Experiências de trabalho de libertas, libertos e seus descendentes em Cruz Alta no Rio Grande do Sul (1870-1900) : uma abordagem social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/196713 |
Resumo: | Esta pesquisa analisa a participação dos libertos e seus descendentes no mercado de trabalho livre que se formava no município de Cruz Alta/ RS, uma sociedade eminentemente agrária, cuja produção era voltada para o abastecimento do mercado interno. O recorte cronológico inicia-se em 1870, na conjuntura emancipacionista, e termina em 1900. Através dos processos-crime; inventários post mortem; Livros Notariais de Transmissões e Notas; dos Relatórios e Falas do Presidente da Província RS; dos Recenseamentos Gerais do Brasil – para nosso período existem os Censos de 1872, 1890 e de 1900 – Livro de Registros dos serviços dos Criados de Servir e Amas de Leite, e do Livro de Atas da Câmara de vereadores de Cruz Alta, investigamos o grau de inclusão e exclusão da população negra no mercado de trabalho. E nos perguntamos como a experiência da escravidão guiou as atitudes de ex-senhores e ex-escravizados em relação a esse mercado de trabalho livre que se formava? Em quais circunstâncias havia a possibilidade de os libertos negociarem condições de trabalho e vida? E ainda, quais as percepções de libertos e ex-senhores acerca do trabalho livre? Por fim, analisamos a influência que a cor e/ou antiga condição tiveram nesta incorporação. Defendemos que os libertos de Cruz Alta estavam integrados no mercado de trabalho, entretanto desempenhavam atividades subalternas, trabalhando a partir de contratos de locação de serviços ou tratos verbais estabelecidos por relações desiguais de poder, num processo de exclusão, e extrema violência. |
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