Segurança hemisférica e política externa brasileira : temas, prioridades e mecanismos institucionais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/6123 |
Resumo: | As profundas mudanças que ocorreram no sistema internacional com o término da Guerra Fria produziram reflexos nos diversos níveis: global, regional, nacional. Essas alterações provocaram a revisão dos padrões da Guerra Fria, em especial os parâmetros de segurança coletiva hemisférica. Na década de 40 do século passado, os países americanos uniram-se em um sistema de segurança coletiva baseado em mecanismos que visavam garantir a segurança dos Estados-membros mediante a legítima defesa individual ou coletiva. Esse sistema, que tinha como objetivo afastar a ameaça comunista da região, serviu para consolidar a influência e o domínio dos Estados Unidos no hemisfério. Com o fim da bipolaridade, os Estados-membros indicaram a necessidade de repensar estes arranjos de maneira que os mecanismos estivessem apropriados para enfrentar as novas e difusas ameaças, uma vez que as tradicionais apresentam-se, atualmente, com menos intensidade para os países americanos. As inúmeras discussões desenvolvidas culminaram com uma Conferência Especial de Segurança no final de 2003, onde se adotou um conceito multidimensional de segurança. A política externa brasileira aponta, neste novo cenário, problemas como o narcotráfico, crime organizado transnacional e a corrupção do sistema judiciário e policial, como as suas maiores preocupações para a segurança, em detrimento da postura dos Estados Unidos que militariza a agenda para a região, apresentando temas como o terrorismo, o tráfico de drogas, o combate às armas de destruição em massa (ADM), como as principais ameaças à segurança. Mesmo que diversos temas sejam preocupações comuns entre os vários países da região - especialmente o Brasil – e aos Estados Unidos, não necessariamente eles são vistos como decorrentes da agenda do terrorismo. |
id |
URGS_d618092b486f6d7a33193f9c11730aaa |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/6123 |
network_acronym_str |
URGS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
repository_id_str |
1853 |
spelling |
Pagliari, Graciela de ContiArturi, Carlos Schmidt2007-06-06T18:52:53Z2004http://hdl.handle.net/10183/6123000437010As profundas mudanças que ocorreram no sistema internacional com o término da Guerra Fria produziram reflexos nos diversos níveis: global, regional, nacional. Essas alterações provocaram a revisão dos padrões da Guerra Fria, em especial os parâmetros de segurança coletiva hemisférica. Na década de 40 do século passado, os países americanos uniram-se em um sistema de segurança coletiva baseado em mecanismos que visavam garantir a segurança dos Estados-membros mediante a legítima defesa individual ou coletiva. Esse sistema, que tinha como objetivo afastar a ameaça comunista da região, serviu para consolidar a influência e o domínio dos Estados Unidos no hemisfério. Com o fim da bipolaridade, os Estados-membros indicaram a necessidade de repensar estes arranjos de maneira que os mecanismos estivessem apropriados para enfrentar as novas e difusas ameaças, uma vez que as tradicionais apresentam-se, atualmente, com menos intensidade para os países americanos. As inúmeras discussões desenvolvidas culminaram com uma Conferência Especial de Segurança no final de 2003, onde se adotou um conceito multidimensional de segurança. A política externa brasileira aponta, neste novo cenário, problemas como o narcotráfico, crime organizado transnacional e a corrupção do sistema judiciário e policial, como as suas maiores preocupações para a segurança, em detrimento da postura dos Estados Unidos que militariza a agenda para a região, apresentando temas como o terrorismo, o tráfico de drogas, o combate às armas de destruição em massa (ADM), como as principais ameaças à segurança. Mesmo que diversos temas sejam preocupações comuns entre os vários países da região - especialmente o Brasil – e aos Estados Unidos, não necessariamente eles são vistos como decorrentes da agenda do terrorismo.application/pdfporPolítica externaSegurança hemisféricaSegurança regionalRelações internacionaisBrasilSegurança hemisférica e política externa brasileira : temas, prioridades e mecanismos institucionaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Filosofia e Ciências HumanasPrograma de Pós-Graduação em Relações InternacionaisPorto Alegre, Br-RS2004mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000437010.pdf000437010.pdfTexto completoapplication/pdf538430http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/6123/1/000437010.pdf9f9d58bae7566bc1dc72efcb28c5a2b4MD51TEXT000437010.pdf.txt000437010.pdf.txtExtracted Texttext/plain348800http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/6123/2/000437010.pdf.txtb5e40a91ea351c263fe229d7dc57bc70MD52THUMBNAIL000437010.pdf.jpg000437010.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1166http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/6123/3/000437010.pdf.jpgf25eaa400c23ac113ed82fd7d5ef8ff7MD5310183/61232018-10-18 07:48:06.03oai:www.lume.ufrgs.br:10183/6123Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-18T10:48:06Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Segurança hemisférica e política externa brasileira : temas, prioridades e mecanismos institucionais |
title |
Segurança hemisférica e política externa brasileira : temas, prioridades e mecanismos institucionais |
spellingShingle |
Segurança hemisférica e política externa brasileira : temas, prioridades e mecanismos institucionais Pagliari, Graciela de Conti Política externa Segurança hemisférica Segurança regional Relações internacionais Brasil |
title_short |
Segurança hemisférica e política externa brasileira : temas, prioridades e mecanismos institucionais |
title_full |
Segurança hemisférica e política externa brasileira : temas, prioridades e mecanismos institucionais |
title_fullStr |
Segurança hemisférica e política externa brasileira : temas, prioridades e mecanismos institucionais |
title_full_unstemmed |
Segurança hemisférica e política externa brasileira : temas, prioridades e mecanismos institucionais |
title_sort |
Segurança hemisférica e política externa brasileira : temas, prioridades e mecanismos institucionais |
author |
Pagliari, Graciela de Conti |
author_facet |
Pagliari, Graciela de Conti |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pagliari, Graciela de Conti |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Arturi, Carlos Schmidt |
contributor_str_mv |
Arturi, Carlos Schmidt |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Política externa Segurança hemisférica Segurança regional Relações internacionais Brasil |
topic |
Política externa Segurança hemisférica Segurança regional Relações internacionais Brasil |
description |
As profundas mudanças que ocorreram no sistema internacional com o término da Guerra Fria produziram reflexos nos diversos níveis: global, regional, nacional. Essas alterações provocaram a revisão dos padrões da Guerra Fria, em especial os parâmetros de segurança coletiva hemisférica. Na década de 40 do século passado, os países americanos uniram-se em um sistema de segurança coletiva baseado em mecanismos que visavam garantir a segurança dos Estados-membros mediante a legítima defesa individual ou coletiva. Esse sistema, que tinha como objetivo afastar a ameaça comunista da região, serviu para consolidar a influência e o domínio dos Estados Unidos no hemisfério. Com o fim da bipolaridade, os Estados-membros indicaram a necessidade de repensar estes arranjos de maneira que os mecanismos estivessem apropriados para enfrentar as novas e difusas ameaças, uma vez que as tradicionais apresentam-se, atualmente, com menos intensidade para os países americanos. As inúmeras discussões desenvolvidas culminaram com uma Conferência Especial de Segurança no final de 2003, onde se adotou um conceito multidimensional de segurança. A política externa brasileira aponta, neste novo cenário, problemas como o narcotráfico, crime organizado transnacional e a corrupção do sistema judiciário e policial, como as suas maiores preocupações para a segurança, em detrimento da postura dos Estados Unidos que militariza a agenda para a região, apresentando temas como o terrorismo, o tráfico de drogas, o combate às armas de destruição em massa (ADM), como as principais ameaças à segurança. Mesmo que diversos temas sejam preocupações comuns entre os vários países da região - especialmente o Brasil – e aos Estados Unidos, não necessariamente eles são vistos como decorrentes da agenda do terrorismo. |
publishDate |
2004 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2004 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2007-06-06T18:52:53Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/6123 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000437010 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/6123 |
identifier_str_mv |
000437010 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/6123/1/000437010.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/6123/2/000437010.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/6123/3/000437010.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
9f9d58bae7566bc1dc72efcb28c5a2b4 b5e40a91ea351c263fe229d7dc57bc70 f25eaa400c23ac113ed82fd7d5ef8ff7 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br |
_version_ |
1810085062625984512 |