Propriedades da mecânica respiratória em crianças com bronquiolite viral aguda em ventilação mecânica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/196651 |
Resumo: | OBJETIVOS: Avaliar a mecânica respiratória em lactentes com bronquiolite viral aguda (BVA) relacionados aos parâmetros de ventilação mecânica (VM) e evolução. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em duas unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) entre fevereiro de 2016 e 2017 de março. Foram incluídos lactentes (1 mês a 1 ano de idade) admitidos com BVA e que necessitaram de VM por mais de 48 horas. O protocolo controlado da hipoventilação foi adotado em ambos as UTIPs. O auto-PEEP, a complacência dinâmica (Cdyn), a complacência estática (Cstat), a resistência expiratória (ExRes) e a resistência inspiratória (InRes) foram avaliadas concomitantemente com os parâmetros MV. RESULTADOS: Foram avaliados 64 lactentes (mediana de idade de 2,8 meses e peso médio de 4,8 ± 1,7 kg). Pressão inspiratória positiva (PIP) de 31,5 ± 5,2 cmH2O, PEEP de 5,5 ± 1,4 cmH2O, resultando em um MAP de 12,5 ± 2,2 cmH2O e Delta de pressão de 22,5 ± 4,4 cmH2O sem diferença entre os hospitais ou os dois dias de mensuração. As medidas de mecânica respiratória apresentaram valores elevados de InRes e ExRes (mediana 142 [IQ25-75 106-180] cmH2O/L/s e 158 [IQ25-75 130-195,3] cmH2O/L/s respectivamente), acompanhados de diminuição do Cdyn e cstat (0,46 + 0,19 e 0,81 + 0,25 mL/kg/cmH2O, respetivamente). Nenhuma das variáveis foi associada à mortalidade, ao tempo de VM ou ao tempo de permanência do UTIP. CONCLUSÕES: Lactentes com BVA apresentam alta resistência inspiratória e expiratória, exigindo parâmetros ventilatórios mais agressivos, como PIP. O monitoramento da mecânica respiratória é uma importante ferramenta para orientar a estratégia ventilatória a ser adotada em pacientes com BVA. |
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Andreolio, CinaraPiva, Jefferson Pedro2019-07-09T02:38:15Z2018http://hdl.handle.net/10183/196651001094451OBJETIVOS: Avaliar a mecânica respiratória em lactentes com bronquiolite viral aguda (BVA) relacionados aos parâmetros de ventilação mecânica (VM) e evolução. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em duas unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) entre fevereiro de 2016 e 2017 de março. Foram incluídos lactentes (1 mês a 1 ano de idade) admitidos com BVA e que necessitaram de VM por mais de 48 horas. O protocolo controlado da hipoventilação foi adotado em ambos as UTIPs. O auto-PEEP, a complacência dinâmica (Cdyn), a complacência estática (Cstat), a resistência expiratória (ExRes) e a resistência inspiratória (InRes) foram avaliadas concomitantemente com os parâmetros MV. RESULTADOS: Foram avaliados 64 lactentes (mediana de idade de 2,8 meses e peso médio de 4,8 ± 1,7 kg). Pressão inspiratória positiva (PIP) de 31,5 ± 5,2 cmH2O, PEEP de 5,5 ± 1,4 cmH2O, resultando em um MAP de 12,5 ± 2,2 cmH2O e Delta de pressão de 22,5 ± 4,4 cmH2O sem diferença entre os hospitais ou os dois dias de mensuração. As medidas de mecânica respiratória apresentaram valores elevados de InRes e ExRes (mediana 142 [IQ25-75 106-180] cmH2O/L/s e 158 [IQ25-75 130-195,3] cmH2O/L/s respectivamente), acompanhados de diminuição do Cdyn e cstat (0,46 + 0,19 e 0,81 + 0,25 mL/kg/cmH2O, respetivamente). Nenhuma das variáveis foi associada à mortalidade, ao tempo de VM ou ao tempo de permanência do UTIP. CONCLUSÕES: Lactentes com BVA apresentam alta resistência inspiratória e expiratória, exigindo parâmetros ventilatórios mais agressivos, como PIP. O monitoramento da mecânica respiratória é uma importante ferramenta para orientar a estratégia ventilatória a ser adotada em pacientes com BVA.OBJECTIVES: To evaluate the respiratory mechanics in infants with acute viral bronchiolitis (AVB) relating to mechanical ventilation (MV) parameters and outcome. METHODS: A cross-sectional study was conducted in two pediatric intensive care units (PICUs) between February 2016 and March 2017. Included were infants (1 month to 1 year old) admitted with AVB and requiring MV for more than 48 hours. The controlled hypoventilation protocol was adopted in both PICUs. Auto-PEEP, dynamic compliance (Cdyn), static compliance (Cstat), expiratory resistance (ExRes) and inspiratory resistance (InRes) were evaluated concomitantly with the MV parameters. RESULTS: 64 infants (median age of 2.8 months and a mean weight of 4.8 ± 1.7 kg) were evaluated. A positive inspiratory pressure (PIP) of 31.5 ± 5.2 cmH2O, PEEP of 5.5 ± 1.4 cmH2O, resulting in a MAP of 12.5 ± 2.2 cmH2O and delta pressure of 22.5 ± 4.4 cmH2O without difference between the hospitals or the two days of measurement. Measurements of respiratory mechanics showed high values of InRes and ExRes (median 142 [IQ25-75 106-180] cmH2O/L/s and 158 [IQ25-75 130-195.3] cmH2O/L/s respectively), accompanied by decreased Cdyn and Cstat (0.46 + 0.19 and 0.81 + 0.25 mL/kg/cmH2O, respectively). None of the variables was associated with mortality, length of MV or length of PICU stay. CONCLUSIONS: Infants with AVB present with very high inspiratory and expiratory resistance, demanding more aggressive ventilatory parameters, such as PIP. Monitoring respiratory mechanics is an important tool to guide the ventilatory strategy to be adopted in patients with AVB.application/pdfporBronquiolite viralRespiração artificialLactenteCuidados críticosViral bronchiolitisPediatricsLung complianceAirway resistanceMechanical ventilationPropriedades da mecânica respiratória em crianças com bronquiolite viral aguda em ventilação mecânicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do AdolescentePorto Alegre, BR-RS2018doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001094451.pdf.txt001094451.pdf.txtExtracted Texttext/plain108160http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/196651/2/001094451.pdf.txt530972d2acb0cb13cd5c76dd591209cdMD52ORIGINAL001094451.pdfTexto completoapplication/pdf6112620http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/196651/1/001094451.pdf13cd36bf448cefbe84926493a23bbdbcMD5110183/1966512022-09-01 05:00:39.774513oai:www.lume.ufrgs.br:10183/196651Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-09-01T08:00:39Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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