Um estudo de longa duração de um grupo costeiro de golfinhos Tursiops truncatus (Montagu, 1821) (Cetacea, Delphinidae) no sul do Brasil : aspectos de sua biologia e bioacústica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hoffmann, Lilian Sander
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/16473
Resumo: Um pequeno grupo de golfinhos Tursiops truncatus, presente na barra da laguna de Tramandaí, RS, vem sendo acompanhado desde 1996 quanto a seus padrões de ocorrência e associação. A partir de 2002, tal acompanhamento passou a incluir dados de bioacústica. Através da fotoidentificação, os indivíduos foram observados na área em todos os anos, o que permite caracterizá-los como residentes, embora predominem os momentos em que estão ausentes. O tamanho do grupo é mantido constante, com oito indivíduos adultos, mas o nascimento de filhotes pode aumentar temporariamente este número, com até 11 golfinhos tendo sido observados num mesmo ano. Os nascimentos registrados para as duas fêmeas do grupo ocorreram em pelo menos duas épocas do ano (outono e primavera), num intervalo de aproximadamente 2,7 anos. Apesar da menor freqüência de observação durante o período de inverno, em todas as épocas dos anos de estudo foram observados animais na área, embora tenham variado em número e grau de associação, assim como também em diferentes graus de fidelidade, onde alguns animais foram vistos mais freqüentemente que outros. Animais solitários predominaram nas observações em qualquer período. Maiores agrupamentos foram mais freqüentes no outono, e secundariamente na primavera, coincidindo com a presença dos filhotes. Nas associações predominaram as duplas, embora grupos de até sete golfinhos tenham sido registrados. Ao contrário do esperado para grupos pequenos, os índices de associação de superfície foram baixos ao longo do período analisado. Índices fortes (>0,40) ocorreram somente entre fêmeas e filhotes, mas também temporariamente (em um dia) entre outros indivíduos, caracterizando sua organização social num continuum entre diferentes extremos de associação, provavelmente adaptada às condições ambientais e sociais. Na análise do repertório sonoro do grupo, foram registrados vários tipos de sons, desde assobios até cliques de ecolocalização e sons pulsantes, estes últimos bastante vinculados à atividade de alimentação. Foram analisados 1.768 assobios, dos quais identificou-se pelo menos cinco padrões gerais de modulação da freqüência fundamental: ascendente, descendente, côncavo, múltiplo e em forma de parábola (não sendo registrados assobios com modulação constante). Estes, por sua vez, permitiram o reconhecimento de pelo menos 34 subcategorias de assobios. Os assobios ascendentes predominaram nos registros, mas os outros dois padrões mais freqüentes (parábola e múltiplo) também foram representativos. O número e tipo de assobio variaram de acordo com o contexto, onde mais de 80% dos assobios foram registrados em momentos de associação. Assobios múltiplos foram mais freqüentemente registrados em associações, principalmente na presença de fêmeas e filhotes. Durante estas interações com filhotes, houve também a predominância de assobios ascendentes, mas as emissões apresentaram um padrão bastante distinto, com longas seqüências sendo registradas e a ocorrência de vários tipos de assobios diferentes, muitas vezes sobrepostos, sugerindo combinações que podem estar relacionadas a um aumento na troca de informações entre os animais, por sua vez vinculadas à importância da comunicação entre mães e filhotes neste período. Animais solitários emitiram predominantemente um tipo específico de assobio, com contorno da freqüência fundamental semelhante a uma parábola. Esta classe apresentou os tipos mais variados, e devido a estas variações na modulação da fundamental e sua freqüência de ocorrência em animais solitários, sugere-se que nesta categoria poderiam ser encontrados os assobios assinatura dos indivíduos deste grupo. O grande número de tipos de assobios encontrados, assim como a diferença nos contextos de emissão, sugere que os animais possuem um repertório variado, onde vários sinais parecem ser ainda compartilhados entre eles. Por fim, a comparação entre métodos de extração manuais e automáticos dos parâmetros acústicos não revelou diferenças significativas, viabilizando os resultados de ambas as técnicas.
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Apesar da menor freqüência de observação durante o período de inverno, em todas as épocas dos anos de estudo foram observados animais na área, embora tenham variado em número e grau de associação, assim como também em diferentes graus de fidelidade, onde alguns animais foram vistos mais freqüentemente que outros. Animais solitários predominaram nas observações em qualquer período. Maiores agrupamentos foram mais freqüentes no outono, e secundariamente na primavera, coincidindo com a presença dos filhotes. Nas associações predominaram as duplas, embora grupos de até sete golfinhos tenham sido registrados. Ao contrário do esperado para grupos pequenos, os índices de associação de superfície foram baixos ao longo do período analisado. Índices fortes (>0,40) ocorreram somente entre fêmeas e filhotes, mas também temporariamente (em um dia) entre outros indivíduos, caracterizando sua organização social num continuum entre diferentes extremos de associação, provavelmente adaptada às condições ambientais e sociais. Na análise do repertório sonoro do grupo, foram registrados vários tipos de sons, desde assobios até cliques de ecolocalização e sons pulsantes, estes últimos bastante vinculados à atividade de alimentação. Foram analisados 1.768 assobios, dos quais identificou-se pelo menos cinco padrões gerais de modulação da freqüência fundamental: ascendente, descendente, côncavo, múltiplo e em forma de parábola (não sendo registrados assobios com modulação constante). Estes, por sua vez, permitiram o reconhecimento de pelo menos 34 subcategorias de assobios. Os assobios ascendentes predominaram nos registros, mas os outros dois padrões mais freqüentes (parábola e múltiplo) também foram representativos. O número e tipo de assobio variaram de acordo com o contexto, onde mais de 80% dos assobios foram registrados em momentos de associação. Assobios múltiplos foram mais freqüentemente registrados em associações, principalmente na presença de fêmeas e filhotes. Durante estas interações com filhotes, houve também a predominância de assobios ascendentes, mas as emissões apresentaram um padrão bastante distinto, com longas seqüências sendo registradas e a ocorrência de vários tipos de assobios diferentes, muitas vezes sobrepostos, sugerindo combinações que podem estar relacionadas a um aumento na troca de informações entre os animais, por sua vez vinculadas à importância da comunicação entre mães e filhotes neste período. Animais solitários emitiram predominantemente um tipo específico de assobio, com contorno da freqüência fundamental semelhante a uma parábola. Esta classe apresentou os tipos mais variados, e devido a estas variações na modulação da fundamental e sua freqüência de ocorrência em animais solitários, sugere-se que nesta categoria poderiam ser encontrados os assobios assinatura dos indivíduos deste grupo. O grande número de tipos de assobios encontrados, assim como a diferença nos contextos de emissão, sugere que os animais possuem um repertório variado, onde vários sinais parecem ser ainda compartilhados entre eles. Por fim, a comparação entre métodos de extração manuais e automáticos dos parâmetros acústicos não revelou diferenças significativas, viabilizando os resultados de ambas as técnicas.The occurrence and association patterns of a small group of dolphins, Tursiops truncatus, inhabiting the Tramandaí lagoon, RS, have been studied since 1996. The study includes bioacoustics data since 2002. The individuals were observed in that area every year through photo-identification, which characterizes them as resident, although their absence is very frequent. The size of the group is quite constant, with eight adults, but the birth of calves increases this number temporarily, being 11 the largest group size observed in one year. The births recorded for the two females of this group occurred at least twice a year (autumn and spring), with an interval of approximately 2.7 years. Although less observed in the winter, animals were present in the area, with varying degrees of association and fidelity, some animals being observed more frequently than others. Solitary animals were frequent in any period. Larger groups were most frequent in autumn and secondarily in spring, due to the presence of calves. Regarding associations, pairs of dolphins were the most frequent form, although groups of up to seven dolphins were recorded. Different from the expected for small groups, surface association indexes were low in the whole period of the study. Strong association (>0.40) occurred only between females and calves; strong associations were temporary (one day) among other individuals, characterizing their social organization as a continuum from different extremes of association, probably adapted to social and environmental conditions. In the analysis of the sound repertory of the group, various kinds of vocalizations were observed, from whistles to clicks of echolocation and burst sounds, the latter ones associated to feeding activities. A total of 1768 whistles were observed, from which five general patterns of the fundamental frequency modulation were distinguished: Ascending, descending, concave, multiple and in parabolic form. Constant modulation whistles were not recorded. The five patterns allowed distinguishing at least 34 subcategories of whistles. Ascending whistles predominate in the records, but the other two frequent patterns (parabola and multiple) were also representative. The number and kind of whistles varied according to the context, where more than 80% of them were recorded in association periods. Multiple whistles were most frequently recorded in associations, mainly between females and calves. During this interaction, ascending whistles predominated, but vocalizations presented a very distinct pattern, with long sequences and several different kinds of whistles, sometimes superimposed, suggesting combinations which might be related to the importance of the communication between female and calf in this period. Solitary animals produced a specific kind of whistle, with a parabolic form around the fundamental frequency. This class presented the most varied kinds. Due to the frequency of occurrence as well as their variations in the modulation of the fundamental frequency, it is suggested that in this category one could find the individual signatures of this group. The large number of whistle kinds and the different contexts in which they were recorded suggest that the animals have a varied repertory, where several signals are shared among them. Finally, the comparison of manual and automatic extraction methods of acoustic parameters did not show meaningful differences, thus allowing the results of both techniques.application/pdfporTursiops truncatus : DelphinidaeTursiops truncatusLong-term studyPhoto-identificationBirth intervalAssociation patternsVocalizationsWhistlesAcoustic patternsUm estudo de longa duração de um grupo costeiro de golfinhos Tursiops truncatus (Montagu, 1821) (Cetacea, Delphinidae) no sul do Brasil : aspectos de sua biologia e bioacústicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de BiociênciasPrograma de Pós-Graduação em Biologia AnimalPorto Alegre, BR-RS2004doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000491517.pdf000491517.pdfTexto completoapplication/pdf34388859http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/16473/1/000491517.pdfc8547cb9927587e58097876dad8eb6a0MD51TEXT000491517.pdf.txt000491517.pdf.txtExtracted Texttext/plain622316http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/16473/2/000491517.pdf.txt4cfbd3eac832cec03f4662562029cd5aMD52THUMBNAIL000491517.pdf.jpg000491517.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1343http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/16473/3/000491517.pdf.jpga1740598851a48e3e21f099efb4c68e0MD5310183/164732018-10-17 09:27:22.33oai:www.lume.ufrgs.br:10183/16473Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T12:27:22Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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