Caracterização da variabilidade glicêmica durante e após diferentes protocolos de exercício agudo através de ferramentas matemáticas lineares e não lineares em indivíduos saudáveis e com diabetes mellitus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueira, Franciele Ramos
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/206356
Resumo: Objetivo: O objetivo desta tese foi avaliar a variabilidade glicêmica (VG) utilizando ferramentas matemáticas lineares e não lineares, em situação basal e em resposta a protocolos específicos de exercício físico agudo em indivíduos hígidos e em pacientes com diabetes tipo 2 diabetes. Métodos. Foram desenvolvidos dois artigos originais. No primeiro estudo, utilizamos o sistema de monitorização contínua de glicose (CGMS) para avaliar a VG por um período de 3 dias. Os voluntários hígidos foram randomizados para realizar duas sessões de exercícios, aeróbico (AER) (40 min. de biclicleta ergométrica a 70% de VO2pico) e excêntrico (EX) (40 min. de pressão de pernas, 6 séries de 10 repetições a 120% de 1RM), com um intervalo de 7 dias entre as sessões. Amostras de sangue foram coletas pré e após ambas as sessões de exercício para análises de inflamação e estresse oxitativo. A VG foi avaliada através do desvio padrão da glicose, variância da glicose, coeficiente de variação e variância da glicose normalizada, além de análise espectral e simbólica. No segundo estudo, os pacientes com diabetes tipo 2 foram submetidos a três diferentes tipos de exercícios, AER (40 min. de biclicleta ergométrica a 70 % de VO2pico) e combiando (COMB) (20 min. de biclicleta ergométrica a 70 % de VO2pico + 20min de exercício de força composto por 12 repetições a 65% de 1RM de pressão de pernas, extensão de pernas, biceps rosca e supino reto) e duas sessões de carga muscular inspiratória em alta resistência (60% da pressão muscular inspiratória (PImax)) ou baixa resistência (2% da PImax), com intrervalo de 7 dias entres as sessões. A glicose foi avaliada utilizando o CGMS, e foram consideradas para análises medidas obtidas 30 min antes, durante e 30 min após as sessões de exercícos. Desvio padrão da glicose, variância da glicose e coeficente de variação foram calculados para cada séries, antes e após as sessões de exercícios. Resultados. Concluímos que em indivíduos hígidos é possível caracterizar a variabilidade glicêmcia através de métodos convencionais e não convencionais como análise espectral e simbólica. Além disso, uma sessão aguda de exercício AER e EX reduzem a VG nestes individuos, existindo uma correlação de marcadores de inflamação e de estresse oxidative com indices de análise convencional e não convencional. Também mostramos que o exercício AER e o exercício de carga muscular inspiratória a 60% da PImáx promovem reduções similares da variabilidade glicêmica, contudo sem alterações com exercício COMB e quando a musculatura inspiratória é exercitada a 2% da PImáx.
id URGS_d9385bb263fabe17a82dc1f10e4a5f59
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/206356
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str 1853
spelling Figueira, Franciele RamosSchaan, Beatriz D'AgordCasali, Karina Rabello2020-03-03T04:14:05Z2015http://hdl.handle.net/10183/206356000986095Objetivo: O objetivo desta tese foi avaliar a variabilidade glicêmica (VG) utilizando ferramentas matemáticas lineares e não lineares, em situação basal e em resposta a protocolos específicos de exercício físico agudo em indivíduos hígidos e em pacientes com diabetes tipo 2 diabetes. Métodos. Foram desenvolvidos dois artigos originais. No primeiro estudo, utilizamos o sistema de monitorização contínua de glicose (CGMS) para avaliar a VG por um período de 3 dias. Os voluntários hígidos foram randomizados para realizar duas sessões de exercícios, aeróbico (AER) (40 min. de biclicleta ergométrica a 70% de VO2pico) e excêntrico (EX) (40 min. de pressão de pernas, 6 séries de 10 repetições a 120% de 1RM), com um intervalo de 7 dias entre as sessões. Amostras de sangue foram coletas pré e após ambas as sessões de exercício para análises de inflamação e estresse oxitativo. A VG foi avaliada através do desvio padrão da glicose, variância da glicose, coeficiente de variação e variância da glicose normalizada, além de análise espectral e simbólica. No segundo estudo, os pacientes com diabetes tipo 2 foram submetidos a três diferentes tipos de exercícios, AER (40 min. de biclicleta ergométrica a 70 % de VO2pico) e combiando (COMB) (20 min. de biclicleta ergométrica a 70 % de VO2pico + 20min de exercício de força composto por 12 repetições a 65% de 1RM de pressão de pernas, extensão de pernas, biceps rosca e supino reto) e duas sessões de carga muscular inspiratória em alta resistência (60% da pressão muscular inspiratória (PImax)) ou baixa resistência (2% da PImax), com intrervalo de 7 dias entres as sessões. A glicose foi avaliada utilizando o CGMS, e foram consideradas para análises medidas obtidas 30 min antes, durante e 30 min após as sessões de exercícos. Desvio padrão da glicose, variância da glicose e coeficente de variação foram calculados para cada séries, antes e após as sessões de exercícios. Resultados. Concluímos que em indivíduos hígidos é possível caracterizar a variabilidade glicêmcia através de métodos convencionais e não convencionais como análise espectral e simbólica. Além disso, uma sessão aguda de exercício AER e EX reduzem a VG nestes individuos, existindo uma correlação de marcadores de inflamação e de estresse oxidative com indices de análise convencional e não convencional. Também mostramos que o exercício AER e o exercício de carga muscular inspiratória a 60% da PImáx promovem reduções similares da variabilidade glicêmica, contudo sem alterações com exercício COMB e quando a musculatura inspiratória é exercitada a 2% da PImáx.application/pdfporDiabetes mellitusÍndice glicêmicoExercícioEstresse oxidativoCaracterização da variabilidade glicêmica durante e após diferentes protocolos de exercício agudo através de ferramentas matemáticas lineares e não lineares em indivíduos saudáveis e com diabetes mellitusinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: EndocrinologiaPorto Alegre, BR-RS2015doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000986095.pdf.txt000986095.pdf.txtExtracted Texttext/plain213677http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/206356/2/000986095.pdf.txt81f01e9dc4ac61310bfb5cf41e376424MD52ORIGINAL000986095.pdfTexto completoapplication/pdf2661545http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/206356/1/000986095.pdf1f5470c6828ff78f2c0a69794b2b9618MD5110183/2063562020-03-12 04:13:04.564429oai:www.lume.ufrgs.br:10183/206356Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532020-03-12T07:13:04Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização da variabilidade glicêmica durante e após diferentes protocolos de exercício agudo através de ferramentas matemáticas lineares e não lineares em indivíduos saudáveis e com diabetes mellitus
title Caracterização da variabilidade glicêmica durante e após diferentes protocolos de exercício agudo através de ferramentas matemáticas lineares e não lineares em indivíduos saudáveis e com diabetes mellitus
spellingShingle Caracterização da variabilidade glicêmica durante e após diferentes protocolos de exercício agudo através de ferramentas matemáticas lineares e não lineares em indivíduos saudáveis e com diabetes mellitus
Figueira, Franciele Ramos
Diabetes mellitus
Índice glicêmico
Exercício
Estresse oxidativo
title_short Caracterização da variabilidade glicêmica durante e após diferentes protocolos de exercício agudo através de ferramentas matemáticas lineares e não lineares em indivíduos saudáveis e com diabetes mellitus
title_full Caracterização da variabilidade glicêmica durante e após diferentes protocolos de exercício agudo através de ferramentas matemáticas lineares e não lineares em indivíduos saudáveis e com diabetes mellitus
title_fullStr Caracterização da variabilidade glicêmica durante e após diferentes protocolos de exercício agudo através de ferramentas matemáticas lineares e não lineares em indivíduos saudáveis e com diabetes mellitus
title_full_unstemmed Caracterização da variabilidade glicêmica durante e após diferentes protocolos de exercício agudo através de ferramentas matemáticas lineares e não lineares em indivíduos saudáveis e com diabetes mellitus
title_sort Caracterização da variabilidade glicêmica durante e após diferentes protocolos de exercício agudo através de ferramentas matemáticas lineares e não lineares em indivíduos saudáveis e com diabetes mellitus
author Figueira, Franciele Ramos
author_facet Figueira, Franciele Ramos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Figueira, Franciele Ramos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Schaan, Beatriz D'Agord
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Casali, Karina Rabello
contributor_str_mv Schaan, Beatriz D'Agord
Casali, Karina Rabello
dc.subject.por.fl_str_mv Diabetes mellitus
Índice glicêmico
Exercício
Estresse oxidativo
topic Diabetes mellitus
Índice glicêmico
Exercício
Estresse oxidativo
description Objetivo: O objetivo desta tese foi avaliar a variabilidade glicêmica (VG) utilizando ferramentas matemáticas lineares e não lineares, em situação basal e em resposta a protocolos específicos de exercício físico agudo em indivíduos hígidos e em pacientes com diabetes tipo 2 diabetes. Métodos. Foram desenvolvidos dois artigos originais. No primeiro estudo, utilizamos o sistema de monitorização contínua de glicose (CGMS) para avaliar a VG por um período de 3 dias. Os voluntários hígidos foram randomizados para realizar duas sessões de exercícios, aeróbico (AER) (40 min. de biclicleta ergométrica a 70% de VO2pico) e excêntrico (EX) (40 min. de pressão de pernas, 6 séries de 10 repetições a 120% de 1RM), com um intervalo de 7 dias entre as sessões. Amostras de sangue foram coletas pré e após ambas as sessões de exercício para análises de inflamação e estresse oxitativo. A VG foi avaliada através do desvio padrão da glicose, variância da glicose, coeficiente de variação e variância da glicose normalizada, além de análise espectral e simbólica. No segundo estudo, os pacientes com diabetes tipo 2 foram submetidos a três diferentes tipos de exercícios, AER (40 min. de biclicleta ergométrica a 70 % de VO2pico) e combiando (COMB) (20 min. de biclicleta ergométrica a 70 % de VO2pico + 20min de exercício de força composto por 12 repetições a 65% de 1RM de pressão de pernas, extensão de pernas, biceps rosca e supino reto) e duas sessões de carga muscular inspiratória em alta resistência (60% da pressão muscular inspiratória (PImax)) ou baixa resistência (2% da PImax), com intrervalo de 7 dias entres as sessões. A glicose foi avaliada utilizando o CGMS, e foram consideradas para análises medidas obtidas 30 min antes, durante e 30 min após as sessões de exercícos. Desvio padrão da glicose, variância da glicose e coeficente de variação foram calculados para cada séries, antes e após as sessões de exercícios. Resultados. Concluímos que em indivíduos hígidos é possível caracterizar a variabilidade glicêmcia através de métodos convencionais e não convencionais como análise espectral e simbólica. Além disso, uma sessão aguda de exercício AER e EX reduzem a VG nestes individuos, existindo uma correlação de marcadores de inflamação e de estresse oxidative com indices de análise convencional e não convencional. Também mostramos que o exercício AER e o exercício de carga muscular inspiratória a 60% da PImáx promovem reduções similares da variabilidade glicêmica, contudo sem alterações com exercício COMB e quando a musculatura inspiratória é exercitada a 2% da PImáx.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-03-03T04:14:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/206356
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000986095
url http://hdl.handle.net/10183/206356
identifier_str_mv 000986095
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/206356/2/000986095.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/206356/1/000986095.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 81f01e9dc4ac61310bfb5cf41e376424
1f5470c6828ff78f2c0a69794b2b9618
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1810085518871887872