um desafio para os seus leitores e estudiosos. Ao final do trabalho, fica manifesto o quão assustadoramente próximo este mundo ficcional criado por Atwood está da nossa realidade, sendo a imagem de um universo que, em certo grau, já habitamos.The themes of utopia/dystopia and apocalypse are becoming increasingly more frequent in literature, movies or TV series. Taking into account an arrangement of a utopian/dystopian social design and an apocalyptic imagination, this thesis aims at examining the novel Oryx and Crake, published in 2003 by the Canadian writer Margaret Atwood, author to an extensive body of works, considered at one time academic and popular. Oryx and Crake portrays a fictional universe where humankind has been almost entirely annihilated by an epidemic that broke out simultaneously in several countries. In this post-apocalyptic scenario, Snowman, the probable sole survivor, scavenges for food and supplies in a coastal area, recollecting his past and sharing residence with genetically modified creatures. Considering a possible combination of literary genres and moods, the focus of this investigation is the play of past and present in the novel, each one associated with the concepts of ustopia (a term coined by Atwood to refer to the fusion of utopia and dystopia) and apocalypse/Armageddon, respectively. The concepts are analyzed on the basis of how they relate to each other and, ultimately, as to what they reveal about our contemporary society. For theoretical support, the thesis draws on names like Erich Fromm (1990), Fredric Jameson (2005; 2009), Gregory Claeys (2010), Northrop Frye (1973), Paul Alkon (1987), Peter Fitting (2010), and on a number of Atwoodian scholars and critics, especially Coral Ann Howells (2005; 2006). The voice of Margaret Atwood as theoretical and literary critic also permeates the entire thesis, providing valuable insights for the analysis of her own fiction. For its wealth in terms of form and content, Oryx and Crake poses a significant challenge for readers and researchers. At the end of the work, it is evident that the fictional universe created by Atwood is frighteningly close to our reality, reflecting a world that, to a certain extent, we already inhabit.application/pdfengAtwood, Margaret, 1939-. 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