Impacto do teste Xpert MTB/RIF no diagnóstico da tuberculose

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Giovana Rodrigues
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/179848
Resumo: Introdução: O teste Xpert MTB / RIF está sendo cada vez mais utilizado em muitos países como diagnóstico inicial para a tuberculose (TB). Poucos estudos avaliaram o impacto do Xpert no diagnóstico em rotinas de programas de controle de TB no Brasil. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto da introdução do Xpert MTB / RIF no diagnóstico de TB em uma cidade com alta incidência de TB no Brasil. Métodos: Incluímos pacientes avaliados com testes diagnósticos convencionais durante um ano antes da introdução do Xpert (grupo pré-Xpert) e pacientes avaliados usando Xpert durante um ano após a introdução do teste (grupo pós-Xpert). Resultados: 620 pacientes preencheram os critérios de inclusão (208 no grupo pré-Xpert e 412 no grupo pós-Xpert) e foram incluídos na análise. O tempo até o diagnóstico de TB foi menor no grupo pós-Xpert (0,7 dias, IQR: 0,5-1,0 dias) do que no grupo pré-Xpert (2,0 dias, IQR: 2,0-2,0 dias) (p <0,0001). Características atípicas da doença, como menor perda de peso, febre, dispneia, sudorese noturna e hemoptise; baciloscopia de escarro negativa; cultura negativa e radiografia de tórax atípica de TB foram mais comuns no grupo pós-Xpert do que no grupo pré-Xpert (p <0,0001 para todos). Conclusões: Observamos que a implementação do ensaio Xpert MTB / RIF, em rotinas de programas de controle de TB, melhora e facilita o diagnóstico de tuberculose, especialmente nos casos com manifestações da doença atípica. Esses resultados podem provavelmente ser generalizados para locais com incidência de TB similar.
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spelling Pereira, Giovana RodriguesSilva, Denise Rossato2018-06-27T02:35:53Z2018http://hdl.handle.net/10183/179848001068376Introdução: O teste Xpert MTB / RIF está sendo cada vez mais utilizado em muitos países como diagnóstico inicial para a tuberculose (TB). Poucos estudos avaliaram o impacto do Xpert no diagnóstico em rotinas de programas de controle de TB no Brasil. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto da introdução do Xpert MTB / RIF no diagnóstico de TB em uma cidade com alta incidência de TB no Brasil. Métodos: Incluímos pacientes avaliados com testes diagnósticos convencionais durante um ano antes da introdução do Xpert (grupo pré-Xpert) e pacientes avaliados usando Xpert durante um ano após a introdução do teste (grupo pós-Xpert). Resultados: 620 pacientes preencheram os critérios de inclusão (208 no grupo pré-Xpert e 412 no grupo pós-Xpert) e foram incluídos na análise. O tempo até o diagnóstico de TB foi menor no grupo pós-Xpert (0,7 dias, IQR: 0,5-1,0 dias) do que no grupo pré-Xpert (2,0 dias, IQR: 2,0-2,0 dias) (p <0,0001). Características atípicas da doença, como menor perda de peso, febre, dispneia, sudorese noturna e hemoptise; baciloscopia de escarro negativa; cultura negativa e radiografia de tórax atípica de TB foram mais comuns no grupo pós-Xpert do que no grupo pré-Xpert (p <0,0001 para todos). Conclusões: Observamos que a implementação do ensaio Xpert MTB / RIF, em rotinas de programas de controle de TB, melhora e facilita o diagnóstico de tuberculose, especialmente nos casos com manifestações da doença atípica. Esses resultados podem provavelmente ser generalizados para locais com incidência de TB similar.Introduction: The receptor for advanced glycation end products (RAGE) is expressed in normal lungs and is upregulated during inflammation and infection. The interaction between AGEs and RAGE on the plasma membrane causes oxidative stress and apoptosis in lung cells. The objective of this study is to evaluate plasma levels of AGEs and its soluble receptor (sRAGE) in patients with active TB and healthy controls, and to investigate their relationship with food intake and nutritional status. Methods: Case-control study. AGE (carboxymethil lysine, CML) and RAGE were measured by Elisa. Nutritional assessment was performed by body mass index, triceps skin-fold thickness, mid-arm circumference, mid-arm muscle circumference, bioelectrical impedance analysis, and food frequency questionnaire. Results: 35 TB patients and 35 controls were included in the study. The mean S-RAGE levels were higher in TB patients than in controls (68.5 ± 28.1 vs 57.5 ± 24.0, p=0.046). Among cases that were current smokers, lower S-RAGE levels were associated with mortality (S-RAGE levels= 58.0 ± 36.5 [non-survivors] vs 71.3 ± 25.6 [survivors], p=0.006), and with weight loss (S-RAGE levels= 65.6 ± 27.4 [weight loss] vs 98.6 ± 16.7 [no weight loss], p=0.034). There was no statistically significant difference in CML levels and diet CML content between cases and controls. Malnutrition was more frequent in cases than in controls, but there was no correlation between nutritional parameters and CML or S-RAGE levels. Conclusions: TB patients had higher S-RAGE levels than controls. S-RAGE may play a role in disease manifestations and outcomes, being associated with weight loss and mortality.application/pdfporTuberculose pulmonarDiagnósticoReação em cadeia da polimeraseTuberculosisDiagnosisXpert MTB/RIFSmear-negative pulmonary tuberculosisImpacto do teste Xpert MTB/RIF no diagnóstico da tuberculoseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências PneumológicasPorto Alegre, BR-RS2017mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001068376.pdf001068376.pdfTexto completoapplication/pdf691886http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/179848/1/001068376.pdf17dcefac00c3310a836285592f9f21cdMD51TEXT001068376.pdf.txt001068376.pdf.txtExtracted Texttext/plain71147http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/179848/2/001068376.pdf.txt969a404705de2d34865b580b3cf33366MD5210183/1798482018-06-28 02:29:09.053962oai:www.lume.ufrgs.br:10183/179848Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-06-28T05:29:09Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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