Padrão ecográfico pós-operatório de pieloplastia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, Yna Silva
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/266564
Resumo: Introdução: A pieloplastia é o tratamento padrão-ouro da estenose da junção ureteropiélica (JUP), com elevadas taxas de sucesso reportadas em criança. O diâmetro antero posterior (DAP) da pelve renal postulou-se como a variável ecográfica mais fidedigna no seguimento ecográfrico pós-operatório dos pacientes, a redução do seu diâmetro seria indicativa de desobstrução da via urinária. Objetivo: O objetivo do trabalho é avaliar a validade da ecografia como único exame no seguimento pós-operatório como preditor de desobstrução da via urinária. Métodos: Foram coletados dados dos pacientes submetidos à pieloplastia aberta e videolaparoscópica na faixa etária pediátrica (0-18 anos) em nossa instituição no período de 2005 a 2021. Apenas os pacientes com ecografias pré e pós-operatória disponíveis foram incluídos no estudo. A variação do DAP pré e pós operatório (ΔDAP) foi analisada e relacionada com a desobstrução o urinária e a necessidade de repieloplastia. Resultados: Sessenta e seis pacientes submetidos à pieloplastia com ultrassonografia (USG) pré e pós operatória e follow-up de 2 anos foram incluídos. No USG precoce (< 3 meses), 67% dos pacientes apresentaram redução no DAP e no USG tardio (> 6 meses) 84% tiveram redução do DPA. Apenas um paciente evoluiu com necessidade de repieloplastia, o mesmo apresentou aumento de 11mm (55%) no DAP. Conclusão: O follow-up com a ultrassonografia é suficiente, a cintilografia seria reservada apenas para os pacientes sem melhora do DPA na ultrassonografia tardia ( > 6 meses). Com essa abordagem, nós poderíamos evitar cintilografias em 84% dos pacientes.
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spelling Ramos, Yna SilvaRosito, Tiago Elias2023-11-02T03:28:00Z2023http://hdl.handle.net/10183/266564001178041Introdução: A pieloplastia é o tratamento padrão-ouro da estenose da junção ureteropiélica (JUP), com elevadas taxas de sucesso reportadas em criança. O diâmetro antero posterior (DAP) da pelve renal postulou-se como a variável ecográfica mais fidedigna no seguimento ecográfrico pós-operatório dos pacientes, a redução do seu diâmetro seria indicativa de desobstrução da via urinária. Objetivo: O objetivo do trabalho é avaliar a validade da ecografia como único exame no seguimento pós-operatório como preditor de desobstrução da via urinária. Métodos: Foram coletados dados dos pacientes submetidos à pieloplastia aberta e videolaparoscópica na faixa etária pediátrica (0-18 anos) em nossa instituição no período de 2005 a 2021. Apenas os pacientes com ecografias pré e pós-operatória disponíveis foram incluídos no estudo. A variação do DAP pré e pós operatório (ΔDAP) foi analisada e relacionada com a desobstrução o urinária e a necessidade de repieloplastia. Resultados: Sessenta e seis pacientes submetidos à pieloplastia com ultrassonografia (USG) pré e pós operatória e follow-up de 2 anos foram incluídos. No USG precoce (< 3 meses), 67% dos pacientes apresentaram redução no DAP e no USG tardio (> 6 meses) 84% tiveram redução do DPA. Apenas um paciente evoluiu com necessidade de repieloplastia, o mesmo apresentou aumento de 11mm (55%) no DAP. Conclusão: O follow-up com a ultrassonografia é suficiente, a cintilografia seria reservada apenas para os pacientes sem melhora do DPA na ultrassonografia tardia ( > 6 meses). Com essa abordagem, nós poderíamos evitar cintilografias em 84% dos pacientes.Background: Pyeloplasty is the standard treatment of ureteropelvic junction obstruction (UPJO) with high success rates reported in children. The anteroposterior diameter (APD) of the renal pelvis on ultrasound was postulated as the most reliable variable for follow-up, and the reduction in its diameter would be indicative of urinary tract clearance. Aim: The aim of the study is to evaluate the validity of ultrasound as the only exam in the postoperative follow-up as a predictor of urinary tract patency. Methods: Data were collected from patients undergoing open and laparoscopic pyeloplasty in the pediatric age (0-18 years) from 2005 to 2021. Patients with available preoperative and postoperative ultrasound were included in the study. Pre and postoperative APD measurements were analyzed and the APD variation (ΔAPD) was related to urinary desobstruction and the need for repyeloplasty. Results: Sixty-six patients who underwent pyeloplasty with preoperative and postoperative ultrasound and follow-up of 2 years were included. For early ultrasound (< 3 months), 67% of patients (24/36) had a decrease in the APD and for late ultrasound (> 6 months) 84% (52/62) had a decrease in APD. Only one patient needed repyeloplasty, and he had an increase of 11m (55%) in the ΔAPD. Conclusion: Follow-up with ultrasound is sufficient, and renal scan is only needed if there is no improvement in the APD in the late ultrasound ( > 6 months). With this approach, we could potentially avoid renal scans in 84% of patients.application/pdfporHidronefroseUltrassonografiaObstrução ureteralPesos e medidas corporaisRimUreterCirurgiaHydronephrosisPyeloplastyUltrasonographyAnteroposterior diameterPadrão ecográfico pós-operatório de pieloplastiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Ginecologia e ObstetríciaPorto Alegre, BR-RS2023mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001178041.pdf.txt001178041.pdf.txtExtracted Texttext/plain38347http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/266564/2/001178041.pdf.txtb8a2a6d1c6b44ff4d9188113fd90766fMD52ORIGINAL001178041.pdfTexto completoapplication/pdf1519049http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/266564/1/001178041.pdf623f179f67aed4ac4c913b27095bff4cMD5110183/2665642023-11-03 03:26:49.747171oai:www.lume.ufrgs.br:10183/266564Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-11-03T06:26:49Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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