Incidência de recém-nascidos pequenos para idade gestacional em gestantes com COVID-19
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/256643 |
Resumo: | Introdução: A COVID-19 é potencialmente mais grave em gestantes quando comparada a não gestantes, especialmente naquelas com fatores de risco prévios. No Brasil a doença foi responsável por um excessivo número de óbitos, resultados perinatais adversos em gestantes e puérperas, trazendo com isso grande preocupação. Objetivo: Avaliar a incidência e os desfechos neonatais associados de recém-nascidos pequenos para idade gestacional (PIG) em gestantes infectadas pelo COVID-19. Método: Trata-se de uma análise secundária da Rede REBRACO, um estudo de coorte prospectivo realizado em 15 maternidades do Brasil, antes da implementação da vacinação contra COVID-19 (fevereiro de 2020 a fevereiro de 2021). Foram analisados os dados demográficos das gestantes com testagem para COVID-19, desfechos neonatais considerando as gestantes com COVID-19 positivo e COVID-19 negativo, que tiveram recém-nascidos PIG. Resultados: Foram incluídas 729 gestantes sintomáticas para COVID-19. Destes, 198 tiveram COVID-19 confirmado, 176 negativo e 107 sem informação confirmada – estavam sem testagem ou exame de investigação. A incidência de PIG em mulheres com COVID-19 positivo foi de 22,4% e a incidência de PIG em mulheres com COVID-19 negativo foi de 14,8%, sem diferença estatística. Os recém-nascidos PIG, em gestantes COVID-19 positivas tem chance 1,6 vezes maior de apresentar desfechos adversos (aborto, prematuridade, óbito fetal, óbito neonatal e admissão em UTI neonatal) quando comparados aos não PIG [OR = 1,655 (1,145 – 2,394); P=0,017]. Em recém nascidos PIG daquelas gestantes com infecção por COVID-19 positiva quando comparadas aquelas com infecção por COVID-19 negativa, observamos que o uso de ventilação mecânica teve relação com infecção confirmada pela COVID-19. Conclusão: A maior incidência de recém-nascidos PIG e maior associação com prematuridade em gestantes com infecção confirmada por COVID-19 torna a infecção por COVID-19 um importante fator de morbimortalidade neonatal. |
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Raupp, Gustavo dos SantosVettorazzi, Janete2023-04-01T03:31:04Z2022http://hdl.handle.net/10183/256643001164984Introdução: A COVID-19 é potencialmente mais grave em gestantes quando comparada a não gestantes, especialmente naquelas com fatores de risco prévios. No Brasil a doença foi responsável por um excessivo número de óbitos, resultados perinatais adversos em gestantes e puérperas, trazendo com isso grande preocupação. Objetivo: Avaliar a incidência e os desfechos neonatais associados de recém-nascidos pequenos para idade gestacional (PIG) em gestantes infectadas pelo COVID-19. Método: Trata-se de uma análise secundária da Rede REBRACO, um estudo de coorte prospectivo realizado em 15 maternidades do Brasil, antes da implementação da vacinação contra COVID-19 (fevereiro de 2020 a fevereiro de 2021). Foram analisados os dados demográficos das gestantes com testagem para COVID-19, desfechos neonatais considerando as gestantes com COVID-19 positivo e COVID-19 negativo, que tiveram recém-nascidos PIG. Resultados: Foram incluídas 729 gestantes sintomáticas para COVID-19. Destes, 198 tiveram COVID-19 confirmado, 176 negativo e 107 sem informação confirmada – estavam sem testagem ou exame de investigação. A incidência de PIG em mulheres com COVID-19 positivo foi de 22,4% e a incidência de PIG em mulheres com COVID-19 negativo foi de 14,8%, sem diferença estatística. Os recém-nascidos PIG, em gestantes COVID-19 positivas tem chance 1,6 vezes maior de apresentar desfechos adversos (aborto, prematuridade, óbito fetal, óbito neonatal e admissão em UTI neonatal) quando comparados aos não PIG [OR = 1,655 (1,145 – 2,394); P=0,017]. Em recém nascidos PIG daquelas gestantes com infecção por COVID-19 positiva quando comparadas aquelas com infecção por COVID-19 negativa, observamos que o uso de ventilação mecânica teve relação com infecção confirmada pela COVID-19. Conclusão: A maior incidência de recém-nascidos PIG e maior associação com prematuridade em gestantes com infecção confirmada por COVID-19 torna a infecção por COVID-19 um importante fator de morbimortalidade neonatal.Introduction: COVID-19 is potentially more serious in pregnant women when compared to non-pregnant women, especially in those with previous risk factors. In Brazil, the disease was responsible for an excessive number of deaths, adverse perinatal outcomes in pregnant and puerperal women, bringing with it great concern. Objective: To assess the incidence and associated neonatal outcomes of small-for-gestational-age (SGA) newborns in pregnant women infected with COVID-19. Method: This is a secondary analysis of the REBRACO Network, a prospective cohort study carried out in 15 maternity hospitals in Brazil, before the implementation of vaccination against COVID-19 (February 2020 to February 2021). Demographic data of pregnant women tested for COVID-19 were analyzed, neowborn outcomes considering pregnant women with positive COVID-19 and negative COVID-19, who had SGA fetuses. Results: 729 symptomatic pregnant women for COVID-19 were included, and the covid test was obtained in 374 women. The incidence of SGA in women with COVID-19 was 22.4%, in contrast the incidence of SGA in women who tested negative for COVID-19 was 14.8%. SGA newborns in COVID-19 positive pregnant women are 1.6 times more likely to have adverse outcomes (abortion, prematurity, stillbirth, neonatal death, and admission to a neonatal ICU) when compared to non-SGA newborn [OR = 1.655 (1.145 – 2.394) ); P=0.017]. In SGA new borns of pregnant women with positive COVID-19 infection when compared to those with negative COVID-19 infection, we observed that the use of mechanical ventilation was related to confirmed COVID-19 infection. Conclusion: The higher incidence of SGA newborns and greater association with prematurity in pregnant women with confirmed COVID-19 infection makes COVID-19 infection an important factor in neonatal morbidity and mortality.application/pdfporComplicações na gravidezSaúde maternaRecém-nascido pequeno para a idade gestacionalCOVID-19PandemiasPregnancy complicationsMaternal healthSmall-for-gestational-age newbornIncidência de recém-nascidos pequenos para idade gestacional em gestantes com COVID-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Ginecologia e ObstetríciaPorto Alegre, BR-RS2022mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001164984.pdf.txt001164984.pdf.txtExtracted Texttext/plain94497http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/256643/2/001164984.pdf.txt4cd0239c6d53e66462995fbae4dfb478MD52ORIGINAL001164984.pdfTexto completoapplication/pdf1186505http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/256643/1/001164984.pdf8cb32f3275794af9d9a39f6360c00f29MD5110183/2566432023-11-23 04:35:22.806643oai:www.lume.ufrgs.br:10183/256643Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-11-23T06:35:22Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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