Impacto do reconhecimento precoce dos sinais e dos sintomas de síndrome coronariana aguda no tempo de procura por atendimento de emergência
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/22999 |
Resumo: | Introdução: apesar dos avanços no manejo da SCA, o tempo entre o início dos sinais e sintomas e a busca de tratamento continua a ser prolongado. Estudos têm demonstrado que esse perfil é especialmente deficiente em idosos, minorias éticas e grupos socioeconômicos menos favorecidos. Dados brasileiros são escassos, descrevendo o perfil temporal de acesso ao melhor tratamento nas SCA. Objetivos: avaliar tanto as janelas temporais nas fases do curso clínico de pacientes que apresentavam quadro compatível com SCA na cidade de Porto Alegre, e que procuraram os dois hospitais em estudo, como os fatores que tiveram impacto nas tomadas de decisão em cada uma das etapas. Métodos: estudo transversal contemporâneo, incluindo pacientes com SCA internados nas unidades de emergência ou no Centro de Terapia Intensiva (CTI) em dois hospitais da região metropolitana de Porto Alegre, RS, Brasil – um destes, público e universitário; o outro, privado. Resultados: foram incluídos 148 pacientes. O tempo dor-decisão foi de 42,5 (15-187,5) minutos e o tempo dor-atendimento 191 (60,25-374,25) minutos. Anos de estudo ≥ 8 anos, foi significativo para o menor tempo dor-atendimento (P=0,015). Pacientes que reconheceram os sintomas como cardíacos tenderam a apresentar-se mais cedo (P=0,063). Aqueles admitidos entre as 18 e as 6 horas e em dias não úteis, 65 (44%) tiveram menor tempo-decisão (P=0,021) e menor tempo dor-atendimento (P=0,044). As variáveis sociodemográficas e clínicas analisadas não se associaram significativamente às janelas temporais. Conclusões: embora, com fraca evidência, aqueles que não reconheceram os sintomas como sendo de origem cardíaca apresentaram-se mais tarde, assim como aqueles com condições crônicas de saúde, como dislipidemia e hipertensão. Menor escolaridade foi significativamente associada à maior demora. |
id |
URGS_ec89b7ce8dfc20cf325cd98900cd8a17 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/22999 |
network_acronym_str |
URGS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
repository_id_str |
1853 |
spelling |
Teixeira, Cátia Simoni SiqueiraSilva, Eneida Rejane Rabelo daPolanczyk, Carisi Anne2010-05-28T04:20:08Z2009http://hdl.handle.net/10183/22999000740908Introdução: apesar dos avanços no manejo da SCA, o tempo entre o início dos sinais e sintomas e a busca de tratamento continua a ser prolongado. Estudos têm demonstrado que esse perfil é especialmente deficiente em idosos, minorias éticas e grupos socioeconômicos menos favorecidos. Dados brasileiros são escassos, descrevendo o perfil temporal de acesso ao melhor tratamento nas SCA. Objetivos: avaliar tanto as janelas temporais nas fases do curso clínico de pacientes que apresentavam quadro compatível com SCA na cidade de Porto Alegre, e que procuraram os dois hospitais em estudo, como os fatores que tiveram impacto nas tomadas de decisão em cada uma das etapas. Métodos: estudo transversal contemporâneo, incluindo pacientes com SCA internados nas unidades de emergência ou no Centro de Terapia Intensiva (CTI) em dois hospitais da região metropolitana de Porto Alegre, RS, Brasil – um destes, público e universitário; o outro, privado. Resultados: foram incluídos 148 pacientes. O tempo dor-decisão foi de 42,5 (15-187,5) minutos e o tempo dor-atendimento 191 (60,25-374,25) minutos. Anos de estudo ≥ 8 anos, foi significativo para o menor tempo dor-atendimento (P=0,015). Pacientes que reconheceram os sintomas como cardíacos tenderam a apresentar-se mais cedo (P=0,063). Aqueles admitidos entre as 18 e as 6 horas e em dias não úteis, 65 (44%) tiveram menor tempo-decisão (P=0,021) e menor tempo dor-atendimento (P=0,044). As variáveis sociodemográficas e clínicas analisadas não se associaram significativamente às janelas temporais. Conclusões: embora, com fraca evidência, aqueles que não reconheceram os sintomas como sendo de origem cardíaca apresentaram-se mais tarde, assim como aqueles com condições crônicas de saúde, como dislipidemia e hipertensão. Menor escolaridade foi significativamente associada à maior demora.application/pdfporSíndrome coronariana agudaServiços médicos de emergênciaDiagnóstico precoceImpacto do reconhecimento precoce dos sinais e dos sintomas de síndrome coronariana aguda no tempo de procura por atendimento de emergênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências CardiovascularesPorto Alegre, BR-RS2009mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000740908.pdf000740908.pdfTexto completoapplication/pdf280003http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22999/1/000740908.pdfd19e339b4c1328e0bcbb396625c566d3MD51TEXT000740908.pdf.txt000740908.pdf.txtExtracted Texttext/plain83242http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22999/2/000740908.pdf.txt52ae5a4a265578984526f7b2e0b16311MD52THUMBNAIL000740908.pdf.jpg000740908.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1332http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22999/3/000740908.pdf.jpg5f6eb7b7b3cbf07cd8300639dd5f1fe6MD5310183/229992018-10-17 08:07:14.477oai:www.lume.ufrgs.br:10183/22999Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T11:07:14Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Impacto do reconhecimento precoce dos sinais e dos sintomas de síndrome coronariana aguda no tempo de procura por atendimento de emergência |
title |
Impacto do reconhecimento precoce dos sinais e dos sintomas de síndrome coronariana aguda no tempo de procura por atendimento de emergência |
spellingShingle |
Impacto do reconhecimento precoce dos sinais e dos sintomas de síndrome coronariana aguda no tempo de procura por atendimento de emergência Teixeira, Cátia Simoni Siqueira Síndrome coronariana aguda Serviços médicos de emergência Diagnóstico precoce |
title_short |
Impacto do reconhecimento precoce dos sinais e dos sintomas de síndrome coronariana aguda no tempo de procura por atendimento de emergência |
title_full |
Impacto do reconhecimento precoce dos sinais e dos sintomas de síndrome coronariana aguda no tempo de procura por atendimento de emergência |
title_fullStr |
Impacto do reconhecimento precoce dos sinais e dos sintomas de síndrome coronariana aguda no tempo de procura por atendimento de emergência |
title_full_unstemmed |
Impacto do reconhecimento precoce dos sinais e dos sintomas de síndrome coronariana aguda no tempo de procura por atendimento de emergência |
title_sort |
Impacto do reconhecimento precoce dos sinais e dos sintomas de síndrome coronariana aguda no tempo de procura por atendimento de emergência |
author |
Teixeira, Cátia Simoni Siqueira |
author_facet |
Teixeira, Cátia Simoni Siqueira |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Teixeira, Cátia Simoni Siqueira |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Silva, Eneida Rejane Rabelo da |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Polanczyk, Carisi Anne |
contributor_str_mv |
Silva, Eneida Rejane Rabelo da Polanczyk, Carisi Anne |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Síndrome coronariana aguda Serviços médicos de emergência Diagnóstico precoce |
topic |
Síndrome coronariana aguda Serviços médicos de emergência Diagnóstico precoce |
description |
Introdução: apesar dos avanços no manejo da SCA, o tempo entre o início dos sinais e sintomas e a busca de tratamento continua a ser prolongado. Estudos têm demonstrado que esse perfil é especialmente deficiente em idosos, minorias éticas e grupos socioeconômicos menos favorecidos. Dados brasileiros são escassos, descrevendo o perfil temporal de acesso ao melhor tratamento nas SCA. Objetivos: avaliar tanto as janelas temporais nas fases do curso clínico de pacientes que apresentavam quadro compatível com SCA na cidade de Porto Alegre, e que procuraram os dois hospitais em estudo, como os fatores que tiveram impacto nas tomadas de decisão em cada uma das etapas. Métodos: estudo transversal contemporâneo, incluindo pacientes com SCA internados nas unidades de emergência ou no Centro de Terapia Intensiva (CTI) em dois hospitais da região metropolitana de Porto Alegre, RS, Brasil – um destes, público e universitário; o outro, privado. Resultados: foram incluídos 148 pacientes. O tempo dor-decisão foi de 42,5 (15-187,5) minutos e o tempo dor-atendimento 191 (60,25-374,25) minutos. Anos de estudo ≥ 8 anos, foi significativo para o menor tempo dor-atendimento (P=0,015). Pacientes que reconheceram os sintomas como cardíacos tenderam a apresentar-se mais cedo (P=0,063). Aqueles admitidos entre as 18 e as 6 horas e em dias não úteis, 65 (44%) tiveram menor tempo-decisão (P=0,021) e menor tempo dor-atendimento (P=0,044). As variáveis sociodemográficas e clínicas analisadas não se associaram significativamente às janelas temporais. Conclusões: embora, com fraca evidência, aqueles que não reconheceram os sintomas como sendo de origem cardíaca apresentaram-se mais tarde, assim como aqueles com condições crônicas de saúde, como dislipidemia e hipertensão. Menor escolaridade foi significativamente associada à maior demora. |
publishDate |
2009 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2010-05-28T04:20:08Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/22999 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000740908 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/22999 |
identifier_str_mv |
000740908 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22999/1/000740908.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22999/2/000740908.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22999/3/000740908.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d19e339b4c1328e0bcbb396625c566d3 52ae5a4a265578984526f7b2e0b16311 5f6eb7b7b3cbf07cd8300639dd5f1fe6 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br |
_version_ |
1810085174010970112 |