Análise química e biológica de hippeastrum psittacinum e estudos do alcalóide montanina sobre a memória
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/194108 |
Resumo: | Este trabalho foi realizado com o objetivo de isolar e identificar os alcalóides majoritários de Hippeastrum psittacinum (Amaryllidaceae), avaliar a atividade antioxidante in vitro dos extratos e compostos isolados desta espécie, bem como investigar a atividade anticolinesterásica destes compostos e do alcalóide montanina. O efeito da montanina sob a consolidação da memória também foi avaliado. Método: Análise química: Bulbos e raízes de H. psittacinum foram coletados, macerados em etanol e submetidos a extração ácido-base para obtenção das frações CH2Cl2 e n-BuOH. Os alcalóides isolados foram identificados com a utilização de métodos cromatográficos e espectroscópicos. Análise biológica: Os extratos e produtos isolados foram avaliados in vitro quanto ao seu perfil antioxidante pelo método de DPPH e quanto ao seu perfil anticolinesterásico utilizando o ensaio bioautográfico por cromatografia em camada delgada (CCD). Os compostos pretazetina e hipeastrina, isolados de H. psittacinum, e montanina, isolada de H. vittatum por SILVA (2005) foram submetidos a avaliação da atividade anticolinesterásica pelo método de ELLMAN e colaboradores (1961) Através de três paradigmas comportamentais, Reconhecimento de Objeto, Esquiva Inibitória e Labirinto Aquático de Morris avaliou-se o papel da montanina sob a consolidação da memória por injeção intrahipocampal em ratos. Resultados e Conclusões: Nas análises dos extratos de H. psittacinum por CCD, cromatografia líquida a vácuo (CLAE) e espectrometria de massas acoplado à cromatógrafo gasoso (CG/EM), o perfil cromatográfico de bulbos e raízes apresentou-se semelhante. As frações CH2Cl2 de ambas as partes dos vegetal apresentaram-se ricas em alcalóides enquanto que as frações n-BuOH indicaram a presença de apenas um composto alcaloídico. Os alcalóides: sal de pretazetina (HP1), pretazetina (HP2) e hipeastrina (HP3) foram isolados e identificados da fração CH2Cl2 de bulbos. Não foi possível a identificação do composto HP4, isolado da mesma fração, devido ao seu baixo rendimento As avaliações das atividades in vitro demonstraram que os extratos e produtos isolados de H. psittacinum apresentaram potencial antioxidante e anticolinesterásica nas concentrações testadas. Através da avaliação do potencial anticolinesterásica pelo método ELLMAN e colaboradores (1961), dentre os compostos isolados apenas a montanina apresentou atividade sob enzima nas concentrações testadas. Os ensaios comportamentais demonstraram que a montanina, na dose de 3ug/ul, apresentou melhora na consolidação da memória quando testados 24h após o treino nos três paradigmas avaliados, sendo que apenas na tarefa de Esquiva Inibitória a montanina apresentou papel na perdurabilidade da memória até 7 dias após o treino. |
id |
URGS_e35bb709414441d9f966f8c9f567ce2e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/194108 |
network_acronym_str |
URGS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
repository_id_str |
1853 |
spelling |
Pagliosa, Letícia BalvediZuanazzi, Jose Angelo Silveira2019-05-10T02:37:25Z2009http://hdl.handle.net/10183/194108000731158Este trabalho foi realizado com o objetivo de isolar e identificar os alcalóides majoritários de Hippeastrum psittacinum (Amaryllidaceae), avaliar a atividade antioxidante in vitro dos extratos e compostos isolados desta espécie, bem como investigar a atividade anticolinesterásica destes compostos e do alcalóide montanina. O efeito da montanina sob a consolidação da memória também foi avaliado. Método: Análise química: Bulbos e raízes de H. psittacinum foram coletados, macerados em etanol e submetidos a extração ácido-base para obtenção das frações CH2Cl2 e n-BuOH. Os alcalóides isolados foram identificados com a utilização de métodos cromatográficos e espectroscópicos. Análise biológica: Os extratos e produtos isolados foram avaliados in vitro quanto ao seu perfil antioxidante pelo método de DPPH e quanto ao seu perfil anticolinesterásico utilizando o ensaio bioautográfico por cromatografia em camada delgada (CCD). Os compostos pretazetina e hipeastrina, isolados de H. psittacinum, e montanina, isolada de H. vittatum por SILVA (2005) foram submetidos a avaliação da atividade anticolinesterásica pelo método de ELLMAN e colaboradores (1961) Através de três paradigmas comportamentais, Reconhecimento de Objeto, Esquiva Inibitória e Labirinto Aquático de Morris avaliou-se o papel da montanina sob a consolidação da memória por injeção intrahipocampal em ratos. Resultados e Conclusões: Nas análises dos extratos de H. psittacinum por CCD, cromatografia líquida a vácuo (CLAE) e espectrometria de massas acoplado à cromatógrafo gasoso (CG/EM), o perfil cromatográfico de bulbos e raízes apresentou-se semelhante. As frações CH2Cl2 de ambas as partes dos vegetal apresentaram-se ricas em alcalóides enquanto que as frações n-BuOH indicaram a presença de apenas um composto alcaloídico. Os alcalóides: sal de pretazetina (HP1), pretazetina (HP2) e hipeastrina (HP3) foram isolados e identificados da fração CH2Cl2 de bulbos. Não foi possível a identificação do composto HP4, isolado da mesma fração, devido ao seu baixo rendimento As avaliações das atividades in vitro demonstraram que os extratos e produtos isolados de H. psittacinum apresentaram potencial antioxidante e anticolinesterásica nas concentrações testadas. Através da avaliação do potencial anticolinesterásica pelo método ELLMAN e colaboradores (1961), dentre os compostos isolados apenas a montanina apresentou atividade sob enzima nas concentrações testadas. Os ensaios comportamentais demonstraram que a montanina, na dose de 3ug/ul, apresentou melhora na consolidação da memória quando testados 24h após o treino nos três paradigmas avaliados, sendo que apenas na tarefa de Esquiva Inibitória a montanina apresentou papel na perdurabilidade da memória até 7 dias após o treino.application/pdfporHippeastrum psittacinumAmaryllidaceaeAlcalóidesMontaninaMemóriaAnálise química e biológica de hippeastrum psittacinum e estudos do alcalóide montanina sobre a memóriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de FarmáciaPrograma de Pós-Graduação em Ciências FarmacêuticasPorto Alegre, BR-RS2009doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000731158.pdf.txt000731158.pdf.txtExtracted Texttext/plain152328http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/194108/2/000731158.pdf.txt0f11bdaa8a04e73e884121c37c30f6c9MD52ORIGINAL000731158.pdfTexto completoapplication/pdf2579163http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/194108/1/000731158.pdf58a965c3774ab615bcb4c26eee9b5848MD5110183/1941082019-05-11 02:38:17.825032oai:www.lume.ufrgs.br:10183/194108Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-05-11T05:38:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Análise química e biológica de hippeastrum psittacinum e estudos do alcalóide montanina sobre a memória |
title |
Análise química e biológica de hippeastrum psittacinum e estudos do alcalóide montanina sobre a memória |
spellingShingle |
Análise química e biológica de hippeastrum psittacinum e estudos do alcalóide montanina sobre a memória Pagliosa, Letícia Balvedi Hippeastrum psittacinum Amaryllidaceae Alcalóides Montanina Memória |
title_short |
Análise química e biológica de hippeastrum psittacinum e estudos do alcalóide montanina sobre a memória |
title_full |
Análise química e biológica de hippeastrum psittacinum e estudos do alcalóide montanina sobre a memória |
title_fullStr |
Análise química e biológica de hippeastrum psittacinum e estudos do alcalóide montanina sobre a memória |
title_full_unstemmed |
Análise química e biológica de hippeastrum psittacinum e estudos do alcalóide montanina sobre a memória |
title_sort |
Análise química e biológica de hippeastrum psittacinum e estudos do alcalóide montanina sobre a memória |
author |
Pagliosa, Letícia Balvedi |
author_facet |
Pagliosa, Letícia Balvedi |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pagliosa, Letícia Balvedi |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Zuanazzi, Jose Angelo Silveira |
contributor_str_mv |
Zuanazzi, Jose Angelo Silveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Hippeastrum psittacinum Amaryllidaceae Alcalóides Montanina Memória |
topic |
Hippeastrum psittacinum Amaryllidaceae Alcalóides Montanina Memória |
description |
Este trabalho foi realizado com o objetivo de isolar e identificar os alcalóides majoritários de Hippeastrum psittacinum (Amaryllidaceae), avaliar a atividade antioxidante in vitro dos extratos e compostos isolados desta espécie, bem como investigar a atividade anticolinesterásica destes compostos e do alcalóide montanina. O efeito da montanina sob a consolidação da memória também foi avaliado. Método: Análise química: Bulbos e raízes de H. psittacinum foram coletados, macerados em etanol e submetidos a extração ácido-base para obtenção das frações CH2Cl2 e n-BuOH. Os alcalóides isolados foram identificados com a utilização de métodos cromatográficos e espectroscópicos. Análise biológica: Os extratos e produtos isolados foram avaliados in vitro quanto ao seu perfil antioxidante pelo método de DPPH e quanto ao seu perfil anticolinesterásico utilizando o ensaio bioautográfico por cromatografia em camada delgada (CCD). Os compostos pretazetina e hipeastrina, isolados de H. psittacinum, e montanina, isolada de H. vittatum por SILVA (2005) foram submetidos a avaliação da atividade anticolinesterásica pelo método de ELLMAN e colaboradores (1961) Através de três paradigmas comportamentais, Reconhecimento de Objeto, Esquiva Inibitória e Labirinto Aquático de Morris avaliou-se o papel da montanina sob a consolidação da memória por injeção intrahipocampal em ratos. Resultados e Conclusões: Nas análises dos extratos de H. psittacinum por CCD, cromatografia líquida a vácuo (CLAE) e espectrometria de massas acoplado à cromatógrafo gasoso (CG/EM), o perfil cromatográfico de bulbos e raízes apresentou-se semelhante. As frações CH2Cl2 de ambas as partes dos vegetal apresentaram-se ricas em alcalóides enquanto que as frações n-BuOH indicaram a presença de apenas um composto alcaloídico. Os alcalóides: sal de pretazetina (HP1), pretazetina (HP2) e hipeastrina (HP3) foram isolados e identificados da fração CH2Cl2 de bulbos. Não foi possível a identificação do composto HP4, isolado da mesma fração, devido ao seu baixo rendimento As avaliações das atividades in vitro demonstraram que os extratos e produtos isolados de H. psittacinum apresentaram potencial antioxidante e anticolinesterásica nas concentrações testadas. Através da avaliação do potencial anticolinesterásica pelo método ELLMAN e colaboradores (1961), dentre os compostos isolados apenas a montanina apresentou atividade sob enzima nas concentrações testadas. Os ensaios comportamentais demonstraram que a montanina, na dose de 3ug/ul, apresentou melhora na consolidação da memória quando testados 24h após o treino nos três paradigmas avaliados, sendo que apenas na tarefa de Esquiva Inibitória a montanina apresentou papel na perdurabilidade da memória até 7 dias após o treino. |
publishDate |
2009 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-05-10T02:37:25Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/194108 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000731158 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/194108 |
identifier_str_mv |
000731158 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/194108/2/000731158.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/194108/1/000731158.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
0f11bdaa8a04e73e884121c37c30f6c9 58a965c3774ab615bcb4c26eee9b5848 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br |
_version_ |
1810085478305628160 |