Comparação das variáveis cinemáticas, eletromiográficas e do conusmo de oxigênio da corrida no triathlon com uma corrida prolongada e uma corrida isolada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fraga, Carina Helena Wasem
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/8356
Resumo: A corrida representa um importante segmento do triathlon, sendo precedida pela prova de ciclismo. A compreensão dos efeitos do ciclismo sobre o desempenho da corrida, portanto, se torna indispensável para a otimização dos resultados finais de uma prova. O objetivo desse estudo foi comparar as variáveis cinemáticas, eletromiográficas e o consumo de oxigênio da corrida no triathlon com àquelas de uma corrida isolada e de uma corrida prolongada. As seguintes variáveis foram avaliadas no presente estudo: (1) freqüência e amplitude de passada; (2) o valor RMS (root mean square) médio do sinal EMG dos músculos bíceps femoral, reto femoral, vasto lateral, gastrocnêmio medial e tibial anterior; e, (3) o VO2. Participaram desse estudo nove triatletas do sexo masculino. O protocolo de avaliação foi realizado em três etapas: (1) teste para obtenção do VO2 máx, realizado em esteira ergométrica; (2) teste que envolveu a sucessão ciclismo-corrida da prova de triathlon (CT), com 40 km de ciclismo, seguidos de10 km de corrida – em um contexto de prova simulada; e (3) teste de corrida prolongada (CP), em que o atleta correu o tempo correspondente aos 40 km de ciclismo somado a 10 km de corrida. Os primeiros 10 km dessa corrida prolongada constituíram a corrida isolada (CI). Os dados cinemáticos, eletromiográficos e o VO2 foram coletados e analisados a partir de três intervalos: 1°, 5° e 9° km de corrida. O nível de significância dos testes estatísticos aplicados foi de α < 0,05. Os resultados não demonstraram diferenças significativas entre as diferentes corridas. Já entre os intervalos, foi verificada uma diminuição da amplitude de passada entre os intervalos 1 e 2, e entre os intervalos 1 e 3, bem como um aumento do valor RMS do músculo vasto lateral do intervalo 1 para o intervalo 3. A partir da análise específica da corrida do triathlon, foi encontrado um aumento da freqüência e da amplitude de passada entre os intervalos. A inexistência de diferenças entre as corridas se contrapõe aos resultados de estudos encontrados na literatura. Entretanto, os presentes resultados podem ser justificados à medida que o VO2 de teste se manteve abaixo do VO2 correspondente ao segundo limiar ventilatório. A existência de diferenças significativas entre os intervalos para algumas das variáveis analisadas pode sugerir a incidência de fadiga no transcorrer da atividade.
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spelling Fraga, Carina Helena WasemVaz, Marco AurelioGuimaraes, Antonio Carlos Stringhini2007-06-06T19:15:21Z2006http://hdl.handle.net/10183/8356000574444A corrida representa um importante segmento do triathlon, sendo precedida pela prova de ciclismo. A compreensão dos efeitos do ciclismo sobre o desempenho da corrida, portanto, se torna indispensável para a otimização dos resultados finais de uma prova. O objetivo desse estudo foi comparar as variáveis cinemáticas, eletromiográficas e o consumo de oxigênio da corrida no triathlon com àquelas de uma corrida isolada e de uma corrida prolongada. As seguintes variáveis foram avaliadas no presente estudo: (1) freqüência e amplitude de passada; (2) o valor RMS (root mean square) médio do sinal EMG dos músculos bíceps femoral, reto femoral, vasto lateral, gastrocnêmio medial e tibial anterior; e, (3) o VO2. Participaram desse estudo nove triatletas do sexo masculino. O protocolo de avaliação foi realizado em três etapas: (1) teste para obtenção do VO2 máx, realizado em esteira ergométrica; (2) teste que envolveu a sucessão ciclismo-corrida da prova de triathlon (CT), com 40 km de ciclismo, seguidos de10 km de corrida – em um contexto de prova simulada; e (3) teste de corrida prolongada (CP), em que o atleta correu o tempo correspondente aos 40 km de ciclismo somado a 10 km de corrida. Os primeiros 10 km dessa corrida prolongada constituíram a corrida isolada (CI). Os dados cinemáticos, eletromiográficos e o VO2 foram coletados e analisados a partir de três intervalos: 1°, 5° e 9° km de corrida. O nível de significância dos testes estatísticos aplicados foi de α < 0,05. Os resultados não demonstraram diferenças significativas entre as diferentes corridas. Já entre os intervalos, foi verificada uma diminuição da amplitude de passada entre os intervalos 1 e 2, e entre os intervalos 1 e 3, bem como um aumento do valor RMS do músculo vasto lateral do intervalo 1 para o intervalo 3. A partir da análise específica da corrida do triathlon, foi encontrado um aumento da freqüência e da amplitude de passada entre os intervalos. A inexistência de diferenças entre as corridas se contrapõe aos resultados de estudos encontrados na literatura. Entretanto, os presentes resultados podem ser justificados à medida que o VO2 de teste se manteve abaixo do VO2 correspondente ao segundo limiar ventilatório. A existência de diferenças significativas entre os intervalos para algumas das variáveis analisadas pode sugerir a incidência de fadiga no transcorrer da atividade.Running represents an important segment of triathlon and is preceded by cycling. Therefore, studying the influence of cycling in running performance is essential for performance optimization. The aim of this study was to compare the kinematic and electromyographic variables and oxygen uptake of the triathlon running with a prolonged run and an isolated run. The following parameters were analyzed and compared: (1) the kinematic variables stride frequency and stride length; (2) mean value of the RMS signal of EMG of the biceps femoris, rectus femoris, vastus lateralis, gastrocnemius medialis and tibialis anterior muscles; and, (3) the VO2. Nine male triathletes performed the tests, which were performed on three stages: (1) VO2 max test, performed on a treadmill; (2) 40km of cycling followed by 10km of running time-trial (CT), with 40 km of cycling, followed by 10 km of running – simulated race; (3) prolonged run test (CP): the athletes ran the time corresponding to the 40 km of cycling and more 10 km of running after it. The first 10 km of this prolonged run test was considered the isolated run (CI). Kinematic and eletromyographic variables and VO2 variables were collected and analyzed at three distinct moments: 1°, 5° e 9° km of the run. Statistical tests were applied for an α < 0.05. No significant differences were found between the running types. Between moments, decreased on stride length between moments 1 and 2, and between moments 1 and 3, was observed. There was an increase in the EMG signal RMS of the vastus lateralis from moment 1 to moment 3. In the comparison of triathlon running moments, were found increase in stride frequency and in stride length between moments. No differences were found in literature between running types, a completely opposite result compared to our results. However, these results can be justified for the VO2 values, which remained bellow the VO2 values corresponding to ventilatory threshold. The significant differences between moments of some variables may suggest a fatigue effect in the results.application/pdfporBiomecânicaCiclismoTriatloCorridaRunningTriathlonCyclingKinematicElectromyographyVO2Comparação das variáveis cinemáticas, eletromiográficas e do conusmo de oxigênio da corrida no triathlon com uma corrida prolongada e uma corrida isoladaComparison of kinematic and electromyographic variables and oxygen uptake of the triathlon running with a prolonged run and an isolated run info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPrograma de Pós-Graduação em Ciência do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2006mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000574444.pdf000574444.pdfTexto completoapplication/pdf344144http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8356/1/000574444.pdf5e8cbd23aada68a68986a831d2f1d229MD51TEXT000574444.pdf.txt000574444.pdf.txtExtracted Texttext/plain115143http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8356/2/000574444.pdf.txt61f59f63fd68e7840ce980ffbbae708fMD52THUMBNAIL000574444.pdf.jpg000574444.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1251http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8356/3/000574444.pdf.jpg5b68814d0da21fc5dc4dbc0805df1f15MD5310183/83562022-05-27 04:37:00.806585oai:www.lume.ufrgs.br:10183/8356Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-05-27T07:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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