Restrição financeira e preferência pela liquidez : a volatilidade como determinante para retenção de disponibilidades

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zani, Thobias Bassotto
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/77743
Resumo: Este estudo teve como objetivo identificar alguns fatores que determinam a manutenção de determinados níveis de caixa nas organizações. Além disso, buscou-se identificar se existe diferença nas políticas de retenção de caixa entre os grupos de empresas restritas e não restritas financeiramente. Por fim, procurou-se verificar se houve mudanças nessa política em períodos considerados de maior volatilidade dos negócios. Para isso, forma analisadas as empresas não financeiras, cujos dados estavam disponíveis no banco de dados Economática durante o período entre 1998 e 2011. Os resultados indicam que há relação entre a incerteza na geração de caixa e a retenção de caixa, principalmente para empresas classificadas como restritas financeiramente. O risco país também apresentou forte relação com o nível de caixa das empresas. Confirmou-se a relação esperada entre Tamanho e Nível de Caixa suportada pela Pecking Order Theory; a relação entre Oportunidades de Investimento e Nível de Caixa esperada tanto pela Static Tradeoff Theory, quanto pela Pecking Order Theory; a relação entre Endividamento e Nível de Caixa explicada pela Static Tradeoff Theory; e a relação entre Investimento Operacional em Giro e o Nível de Caixa esperado pela Free Cash Flow Theory. Dentre as dummies utilizadas para capturar os eventos de maior volatilidade, apenas a relativa a crise cambial durante o processo eleitoral do presidente Lula apresentou resultados significativos.
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