Estrutura e propagação de correntes longitudinais na Praia de Tramandaí - RS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/25543 |
Resumo: | Através de observações diárias da direção da corrente longitudinal superficial, e da aquisição de perfis verticais coletados com um ADP no canal principal da praia de Tramandaí, RS, foi possível verificar o comportamento da corrente ao longo da coluna d’água e quanto à distribuição de sua direção superficial. Análises qualitativas da direção superficial da corrente longitudinal, de 2004 a 2008, mostram a ocorrência anual de correntes sem uma única direção preferencial, sendo hora para nordeste, hora para sudoeste. A análise mensal dos registros mostra que fevereiro e março apresentaram maior bidirecionalidade que outros meses, com freqüências de ocorrência semelhante de correntes para nordeste e para sudoeste. Embora o fluxo apresente ambas as direções em todos os meses, predominantemente no verão e primavera o fluxo é para sudoeste devido à ocorrência de intensos ventos alísios de nordeste, enquanto no outono e no inverno, devido às frentes frias, correntes para nordeste são mais freqüentes. Comparações entre as direções simultâneas do vento, das ondas e das correntes, mostram que o ângulo de incidência das ondas é o principal fator influenciador da direção superficial da corrente. Os perfis verticais de velocidade e direção da corrente, coletados concomitantemente a observações do vento e ondas incidentes na área de estudo, indicam valores de corrente com mínimos de 0.10m/s e máximos de 0.83m/s. Os dados indicam que o fluxo ocorre na forma de pulsos, com oscilações da direção ao longo da coluna d’água controladas pela velocidade da corrente, mais intensa nas camadas superficiais, diminuindo de intensidade próximo ao fundo. As maiores velocidades de propagação das correntes ocorrem associadas aos maiores ângulos de incidência das ondas, que durante os registros de corrente, atingiram valores entre 1,4ᵒ e 10,9ᵒ. |
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Jung, Gabriela BuenoToldo Junior, Elirio Ernestino2010-09-04T04:21:04Z2010http://hdl.handle.net/10183/25543000753672Através de observações diárias da direção da corrente longitudinal superficial, e da aquisição de perfis verticais coletados com um ADP no canal principal da praia de Tramandaí, RS, foi possível verificar o comportamento da corrente ao longo da coluna d’água e quanto à distribuição de sua direção superficial. Análises qualitativas da direção superficial da corrente longitudinal, de 2004 a 2008, mostram a ocorrência anual de correntes sem uma única direção preferencial, sendo hora para nordeste, hora para sudoeste. A análise mensal dos registros mostra que fevereiro e março apresentaram maior bidirecionalidade que outros meses, com freqüências de ocorrência semelhante de correntes para nordeste e para sudoeste. Embora o fluxo apresente ambas as direções em todos os meses, predominantemente no verão e primavera o fluxo é para sudoeste devido à ocorrência de intensos ventos alísios de nordeste, enquanto no outono e no inverno, devido às frentes frias, correntes para nordeste são mais freqüentes. Comparações entre as direções simultâneas do vento, das ondas e das correntes, mostram que o ângulo de incidência das ondas é o principal fator influenciador da direção superficial da corrente. Os perfis verticais de velocidade e direção da corrente, coletados concomitantemente a observações do vento e ondas incidentes na área de estudo, indicam valores de corrente com mínimos de 0.10m/s e máximos de 0.83m/s. Os dados indicam que o fluxo ocorre na forma de pulsos, com oscilações da direção ao longo da coluna d’água controladas pela velocidade da corrente, mais intensa nas camadas superficiais, diminuindo de intensidade próximo ao fundo. As maiores velocidades de propagação das correntes ocorrem associadas aos maiores ângulos de incidência das ondas, que durante os registros de corrente, atingiram valores entre 1,4ᵒ e 10,9ᵒ.Daily observations of the surface longshore current, and vertical profiles acquisitions by an ADP in the main bar of Tramandaí Beach, RS, made it possible to verify the current’s behavior along water column and its surface direction distribution. Qualitative analysis of the surface longshore current direction, from 2004 to 2008, show an annual occurrence without one preferential direction, being sometimes to NE, sometimes to SW. Monthly analysis from data showed february and march with larger bidirectionality than other months, with similar NE and SW occurrence frequencies. Although the flow shows both directions in all months, especially during summer and spring the flow is SW, due to intense NE winds, while during fall and winter, due to cold front, NE currents are more frequent. Comparisons between simultaneous wind, wave and current data, indicate that the wave’s incidence angle is the most important variable to determine longshore current’s direction. The vertical profiles of velocity and longshore current direction showed variations in velocity throughout the water column with minimum and maximum values of 0.10m/s and 0.83m/s respectively. The data show that flow is in the form of pulses with oscillations in direction along the water column controlled by current velocity, being greatest in the surface layers and becoming weaker with depth. The highest velocities of current propagation correspond to the largest angles of wave incidence which, during the period of record, reached values between 1.4º and 10.9º.application/pdfporGeologia marinhaCorrentes marinhasTramandaí, Praia de (RS)Estrutura e propagação de correntes longitudinais na Praia de Tramandaí - RSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2010mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000753672.pdf.txt000753672.pdf.txtExtracted Texttext/plain90042http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25543/2/000753672.pdf.txt094413a893750ab8e66210f4085c3fa6MD52ORIGINAL000753672.pdf000753672.pdfTexto completoapplication/pdf5927656http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25543/1/000753672.pdf6f9f5fbfabbfb59fa76515219822af88MD51THUMBNAIL000753672.pdf.jpg000753672.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg930http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25543/3/000753672.pdf.jpg34abe2ab2cbb6777b2508694474d9a48MD5310183/255432018-10-09 08:33:38.995oai:www.lume.ufrgs.br:10183/25543Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-09T11:33:38Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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