A relação entre afetos negativos e bem-estar psicológico da geração millennial : uma análise sob a perspectiva da segunda onda da psicologia positiva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/218017 |
Resumo: | A segunda onda da psicologia positiva (PP 2.0) defende que os afetos negativos (AN) são elementos cruciais para o bem-estar. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão não-sistemática de literatura acerca dos benefícios de cinco AN, nomeadamente tristeza, raiva, medo, culpa e vergonha. Objetivou-se, ainda, analisar a relação entre os níveis de AN e de bem-estar psicológico (BEP) na geração millennial. Por fim, este trabalho também buscou explorar diferenças entre sexos e coorte (millennials mais velhos e millennials mais novos) quanto aos níveis de AN, afetos positivos (AP), satisfação de vida (SAV) e BEP. A revisão de literatura sugere que os AN, desde que aceitos e adequadamente manejados, podem beneficiar distintas esferas da vida humana como relações sociais, funcionamento cognitivo e saúde mental. Já os resultados da investigação empírica indicaram uma correlação moderada, negativa e estatisticamente significativa entre AN e BEP total. Dentre os domínios do BEP, os AN apresentaram um relacionamento moderado com todos os componentes à exceção de autonomia (AT), o qual indicou uma relação fraca com o construto. A relação mais expressiva (embora moderada) com AN foi constatada no domínio de autoaceitação (AA). Nas análises comparativas por coorte e por sexo, os mais velhos demonstraram uma relação menor entre AN e AT, ao passo que os mais novos apresentaram fraca relação de AN também com o domínio de relacionamentos positivos (RP). Similarmente, os homens indicaram uma associação pequena de AN com o domínio de RP, além de AT, e as mulheres apresentaram uma relação ligeiramente maior de AN com AA. Esses achados são discutidos sob a perspectiva da PP 2.0 e à luz do contexto sociocultural da geração millennial. |
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Rech, Dyane LombardiGiacomoni, Claudia Hofheinz2021-02-19T04:04:42Z2020http://hdl.handle.net/10183/218017001122544A segunda onda da psicologia positiva (PP 2.0) defende que os afetos negativos (AN) são elementos cruciais para o bem-estar. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão não-sistemática de literatura acerca dos benefícios de cinco AN, nomeadamente tristeza, raiva, medo, culpa e vergonha. Objetivou-se, ainda, analisar a relação entre os níveis de AN e de bem-estar psicológico (BEP) na geração millennial. Por fim, este trabalho também buscou explorar diferenças entre sexos e coorte (millennials mais velhos e millennials mais novos) quanto aos níveis de AN, afetos positivos (AP), satisfação de vida (SAV) e BEP. A revisão de literatura sugere que os AN, desde que aceitos e adequadamente manejados, podem beneficiar distintas esferas da vida humana como relações sociais, funcionamento cognitivo e saúde mental. Já os resultados da investigação empírica indicaram uma correlação moderada, negativa e estatisticamente significativa entre AN e BEP total. Dentre os domínios do BEP, os AN apresentaram um relacionamento moderado com todos os componentes à exceção de autonomia (AT), o qual indicou uma relação fraca com o construto. A relação mais expressiva (embora moderada) com AN foi constatada no domínio de autoaceitação (AA). Nas análises comparativas por coorte e por sexo, os mais velhos demonstraram uma relação menor entre AN e AT, ao passo que os mais novos apresentaram fraca relação de AN também com o domínio de relacionamentos positivos (RP). Similarmente, os homens indicaram uma associação pequena de AN com o domínio de RP, além de AT, e as mulheres apresentaram uma relação ligeiramente maior de AN com AA. Esses achados são discutidos sob a perspectiva da PP 2.0 e à luz do contexto sociocultural da geração millennial.The second wave of positive psychology (PP 2.0) argues that negative affects (NA) are crucial elements for well-being. In this context, the present study aimed to conduct a literature review about the benefits of five NA (sadness, anger, fear, guilt, and shame). The objective was also to analyze the relationship between NA and psychological well-being (PWB) in the millennial generation. Finally, this work sought to explore differences between gender and cohort (older and younger millennials) regarding the levels of NA, positive affects (PA), satisfaction with life (SWL), and PWB. The literature review suggests that NA, when accepted and properly managed, can benefit different aspects of human life such as social relationships, cognitive functioning, and mental health. Concerning the empirical investigation, the results indicated a moderate, negative, and statistically significant correlation between NA and total PWB. Among the PWB domains, NA had a moderate relationship with all components except for autonomy (AT), which indicated a weak relationship with the construct. The most expressive (although moderate) relationship with NA was found in the self-acceptance domain (AA). In the comparative analyzes by cohort and by sex, older millennials showed a smaller relationship between NA and AT, while younger millennials showed a weak relation of NA also with the domain of positive relationships (RP). Similarly, men indicated a small association of NA with the RP domain, in addition to AT, and women showed a slightly greater relationship between NA and AA. These findings are discussed from the perspective of PP 2.0 and in the light of the socio-cultural context of the millennial generation.application/pdfporEmoçõesAfetoPsicologia positivaGeração YBem-estarPositive psychologySubjective well-beingPsychological well-beingGenerationsA relação entre afetos negativos e bem-estar psicológico da geração millennial : uma análise sob a perspectiva da segunda onda da psicologia positivaThe relation between negative affects and psychological well-being in millennial generation : an analysis under the second wave of positive psychologyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de PsicologiaPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaPorto Alegre, BR-RS2020mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001122544.pdf.txt001122544.pdf.txtExtracted Texttext/plain303591http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/218017/2/001122544.pdf.txt0ca69ba56f9b4667a85813f759113eedMD52ORIGINAL001122544.pdfTexto completoapplication/pdf1176212http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/218017/1/001122544.pdf84506af5f14fbf0465bfc4774a8d4868MD5110183/2180172023-09-23 03:34:07.853495oai:www.lume.ufrgs.br:10183/218017Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-09-23T06:34:07Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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