O SUS e a medicina nuclear : o panorama dos equipamentos e dos exames de imagem no estado do Rio Grande do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/246530 |
Resumo: | OBJETIVOS: Analisar o panorama dos equipamentos e dos exames de imagem de medicina nuclear no Estado do Rio Grande do Sul, no período de 2013 a 2015. MÉTODOS: Estudo descritivo observacional e transversal. Utilizou-se os dados secundários do Departamento de Informática do Ministério da Saúde (DATASUS), da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a população residente segundo Região de Saúde e macrorregião de saúde da SES/RS de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Utilizou-se a análise de regressão linear múltipla, com auxílio do software do Statistica 12.5, nível de significância 5%. RESULTADOS: O estado dispunha de quantidade de equipamentos de imagem superior ao preconizado pelo Ministério da Saúde. A concentração por 100 mil habitantes/ano foi de 0,50 gama câmaras, 27,27 equipamentos de raios-X, 2,39 tomógrafos e 1,21 aparelhos de ressonância magnética . A região de saúde do estado que apresentava maior número de médicos possuía a maior média de cintilógrafos. A produção por estabelecimentos filantrópicos com CNES válidos e por estabelecimento público federal prevaleceu. As concentrações de câmaras de cintilografia em uso e disponíveis para o SUS, no estado, foram respectivamente 4,8 e 2,2 equipamentos por milhão de habitantes. Em algumas regiões, a quantidade de serviços autorizados pela CNEN foi menor que os disponíveis para o SUS. CONCLUSÃO: A superoferta de aparelhos formadores de imagem em medicina nuclear pode gerar o excesso de indicação para manter os equipamentos operantes. Serviços cadastrados para realizar procedimentos para o SUS deveriam necessariamente possuir autorização de funcionamento pela CNEN. |
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Silva, Patricia Silva daRosa, Roger dos Santos2022-08-10T04:48:04Z2017http://hdl.handle.net/10183/246530001053586OBJETIVOS: Analisar o panorama dos equipamentos e dos exames de imagem de medicina nuclear no Estado do Rio Grande do Sul, no período de 2013 a 2015. MÉTODOS: Estudo descritivo observacional e transversal. Utilizou-se os dados secundários do Departamento de Informática do Ministério da Saúde (DATASUS), da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a população residente segundo Região de Saúde e macrorregião de saúde da SES/RS de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Utilizou-se a análise de regressão linear múltipla, com auxílio do software do Statistica 12.5, nível de significância 5%. RESULTADOS: O estado dispunha de quantidade de equipamentos de imagem superior ao preconizado pelo Ministério da Saúde. A concentração por 100 mil habitantes/ano foi de 0,50 gama câmaras, 27,27 equipamentos de raios-X, 2,39 tomógrafos e 1,21 aparelhos de ressonância magnética . A região de saúde do estado que apresentava maior número de médicos possuía a maior média de cintilógrafos. A produção por estabelecimentos filantrópicos com CNES válidos e por estabelecimento público federal prevaleceu. As concentrações de câmaras de cintilografia em uso e disponíveis para o SUS, no estado, foram respectivamente 4,8 e 2,2 equipamentos por milhão de habitantes. Em algumas regiões, a quantidade de serviços autorizados pela CNEN foi menor que os disponíveis para o SUS. CONCLUSÃO: A superoferta de aparelhos formadores de imagem em medicina nuclear pode gerar o excesso de indicação para manter os equipamentos operantes. Serviços cadastrados para realizar procedimentos para o SUS deveriam necessariamente possuir autorização de funcionamento pela CNEN.OBJECTIVES: To analyze the situation of equipments and the nuclear medicine imaging exams in the state of Rio Grande do Sul, from 2013 to 2015. METHODS: Descriptive, observational and cross-sectional studies. It was used secondary data from the Brazilian Ministry of Health (DATASUS) and the National Nuclear Commission (CNEN). The population was considered according to its health region and macro-region and the population numbered according to the Brazilian Statistics and Geography Institute (IBGE). A multiple linear regression analysis was made (with the software Statistica 12.5®) the adopted level of significance was 5%. RESULTS: The state had more imaging equipment than the recommended by the Brazilian Ministry of Health. On average there were 0.5 gamma cameras, 27.27 x-ray equipments, 2,39 computed tomography systems and 1.21 magnetic resonance equipments per one hundred thousand inhabitants per year. The state region with the largest number of medical doctors had the highest average number of gamma camera. Most exams were made by philanthropic institutions with valid register at the Brazilian Health Ministry and federal funded organizations. The concentration of gamma cameras in use and available for the SUS were respectively 4.8 and 2.2 equipments per milion inhabitants. Some regions had less CNEN authorized institutions than SUS authorized ones. CONCLUSION: The oversupply of nuclear imaging systems might lead to excessive imaging exams requests in order to keep these equipments working. We advocate that in order to register a nuclear medicine imaging service at SUS, this service must be previously licensed by CNEN.application/pdfporSistema Único de SaúdeMedicina nuclearAdministração e planejamento em saúdeVigilância sanitáriaDiagnóstico por imagemNuclear MedicineLicensingDiagnostic ImagingHealth SurveillanceAdministration and Planning in HealthO SUS e a medicina nuclear : o panorama dos equipamentos e dos exames de imagem no estado do Rio Grande do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPrograma de Pós-Graduação em Saúde ColetivaPorto Alegre, BR-RS2017mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001053586.pdf.txt001053586.pdf.txtExtracted Texttext/plain171044http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/246530/2/001053586.pdf.txt2a803c73961a142e32947d4e40b81c92MD52ORIGINAL001053586.pdfTexto completoapplication/pdf715241http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/246530/1/001053586.pdff61b6eda5b95faf4b5413f3de8517f2eMD5110183/2465302022-08-11 04:44:37.735463oai:www.lume.ufrgs.br:10183/246530Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-08-11T07:44:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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