Prevalência e características do tabagismo em funcionários do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre e implementação do programa do seu controle
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/118279 |
Resumo: | OBJETIVOS: Estudar prevalência do tabagismo nos funcionários da ISCMPA, avaliar fatores de risco para tabagismo e direcionar estratégias de controle a essa população. MÉTODOS: Estudo transversal, em 2007 e 2008, Porto Alegre, RS. Em 2007, identificou-se por questionário, a prevalência do tabagismo na ISCMPA de um total de 5410 indivíduos. Em 2008, novo questionário foi aplicado somente nos fumantes (563 indivíduos), avaliando dependência, perfil, iniciação e fumo na família. Para análise, utilizou-se o pacote estatístico SPSS 11.0, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Dos respondentes (4355) 12% declararam-se fumantes e o hospital com menor prevalência foi o Pavilhão Pereira Filho (9,3%). A idade média foi 36,9 anos, predominando sexo masculino (65,8%) e cor branca (74%). Desses, 60,4% relataram pai e 39,8% mãe tabagista na ocasião da adolescência. Ainda, 55,8% começaram a fumar entre 16 e 20 anos e 18,9% antes dos 15 anos. A maioria (97,8%) usava cigarros industrializados. A média do Fagerström foi 2,55. Viu-se que 65,5% usava álcool, em diferentes proporções. Diagnóstico de depressão (27,4%) e ansiedade (27,9%) apresentaram correlação positiva com o Fagerström (p<0,0001). Também o uso de antidepressívos e ansiolíticos (p<0,008) e o diagnóstico de depressão ou ansiedade (p<0,001) correlacionaram-se com o número de cigarros/dia. Somente 55,8% reconheceram o tabagismo como doença de dependência à nicotina. A maioria acreditava ser capaz de cessar o tabagismo (92,5%) e 90,8% pretendia parar. Quanto a apoio oferecido pela ISCMPA, 73,4% sinalizaram positivamente e ambulatório para tratamento foi estruturado. Após três anos de programa, a prevalência atual de tabagismo na ISCMPA caiu para 7%. CONCLUSÕES: (1) A prevalência do tabagismo entre os profissionais da Santa Casa de Porto Alegre mostrou-se inferior à encontrada na região metropolitana da mesma cidade (12% versus 25%). (2) O início do hábito tabágico ocorreu antes dos 20 anos de idade em 75% dos indivíduos. (3) O grau de dependência foi relativamente baixo (média TF: 2,55). (4) Indivíduos com diagnóstico de ansiedade e depressão apresentam Fagerström mais elevado. (5) Apenas metade reconhecia o tabagismo como dependência. (6) A maioria (92%) disse querer parar de fumar. |
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Rosso, Elton XavierMoreira, José da Silva2015-06-30T02:01:06Z2012http://hdl.handle.net/10183/118279000969343OBJETIVOS: Estudar prevalência do tabagismo nos funcionários da ISCMPA, avaliar fatores de risco para tabagismo e direcionar estratégias de controle a essa população. MÉTODOS: Estudo transversal, em 2007 e 2008, Porto Alegre, RS. Em 2007, identificou-se por questionário, a prevalência do tabagismo na ISCMPA de um total de 5410 indivíduos. Em 2008, novo questionário foi aplicado somente nos fumantes (563 indivíduos), avaliando dependência, perfil, iniciação e fumo na família. Para análise, utilizou-se o pacote estatístico SPSS 11.0, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Dos respondentes (4355) 12% declararam-se fumantes e o hospital com menor prevalência foi o Pavilhão Pereira Filho (9,3%). A idade média foi 36,9 anos, predominando sexo masculino (65,8%) e cor branca (74%). Desses, 60,4% relataram pai e 39,8% mãe tabagista na ocasião da adolescência. Ainda, 55,8% começaram a fumar entre 16 e 20 anos e 18,9% antes dos 15 anos. A maioria (97,8%) usava cigarros industrializados. A média do Fagerström foi 2,55. Viu-se que 65,5% usava álcool, em diferentes proporções. Diagnóstico de depressão (27,4%) e ansiedade (27,9%) apresentaram correlação positiva com o Fagerström (p<0,0001). Também o uso de antidepressívos e ansiolíticos (p<0,008) e o diagnóstico de depressão ou ansiedade (p<0,001) correlacionaram-se com o número de cigarros/dia. Somente 55,8% reconheceram o tabagismo como doença de dependência à nicotina. A maioria acreditava ser capaz de cessar o tabagismo (92,5%) e 90,8% pretendia parar. Quanto a apoio oferecido pela ISCMPA, 73,4% sinalizaram positivamente e ambulatório para tratamento foi estruturado. Após três anos de programa, a prevalência atual de tabagismo na ISCMPA caiu para 7%. CONCLUSÕES: (1) A prevalência do tabagismo entre os profissionais da Santa Casa de Porto Alegre mostrou-se inferior à encontrada na região metropolitana da mesma cidade (12% versus 25%). (2) O início do hábito tabágico ocorreu antes dos 20 anos de idade em 75% dos indivíduos. (3) O grau de dependência foi relativamente baixo (média TF: 2,55). (4) Indivíduos com diagnóstico de ansiedade e depressão apresentam Fagerström mais elevado. (5) Apenas metade reconhecia o tabagismo como dependência. (6) A maioria (92%) disse querer parar de fumar.OBJECTIVES: to study the smoking prevalence among ISCMPA employes, evaluate smoking risk factors and tobacco control strategies targeting this population. METHODS: a cross-sectional study, 2007 and 2008, Porto Alegre, RS. In 2007, we identified by questionaire tobacco prevalence in ISCMPA a total of 5.410 individuals. In 2008 another questionaire applied only in smokers (563 individuals), assessing dependency, profile and smoking iniciation in the family. For analysis we used SPSS 11.0, we significancy level of 5%. RESULTS: Respondents (4,355) 12% reported being smokers, and the hospital with lowest prevalence was Pereira Filho (9.3%).the mean age was 36.9 years old, predominantly male (65.8) and white (74%) of these, 60,4% reported father smoker and 36.9% mother smoker at the time of adolescence. Still 55.8% started smoking between 16 and 20 years old and 18.9 before the age of 15. Most of them (97.8%) used commercial cigarettes. Fagerström mean score was 2.55. We have seen that 65.5% used alcohol in different proportions. Diagnosis of depression (27.4%) and anxiety (27.9%) showed positive correlation with the Fagerström (p <0.0001). Also the use of antidepressants and anxiolytics (p <0.008) and diagnosis of depression or anxiety (p <0.001) correlated with the number of cigarettes / day. Only 55.8% recognized smoking as a disease of nicotine dependence. Most believed to be able to stop smoking (92.5%) and 90.8% intended to stop. When the support offered by ISCMPA, 73.4% was positive signaled and an outpatient treatment was structured. After three years of the program, the prevalence of smoking in ISCMPA fell to 7%. CONCLUSIONS: (1) The prevalence of smoking among professionals in Santa Casa de Porto Alegre is lower than that found in the region (12% versus 25%). (2) The initiation of smoking occurred before the age of 20 in 75%. (3) The degree of dependence is relatively low (mean TF: 2.55). (4) Individuals diagnosed with anxiety and depression have a higher Fagerström. (5) Only half recognizes that smoking is addictive. (6) The majority (92%) want to stop smoking.application/pdfporHábito de fumarPrevenção do hábito de fumarTabagismoPrevalência e características do tabagismo em funcionários do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre e implementação do programa do seu controleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências PneumológicasPorto Alegre, BR-RS2012mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000969343.pdf000969343.pdfTexto completoapplication/pdf313297http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/118279/1/000969343.pdf9bdbf682fb7bafbb8b9be5d6d6c79a74MD51TEXT000969343.pdf.txt000969343.pdf.txtExtracted Texttext/plain70641http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/118279/2/000969343.pdf.txtedfa37d36fa2c9d912653a522fae986bMD52THUMBNAIL000969343.pdf.jpg000969343.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg981http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/118279/3/000969343.pdf.jpgcc6ba933f7930eb93f377e2133bc68e2MD5310183/1182792024-01-04 04:28:31.831834oai:www.lume.ufrgs.br:10183/118279Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-01-04T06:28:31Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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