Avaliação da erradicação do Helicobacter pylori na expressão de CD44v6 na metaplasia intestinal gástrica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/149460 |
Resumo: | A metaplasia intestinal gástrica (MIG) é considerada como lesão precursora para o câncer gástrico, mas isto não tem levado a um controle maior dos portadores. Estudamos uma população dispéptica adulta e detectamos a prevalência de MIG. Vários marcadores têm sido testados para indicar qual paciente portador de metaplasia intestinal deva ser acompanhado com exames periódicos. Um destes marcadores é a pesquisa da proteína de membrana CD44v6 em lesões pré-malignas. Objetivo: estudar a expressão da CD44v6 em pacientes dispépticos com Helicobacter pylori (H. pylori) e metaplasia intestinal gástrica. Local: Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pacientes: 642 pacientes dispépticos dos quais foram estudados 56 pacientes com MIG e comparados com outros dois grupos, um de pacientes com H. pylori e outro, sem H. pylori e sem MIG. Métodos: estudo da MIG com colorações HE (hematoxilina-eosina), PAS/AB (periodic acid-Schiff/ Alcian blue), HID (high iron diamine) e, para estudar a expressão da CD44v6, empregou-se a imuno-histoquímica. Resultados: De 642 pessoas avaliadas, 424 eram portadoras de Helicobacter pylori e 218 não. Das portadoras, 77 tinham MIG (18,2%) e das não portadoras, 15 (6,9%). Das pessoas com MIG, estudamos 56 casos, sendo MIG do tipo I em 55% (31/56) dos casos, 22% (12/56) do tipo II e 23% (13/56) do tipo III. A MIG teve igual proporção entre os sexos, foi mais frequente no antro, o tipo de MIG não teve relação com a extensão da metaplasia e não houve aumento proporcional com a idade. Na nossa população de estudo, a MIG foi de baixa frequência relativa (14,4%). Quanto à CD44v6, todos os nossos casos foram negativos para esta proteína. Conclusões: 1) Os nossos casos foram todos negativos para CD44v6 e não vemos utilidade de utilizar este marcador no nosso meio no rastreamento de pacientes com metaplasia intestinal gástrica que mereceriam um acompanhamento subsequente. 2) Biópsias do antro e da incisura detectaram quase a totalidade (93%) dos casos de metaplasia intestinal gástrica nos nossos casos e isto pode ser uma indicação para a prática clínica. 3) A distribuição da metaplasia intestinal gástrica entre os sexos seguiu a proporção no grupo estudado, concluindo-se que não há diferença entre os sexos. 4) Não encontramos alteração da freqüência da metaplasia intestinal gástrica conforme a idade. 5) O achado de borda em escova ou células de Paneth não exclui que naquela lâmina haja glândulas metaplásicas do tipo incompleto. 6) Não houve relação entre o local da metaplasia intestinal gástrica e seu tipo. 7) Não houve relação entre extensão e tipo de metaplasia intestinal gástrica. 8) A população estudada tem baixa prevalência de metaplasia intestinal gástrica. |
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Torresini, Ronaldo Joao SpinatoProlla, João CarlosMazzoleni, Luiz Edmundo2016-11-05T02:12:00Z2014http://hdl.handle.net/10183/149460001005215A metaplasia intestinal gástrica (MIG) é considerada como lesão precursora para o câncer gástrico, mas isto não tem levado a um controle maior dos portadores. Estudamos uma população dispéptica adulta e detectamos a prevalência de MIG. Vários marcadores têm sido testados para indicar qual paciente portador de metaplasia intestinal deva ser acompanhado com exames periódicos. Um destes marcadores é a pesquisa da proteína de membrana CD44v6 em lesões pré-malignas. Objetivo: estudar a expressão da CD44v6 em pacientes dispépticos com Helicobacter pylori (H. pylori) e metaplasia intestinal gástrica. Local: Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pacientes: 642 pacientes dispépticos dos quais foram estudados 56 pacientes com MIG e comparados com outros dois grupos, um de pacientes com H. pylori e outro, sem H. pylori e sem MIG. Métodos: estudo da MIG com colorações HE (hematoxilina-eosina), PAS/AB (periodic acid-Schiff/ Alcian blue), HID (high iron diamine) e, para estudar a expressão da CD44v6, empregou-se a imuno-histoquímica. Resultados: De 642 pessoas avaliadas, 424 eram portadoras de Helicobacter pylori e 218 não. Das portadoras, 77 tinham MIG (18,2%) e das não portadoras, 15 (6,9%). Das pessoas com MIG, estudamos 56 casos, sendo MIG do tipo I em 55% (31/56) dos casos, 22% (12/56) do tipo II e 23% (13/56) do tipo III. A MIG teve igual proporção entre os sexos, foi mais frequente no antro, o tipo de MIG não teve relação com a extensão da metaplasia e não houve aumento proporcional com a idade. Na nossa população de estudo, a MIG foi de baixa frequência relativa (14,4%). Quanto à CD44v6, todos os nossos casos foram negativos para esta proteína. Conclusões: 1) Os nossos casos foram todos negativos para CD44v6 e não vemos utilidade de utilizar este marcador no nosso meio no rastreamento de pacientes com metaplasia intestinal gástrica que mereceriam um acompanhamento subsequente. 2) Biópsias do antro e da incisura detectaram quase a totalidade (93%) dos casos de metaplasia intestinal gástrica nos nossos casos e isto pode ser uma indicação para a prática clínica. 3) A distribuição da metaplasia intestinal gástrica entre os sexos seguiu a proporção no grupo estudado, concluindo-se que não há diferença entre os sexos. 4) Não encontramos alteração da freqüência da metaplasia intestinal gástrica conforme a idade. 5) O achado de borda em escova ou células de Paneth não exclui que naquela lâmina haja glândulas metaplásicas do tipo incompleto. 6) Não houve relação entre o local da metaplasia intestinal gástrica e seu tipo. 7) Não houve relação entre extensão e tipo de metaplasia intestinal gástrica. 8) A população estudada tem baixa prevalência de metaplasia intestinal gástrica.The gastric intestinal metaplasia (GIM) is considered a premalignant lesion for gastric cancer, but this has not led to greater control of the carriers. We studied a dyspeptic adult population and detected the prevalence of GIM. Several markers have been tested to indicate which patients with intestinal metaplasia should be followed with periodic examinations. One of these markers is the membrane protein CD44v6. Objective: To study the expression of CD44v6 in dyspeptic patients with Helicobacter pylori (H. pylori) and gastric intestinal metaplasia. Location: Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brazil. Patients: 642 dyspeptic patients of which 56 patients with GIM and compared with two other groups, one of patients with H. pylori and another without H. pylori. Methods: A study of GIM with HE staining (hematoxylin-eosin), PAS / AB (periodic acid-Schiff / Alcian blue), HID (high iron diamine). We used immunohistochemistry (IHC) to study the expression of CD44v6. Results: Of 642 patients evaluated, 424 were carriers of Helicobacter pylori and 218 did not. The carriers had 77 MIG (18.2%) and noncarriers, 15 (6.9%). Of those GIM 56 study cases, GIM type I by 55% (31/56) cases, 22% (12/56) Type II and 23% (13/56) of Type III. GIM had equal sex ratio, was more frequent in the antrum, the type of GIM was not related to the extent of metaplasia and there was no proportional increase with age. In our study population, the GIM has low relative frequency (14.4%). As to CD44v6, all our cases were negative for this protein. Conclusions: 1 ) Our cases were all negative for CD44v6 and we do not see the usefulness of using this marker in screening patients with gastric intestinal metaplasia that merit a subsequent follow-up. 2) Biopsies of the antrum and incisura detected almost all (93 %) cases of gastric intestinal metaplasia in our cases and this can be an indication for clinical practice. 3) The distribution of gastric intestinal metaplasia between the sexes followed the proportion in the group studied, and so there is no difference between the sexes. 4) No change was found in the frequency of gastric intestinal metaplasia according to age. 5) The finding of brush border and Paneth cells does not preclude that metaplastic glands is not of the incomplete type. 6) There was no relationship between the location of gastric intestinal metaplasia and its type. 7) There was no relationship between the extent and type of gastric intestinal metaplasia. 8) The population has a low prevalence of gastric intestinal metaplasia.application/pdfporHelicobacter pyloriNeoplasias gástricasLesões pré-cancerosasMetaplasiaAvaliação da erradicação do Helicobacter pylori na expressão de CD44v6 na metaplasia intestinal gástricainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação: Ciências em Gastroenterologia e HepatologiaPorto Alegre, BR-RS2014doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001005215.pdf.txt001005215.pdf.txtExtracted Texttext/plain132183http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/149460/2/001005215.pdf.txt71f608cabd5c2fd3238cf9f74cae968dMD52ORIGINAL001005215.pdf001005215.pdfTexto completoapplication/pdf1275365http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/149460/1/001005215.pdfe04cd88101f2a22ea4a4db88f50889c0MD5110183/1494602020-07-18 03:48:12.804517oai:www.lume.ufrgs.br:10183/149460Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532020-07-18T06:48:12Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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