Doença renal policística do adulto em pacientes atendidos nos serviços de hemodiálise de Porto Alegre
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/4933 |
Resumo: | A doença renal policística do adulto (autossômica dominante) é a nefropatia genética mais comum, atingindo aproximadamente 1 em cada 800 indivíduos da população em geral. Três proteínas têm sido associadas com a etiologia dessa doença: policistina-1, policistina-2 e policistina-3. As policistinas são codificadas por três genes independentes localizados em cromossomos distintos: PKD1 (16p13.3), PKD2 (4q21-23) e PKD3 (10q24). Entre 5% e 10% dos pacientes que fazem tratamento dialítico tem rins policísticos. Nesse estudo avaliamos a prevalência de pacientes com diagnóstico de doença renal policística do adulto em 15 serviços de hemodiálise localizados na cidade de Porto Alegre. Nossa amostra foi constituída por 975 indivíduos, desses 74 (7,6%) pacientes tinham rins policísticos. A amostra é composta predominantemente de caucasóides (85,7%), sem diferença entre os dois grupos com relação a distribuição sexual. A idade do início do tratamento foi menor entre os homens (p<0,001). A hipertensão arterial sistêmica foi encontrada em 49,3% dos pacientes com diagnóstico de doença renal policística do adulto. Dados bioquímicos mostraram-se diferentes entre os dois grupos: a creatinina (p<0,0001), o fósforo (p<0,004) e o potássio (p<0,009) são mais elevados nos pacientes com rins policísticos. Considerando que a doença renal policística permanece pouco conhecida em nosso meio, novos dados epidemiológicos, clínicos, bioquímicos e/ou moleculares, devem ser adicionados ao estudo visando uma melhor compreensão dessa doença. |
id |
URGS_c9a84b64a865f5fcf520cfff232fd424 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/4933 |
network_acronym_str |
URGS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
repository_id_str |
1853 |
spelling |
Nunes, Ane Claudia FernandesBarros, Elvino José GuardãoRoisenberg, Israel2007-06-06T17:41:11Z2002http://hdl.handle.net/10183/4933000462008A doença renal policística do adulto (autossômica dominante) é a nefropatia genética mais comum, atingindo aproximadamente 1 em cada 800 indivíduos da população em geral. Três proteínas têm sido associadas com a etiologia dessa doença: policistina-1, policistina-2 e policistina-3. As policistinas são codificadas por três genes independentes localizados em cromossomos distintos: PKD1 (16p13.3), PKD2 (4q21-23) e PKD3 (10q24). Entre 5% e 10% dos pacientes que fazem tratamento dialítico tem rins policísticos. Nesse estudo avaliamos a prevalência de pacientes com diagnóstico de doença renal policística do adulto em 15 serviços de hemodiálise localizados na cidade de Porto Alegre. Nossa amostra foi constituída por 975 indivíduos, desses 74 (7,6%) pacientes tinham rins policísticos. A amostra é composta predominantemente de caucasóides (85,7%), sem diferença entre os dois grupos com relação a distribuição sexual. A idade do início do tratamento foi menor entre os homens (p<0,001). A hipertensão arterial sistêmica foi encontrada em 49,3% dos pacientes com diagnóstico de doença renal policística do adulto. Dados bioquímicos mostraram-se diferentes entre os dois grupos: a creatinina (p<0,0001), o fósforo (p<0,004) e o potássio (p<0,009) são mais elevados nos pacientes com rins policísticos. Considerando que a doença renal policística permanece pouco conhecida em nosso meio, novos dados epidemiológicos, clínicos, bioquímicos e/ou moleculares, devem ser adicionados ao estudo visando uma melhor compreensão dessa doença.application/pdfporDoenças renais policísticasDiálise renalPorto Alegre (RS)Doença renal policística do adulto em pacientes atendidos nos serviços de hemodiálise de Porto Alegreinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina : NefrologiaPorto Alegre, BR-RS2002mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000462008.pdf000462008.pdfTexto completoapplication/pdf213608http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/4933/1/000462008.pdfca3fd1115df831a2bb1cb77fb5fa1766MD51TEXT000462008.pdf.txt000462008.pdf.txtExtracted Texttext/plain84142http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/4933/2/000462008.pdf.txt41d0b15acf25815e15d2a9913e79b1f2MD52THUMBNAIL000462008.pdf.jpg000462008.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1318http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/4933/3/000462008.pdf.jpgc4bf18af2bdb7ff040a01e47a8ede92fMD5310183/49332023-08-25 03:33:11.722177oai:www.lume.ufrgs.br:10183/4933Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-08-25T06:33:11Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Doença renal policística do adulto em pacientes atendidos nos serviços de hemodiálise de Porto Alegre |
title |
Doença renal policística do adulto em pacientes atendidos nos serviços de hemodiálise de Porto Alegre |
spellingShingle |
Doença renal policística do adulto em pacientes atendidos nos serviços de hemodiálise de Porto Alegre Nunes, Ane Claudia Fernandes Doenças renais policísticas Diálise renal Porto Alegre (RS) |
title_short |
Doença renal policística do adulto em pacientes atendidos nos serviços de hemodiálise de Porto Alegre |
title_full |
Doença renal policística do adulto em pacientes atendidos nos serviços de hemodiálise de Porto Alegre |
title_fullStr |
Doença renal policística do adulto em pacientes atendidos nos serviços de hemodiálise de Porto Alegre |
title_full_unstemmed |
Doença renal policística do adulto em pacientes atendidos nos serviços de hemodiálise de Porto Alegre |
title_sort |
Doença renal policística do adulto em pacientes atendidos nos serviços de hemodiálise de Porto Alegre |
author |
Nunes, Ane Claudia Fernandes |
author_facet |
Nunes, Ane Claudia Fernandes |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nunes, Ane Claudia Fernandes |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Barros, Elvino José Guardão |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Roisenberg, Israel |
contributor_str_mv |
Barros, Elvino José Guardão Roisenberg, Israel |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Doenças renais policísticas Diálise renal Porto Alegre (RS) |
topic |
Doenças renais policísticas Diálise renal Porto Alegre (RS) |
description |
A doença renal policística do adulto (autossômica dominante) é a nefropatia genética mais comum, atingindo aproximadamente 1 em cada 800 indivíduos da população em geral. Três proteínas têm sido associadas com a etiologia dessa doença: policistina-1, policistina-2 e policistina-3. As policistinas são codificadas por três genes independentes localizados em cromossomos distintos: PKD1 (16p13.3), PKD2 (4q21-23) e PKD3 (10q24). Entre 5% e 10% dos pacientes que fazem tratamento dialítico tem rins policísticos. Nesse estudo avaliamos a prevalência de pacientes com diagnóstico de doença renal policística do adulto em 15 serviços de hemodiálise localizados na cidade de Porto Alegre. Nossa amostra foi constituída por 975 indivíduos, desses 74 (7,6%) pacientes tinham rins policísticos. A amostra é composta predominantemente de caucasóides (85,7%), sem diferença entre os dois grupos com relação a distribuição sexual. A idade do início do tratamento foi menor entre os homens (p<0,001). A hipertensão arterial sistêmica foi encontrada em 49,3% dos pacientes com diagnóstico de doença renal policística do adulto. Dados bioquímicos mostraram-se diferentes entre os dois grupos: a creatinina (p<0,0001), o fósforo (p<0,004) e o potássio (p<0,009) são mais elevados nos pacientes com rins policísticos. Considerando que a doença renal policística permanece pouco conhecida em nosso meio, novos dados epidemiológicos, clínicos, bioquímicos e/ou moleculares, devem ser adicionados ao estudo visando uma melhor compreensão dessa doença. |
publishDate |
2002 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2002 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2007-06-06T17:41:11Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/4933 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000462008 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/4933 |
identifier_str_mv |
000462008 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/4933/1/000462008.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/4933/2/000462008.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/4933/3/000462008.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ca3fd1115df831a2bb1cb77fb5fa1766 41d0b15acf25815e15d2a9913e79b1f2 c4bf18af2bdb7ff040a01e47a8ede92f |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br |
_version_ |
1810085046212624384 |