Dinâmicas demográficas e ocupacionais e a reprodução social da agricultura familiar : um estudo de caso no município de Praia Grande – SC
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/40233 |
Resumo: | Esta dissertação trata da reprodução social dos agricultores familiares do município de Praia Grande, região do Extremo-Sul Catarinense, diante do avanço da mercantilização da agricultura familiar e as transformações socioeconômicas derivadas. Foca-se à queda de renda e emprego agrícola, conformadas principalmente a partir de meados da década de 1980, dentro da concepção do que nos estudos rurais denomina-se Nova Ruralidade ou “Novo Rural”. Caracteriza-se por uma agropecuária baseada em commodities ligada às agroindústrias, um conjunto de atividades não agrícolas e “novas” atividades/ocupações localizadas em nichos de mercados. Quadro que reduziu a mão-de-obra ocupada no campo e faz os agricultores familiares depender cada vez menos da renda proveniente da agricultura, bem como despender menos tempo ocupados nestas atividades. Há um novo leque de fontes de rendas como aposentadorias e outras rendas não-agrícolas que consolidam a pluriatividade como estratégia entre os membros das famílias rurais. Dinâmicas estas determinadas por uma nova configuração do espaço rural/urbano onde cresce a urbanização em municípios como Praia Grande eminentemente rurais no passado. O corte temporal da pesquisa parte da década de 1970 aos dias de hoje, correspondendo ao período marcado pela modernização conservadora da agricultura no Brasil às novas dinâmicas atualmente gestadas. Modernização esta que afetou o modo de produzir e viver destes agricultores familiares, pois se aumentou os vínculos mercantis, afetando o mercado de trabalho, modificando as atividades/ocupações exercidas e, sobretudo, suas estratégias de reprodução. Mercantilização neste estudo define-se como o processo de redução de autonomia das famílias rurais e sua inserção crescente, em circuitos que predominam as trocas mercantis. Nesse processo, as estratégias de reprodução social tornaram-se cada vez mais subordinadas e dependentes, ampliando-se a interação mercantil de acordo com as características do ambiente social e econômico externo. Nesse sentido, em Praia Grande gerou-se intenso êxodo rural entre as décadas de 1970 e 1990 que tinha a característica de expulsar toda família, dada a queda crescente de emprego rural, dinamizadas por uma especialização produtiva, principalmente na formação da cadeia produtiva baseada no cultivo de arroz. Já nas últimas décadas, (1990 a 2010) traz consigo novos arranjos em busca de emprego e renda. Gera-se um êxodo “seletivo” que remete às cidades a população mais jovem (idade ativa), prevalecendo a feminina, gerando-se os fenômenos da masculinização, envelhecimento no campo, e individualização do processo produtivo. Neste escopo se enquadra a contribuição deste trabalho a fim de compreender a reprodução social destes agricultores familiares neste padrão de desenvolvimento. Tanto numa perspectiva estrutural a partir das tendências impostas por esse ambiente mercantilizado, e na perspectiva orientada aos atores, identificando-se as reações engendradas por estes, dada a diversidade da agricultura familiar e seu repertório de estratégias. Além disso, pretende-se, deste estudo, fornecer subsídios para implementação de políticas públicas para o desenvolvimento desta região. |
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Silva, Tiago MoraesMielitz Netto, Carlos Guilherme AdalbertoSilva, Leonardo Xavier da2012-05-04T01:24:28Z2011http://hdl.handle.net/10183/40233000821220Esta dissertação trata da reprodução social dos agricultores familiares do município de Praia Grande, região do Extremo-Sul Catarinense, diante do avanço da mercantilização da agricultura familiar e as transformações socioeconômicas derivadas. Foca-se à queda de renda e emprego agrícola, conformadas principalmente a partir de meados da década de 1980, dentro da concepção do que nos estudos rurais denomina-se Nova Ruralidade ou “Novo Rural”. Caracteriza-se por uma agropecuária baseada em commodities ligada às agroindústrias, um conjunto de atividades não agrícolas e “novas” atividades/ocupações localizadas em nichos de mercados. Quadro que reduziu a mão-de-obra ocupada no campo e faz os agricultores familiares depender cada vez menos da renda proveniente da agricultura, bem como despender menos tempo ocupados nestas atividades. Há um novo leque de fontes de rendas como aposentadorias e outras rendas não-agrícolas que consolidam a pluriatividade como estratégia entre os membros das famílias rurais. Dinâmicas estas determinadas por uma nova configuração do espaço rural/urbano onde cresce a urbanização em municípios como Praia Grande eminentemente rurais no passado. O corte temporal da pesquisa parte da década de 1970 aos dias de hoje, correspondendo ao período marcado pela modernização conservadora da agricultura no Brasil às novas dinâmicas atualmente gestadas. Modernização esta que afetou o modo de produzir e viver destes agricultores familiares, pois se aumentou os vínculos mercantis, afetando o mercado de trabalho, modificando as atividades/ocupações exercidas e, sobretudo, suas estratégias de reprodução. Mercantilização neste estudo define-se como o processo de redução de autonomia das famílias rurais e sua inserção crescente, em circuitos que predominam as trocas mercantis. Nesse processo, as estratégias de reprodução social tornaram-se cada vez mais subordinadas e dependentes, ampliando-se a interação mercantil de acordo com as características do ambiente social e econômico externo. Nesse sentido, em Praia Grande gerou-se intenso êxodo rural entre as décadas de 1970 e 1990 que tinha a característica de expulsar toda família, dada a queda crescente de emprego rural, dinamizadas por uma especialização produtiva, principalmente na formação da cadeia produtiva baseada no cultivo de arroz. Já nas últimas décadas, (1990 a 2010) traz consigo novos arranjos em busca de emprego e renda. Gera-se um êxodo “seletivo” que remete às cidades a população mais jovem (idade ativa), prevalecendo a feminina, gerando-se os fenômenos da masculinização, envelhecimento no campo, e individualização do processo produtivo. Neste escopo se enquadra a contribuição deste trabalho a fim de compreender a reprodução social destes agricultores familiares neste padrão de desenvolvimento. Tanto numa perspectiva estrutural a partir das tendências impostas por esse ambiente mercantilizado, e na perspectiva orientada aos atores, identificando-se as reações engendradas por estes, dada a diversidade da agricultura familiar e seu repertório de estratégias. Além disso, pretende-se, deste estudo, fornecer subsídios para implementação de políticas públicas para o desenvolvimento desta região.This dissertation covers the social reproduction of family farmers in the community of Praia Grande, Southern region of Santa Catarina, facing the trade expansion of family agriculture and the socioeconomic transformations derived. Focus is given on the fall in income and agricultural employment, shaped mainly from mid-1980 on, within the concept that in rural studies it is called “New Rural” or "New Countryside". It is characterized by an agriculture based in commodities linked to agribusiness, a set of non-agricultural activities and "new" activities / occupations located in niche markets. A framework which reduced the manpower employed in the field and makes the farmers less dependent on income from agriculture, as well as spending less time engaged in these activities. There is a wide range of new income sources, such as pension and other non-agricultural sources that consolidate multi-activity as a strategy among members of rural families. Such dynamics are determined by a new configuration of rural / urban space, where urbanization grows in cities such as Playa Grande, predominantly rural in the past. The starting point of the research is in the 1970s to today, corresponding to the period marked by conservative modernization of agriculture in Brazil to the new dynamics carried currently. That modernization affected the way those farmers lived and worked, because there was an increase on the commercial ties, affecting the labor market, changing activities / occupations performed, and, especially, their reproductive strategies. Commodification in this study is defined as the process of reducing the autonomy of rural families and increasing their insertion in circuits that deal with commercial exchanges. In this process, the strategies of social reproduction have become increasingly dependent and subordinate, expanding commercial interaction according to the characteristics of the social and external economic environment. Thus, in Praia Grande, an intense rural exodus was generated between 1970 and 1990 which presented the feature of expelling entire families, given the increasing fall of rural employment, empowered by a specialization production, especially in the formation of supply chain based on rice cultivation. Yet, in recent decades (1990 to 2010), new arrangements are made in search of employment and income. This has generated a "selective" exodus which sends to towns the younger population (working age), favoring the female ones, generating the phenomena of masculinization, aging in the field, and individualization of the production process. In this scope, the contribution of this work fits in order to understand the social reproduction of family farmers, in this pattern of development. Both from a structural perspective of the trends imposed by this environment commodified, and of goal-oriented actors, identifying the reactions engendered by them, given the diversity of family farming and its repertoire of strategies. In addition, this study aims to provide support for implementation of public policies for the development of this region.application/pdfporAgricultura familiarDesenvolvimento ruralEstudo de casoDemografiaMata AtlânticaPraia Grande (SC)Family farmingRural developmentNew countrysideMarketsTendenciesStrategiesDinâmicas demográficas e ocupacionais e a reprodução social da agricultura familiar : um estudo de caso no município de Praia Grande – SCinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento RuralPorto Alegre, BR-RS2011mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000821220.pdf000821220.pdfTexto completoapplication/pdf5714690http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/40233/1/000821220.pdf200dbf04551980a42a54c1e9d4257511MD51TEXT000821220.pdf.txt000821220.pdf.txtExtracted Texttext/plain525915http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/40233/2/000821220.pdf.txt5c9db977264a0f1b72aba46c541c7556MD52THUMBNAIL000821220.pdf.jpg000821220.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1059http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/40233/3/000821220.pdf.jpg91b58a0ffa29ed6ae0d25962f02e6316MD5310183/402332018-10-10 08:23:10.451oai:www.lume.ufrgs.br:10183/40233Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-10T11:23:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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