Multiplicação de porta-enxertos de citros por estaquia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/129452 |
Resumo: | A citricultura brasileira caracteriza-se pela pouca diversificação de porta-enxertos. A diversificação genética destes é uma estratégia crucial para a sustentabilidade do setor citrícola brasileiro. Alguns porta-enxertos de citros apresentam risco de segregação genética se propagados sexuadamente, em função da baixa apomixia. A produção dos mesmos vegetativamente elimina este risco. Objetivou-se estudar o potencial de enraizamento de estacas de tangerineira ‘Sunki’ e de seus híbridos H49, H77 e H92, avaliando-se duas épocas de coleta (outono e final da primavera), concentrações de ácido indolbutírico (0, 750, 1.500 e 3.000 mg L-1), presença ou não de folhas e ambiente de cultivo das matrizes (espaço aberto e ambiente protegido). As árvores matrizes de onde foi coletado o material vegetal foram cultivadas na Estação Experimental Agronômica – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, localizada no município de Eldorado do Sul, RS – Brasil (30° 06’ S, 51° 39’ O). Após do período em casa de vegetação com nebulização intermitente, os resultados dos experimentos indicam que estacas de tangerineira ‘Sunki’ coletadas de matrizes cultivadas à campo no final da primavera (17/12/2013), apresentaram valores superiores para todas as variáveis analisadas em relação àquelas de plantas mantidas em ambiente protegido. O AIB somente foi eficiente em estacas coletadas de plantas mantidas em ambiente protegido. O enraizamento foi elevado (>90%), independentemente do ambiente de cultivo das matrizes. Já, na coleta de outono (14/04/2013), a resposta foi baixa (14%), inclusive na concentração de 3.000 mg L-1 do fitorregulador (23%). A manutenção de folhas nas estacas foi essencial para o enraizamento e brotação. No caso dos híbridos, na coleta de outono, houve enraizamento mais baixo no H77 (10,2%) e maior no H49 (18,3%), mas sendo desnecessário o uso do fitorregulador no final da primavera. As plantas matrizes apresentaram maiores conteúdos de reservas totais na haste e menores nas folhas no final da primavera em ambos genótipos. Após 11 meses de transplante das estacas enraizadas para sacolas plásticas (4,5 L) encontrou-se alta sobrevivência (80%) e crescimento vegetativo dos híbridos H49 e H77. Aproximadamente 50% dessas mudas estavam aptas para a enxertia. A coleta de estacas no final da primavera é mais indicada para a propagação de tangerineira ‘Sunki’ e de seus híbridos por estaquia. |
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Prato Sarmiento, Andrés IvánSouza, Paulo Vitor Dutra de2015-11-10T02:41:42Z2015http://hdl.handle.net/10183/129452000976523A citricultura brasileira caracteriza-se pela pouca diversificação de porta-enxertos. A diversificação genética destes é uma estratégia crucial para a sustentabilidade do setor citrícola brasileiro. Alguns porta-enxertos de citros apresentam risco de segregação genética se propagados sexuadamente, em função da baixa apomixia. A produção dos mesmos vegetativamente elimina este risco. Objetivou-se estudar o potencial de enraizamento de estacas de tangerineira ‘Sunki’ e de seus híbridos H49, H77 e H92, avaliando-se duas épocas de coleta (outono e final da primavera), concentrações de ácido indolbutírico (0, 750, 1.500 e 3.000 mg L-1), presença ou não de folhas e ambiente de cultivo das matrizes (espaço aberto e ambiente protegido). As árvores matrizes de onde foi coletado o material vegetal foram cultivadas na Estação Experimental Agronômica – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, localizada no município de Eldorado do Sul, RS – Brasil (30° 06’ S, 51° 39’ O). Após do período em casa de vegetação com nebulização intermitente, os resultados dos experimentos indicam que estacas de tangerineira ‘Sunki’ coletadas de matrizes cultivadas à campo no final da primavera (17/12/2013), apresentaram valores superiores para todas as variáveis analisadas em relação àquelas de plantas mantidas em ambiente protegido. O AIB somente foi eficiente em estacas coletadas de plantas mantidas em ambiente protegido. O enraizamento foi elevado (>90%), independentemente do ambiente de cultivo das matrizes. Já, na coleta de outono (14/04/2013), a resposta foi baixa (14%), inclusive na concentração de 3.000 mg L-1 do fitorregulador (23%). A manutenção de folhas nas estacas foi essencial para o enraizamento e brotação. No caso dos híbridos, na coleta de outono, houve enraizamento mais baixo no H77 (10,2%) e maior no H49 (18,3%), mas sendo desnecessário o uso do fitorregulador no final da primavera. As plantas matrizes apresentaram maiores conteúdos de reservas totais na haste e menores nas folhas no final da primavera em ambos genótipos. Após 11 meses de transplante das estacas enraizadas para sacolas plásticas (4,5 L) encontrou-se alta sobrevivência (80%) e crescimento vegetativo dos híbridos H49 e H77. Aproximadamente 50% dessas mudas estavam aptas para a enxertia. A coleta de estacas no final da primavera é mais indicada para a propagação de tangerineira ‘Sunki’ e de seus híbridos por estaquia.The Brazilian citrus industry is characterized by a low diversification of rootstocks. The genetic diversification of these is a crucial strategy for the sustainability of the Brazilian citrus industry. Some citrus rootstocks are at risk of genetic segregation if are propagated sexually, due to the low apomixis. The vegetative production eliminates this risk. The work aimed to study the rooting potential of cuttings of tangerine ‘Sunki’ and its hybrids H49, H77 and H92, evaluating two seasons of collecting (autumn and late spring), concentrations of indolebutyric acid (0, 750, 1.500 and 3.000 mg L-1), presence or absence of leaves and culture conditions of mother plant (field e greenhouse). The mother plant trees from which the plant material was collected are grown in the Agricultural Experimental Station – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, located in the municipality of Eldorado do Sul, RS – Brazil (30° 06’ S, 51° 39’ W). After of period in greenhouse with intermittent mist system, the results of the experiments indicate the cuttings of ‘Sunki’' mandarin collected from the mother plant cultivated in the field in late spring (17/12/2013) showed higher values for all variables in relation to those plants kept under greenhouse conditions. The IBA was only effective in collected cuttings of plants kept in a greenhouse conditions. Rooting was high (> 90%) regardless of the mother plant cultivation condition. However, in autumn collection (04/14/2013,) the response was low (14%), even at a concentration of 3.000 mg L-1 with the plant growth regulator (23%). Maintaining leaves in cuttings was essential for rooting and sprouting. In the case of hybrids, the fall collection was lower rooting on H77 (10.2%) and higher in H49 (18.3%), but being unnecessary the use of plant growth regulator in late spring. The mother plants had higher total reserves of content on the stem and lower on the leaves in late spring in both genotypes. After 11 months of transplanting the rooted cuttings in plastic bags (4,5 L) high survival (80%) and also growth vegetative of the H49 and H77 hybrid were found. About 50% of these seedlings were able to grafting. The collection of cuttings in late spring is best suited for propagation of tangerine 'Sunki' and its hybrids by cuttings.application/pdfporMudaEnraizamentoRegulador de crescimentoPropagação vegetativaMultiplicação de porta-enxertos de citros por estaquiaMultiplication rootstocks citrus by cutting info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2015mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000976523.pdf000976523.pdfTexto completoapplication/pdf3794426http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129452/1/000976523.pdf51b2c711db7afe0f5e19ff6dcb8c43e2MD51TEXT000976523.pdf.txt000976523.pdf.txtExtracted Texttext/plain157802http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129452/2/000976523.pdf.txtbe608ff377659bdec64156de091236f0MD52THUMBNAIL000976523.pdf.jpg000976523.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1122http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129452/3/000976523.pdf.jpgddd7fe2c5ea6ccd42665bd41899ef2b8MD5310183/1294522018-10-24 09:14:24.186oai:www.lume.ufrgs.br:10183/129452Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-24T12:14:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A citricultura brasileira caracteriza-se pela pouca diversificação de porta-enxertos. A diversificação genética destes é uma estratégia crucial para a sustentabilidade do setor citrícola brasileiro. Alguns porta-enxertos de citros apresentam risco de segregação genética se propagados sexuadamente, em função da baixa apomixia. A produção dos mesmos vegetativamente elimina este risco. Objetivou-se estudar o potencial de enraizamento de estacas de tangerineira ‘Sunki’ e de seus híbridos H49, H77 e H92, avaliando-se duas épocas de coleta (outono e final da primavera), concentrações de ácido indolbutírico (0, 750, 1.500 e 3.000 mg L-1), presença ou não de folhas e ambiente de cultivo das matrizes (espaço aberto e ambiente protegido). As árvores matrizes de onde foi coletado o material vegetal foram cultivadas na Estação Experimental Agronômica – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, localizada no município de Eldorado do Sul, RS – Brasil (30° 06’ S, 51° 39’ O). Após do período em casa de vegetação com nebulização intermitente, os resultados dos experimentos indicam que estacas de tangerineira ‘Sunki’ coletadas de matrizes cultivadas à campo no final da primavera (17/12/2013), apresentaram valores superiores para todas as variáveis analisadas em relação àquelas de plantas mantidas em ambiente protegido. O AIB somente foi eficiente em estacas coletadas de plantas mantidas em ambiente protegido. O enraizamento foi elevado (>90%), independentemente do ambiente de cultivo das matrizes. Já, na coleta de outono (14/04/2013), a resposta foi baixa (14%), inclusive na concentração de 3.000 mg L-1 do fitorregulador (23%). A manutenção de folhas nas estacas foi essencial para o enraizamento e brotação. No caso dos híbridos, na coleta de outono, houve enraizamento mais baixo no H77 (10,2%) e maior no H49 (18,3%), mas sendo desnecessário o uso do fitorregulador no final da primavera. As plantas matrizes apresentaram maiores conteúdos de reservas totais na haste e menores nas folhas no final da primavera em ambos genótipos. Após 11 meses de transplante das estacas enraizadas para sacolas plásticas (4,5 L) encontrou-se alta sobrevivência (80%) e crescimento vegetativo dos híbridos H49 e H77. Aproximadamente 50% dessas mudas estavam aptas para a enxertia. A coleta de estacas no final da primavera é mais indicada para a propagação de tangerineira ‘Sunki’ e de seus híbridos por estaquia. |
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