Prevalência de deficiência de iodo em vacas leiteiras no Rio Grande do Sul e fatores associados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Quishpe Contreras, Laura Victoria
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/210642
Resumo: O iodo é um mineral essencial no metabolismo dos animais, e a sua deficiência em humanos tem sido amplamente estudada mundialmente, devido aos efeitos deletérios que produz no desenvolvimento físico e cognitivo dos indivíduos. Em contraste, os estudos sobre o status de iodo nos demais mamíferos são escassos, desconhecendo dados atualizados em relação à prevalência de deficiência ou possível excesso de suplementação. Uma das principais fontes de suplementação de iodo na dieta das pessoas é o leite, além de seus produtos derivados. O presente estudo tem como objetivo realizar uma avaliação transversal no status de suficiência de iodo nos bovinos leiteiros do estado de Rio Grande do Sul, além de identificar fatores que possam influenciar nesses valores, tais como o tempo após o parto, estação do ano e uso de produtos iodados na rotina da ordenha. Foram coletadas 268 amostras de urina, de vacas de raça Holandesa em produção, provenientes de quatro fazendas do estado, nos meses de março e agosto. A concentração média de iodo na urina em ambas as estações foi superior a 10 μg/dL, concentração mínima estabelecida pela Organização Mundial da Saúde para definir status de suficiência, sendo 12,17 μg/dL no verão e 14,06 μg/dL no inverno. No entanto, a proporção de animais com deficiência leve foi de 31,5% e 28,26%, enquanto 9,45% e 2,9% apresentaram deficiência moderada em cada estação, respectivamente. Nenhum animal apresentou deficiência severa. A iodúria apresentou correlação com a estação do ano, sendo em média 1.9 μg/dL superior no inverno, mas não significativamente com a idade, número de partos e dias pós-parto dos animais avaliados.
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