Fatores de risco e mortalidade no transplante de fígado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/250579 |
Resumo: | Base Teórica: Na última década, a sobrevida a longo prazo pós transplante hepático (TH) progrediu pouco. Ainda faltam parâmetros simples e objetivos capazes de identificar pacientes com alto risco de óbito pós-TH. Objetivo: Objetivo: Avaliar os fatores prognósticos de mortalidade em pacientes submetidos a transplante hepático. Métodos: Estudo retrospectivo de todos os pacientes submetidos a transplante hepático em um único centro de dezembro de 2011 até Dezembro de 2018. O desfecho do estudo foi a sobrevida do pós transplante de fígado dos pacientes. Os preditores de mortalidade foram avaliados por meio da regressão de Cox (univariada e multivariada). Resultados: Dos 202 pacientes analisados neste estudo, 118 (58,1%) eram do sexo masculino, e a média de idade foi de 54,19 ± 11,66 anos. Análises univariadas e multivariadas para o desfecho mortalidade geral revelaram que o gênero feminino do doador [HR=1,918, IC95%=1,150–3,201, (p=0,013)] e a ocorrência de rejeição aguda nos primeiro ano pós-TH [HR=2,548, IC95%=1,449-4,480, (p=0,001)] o foram os dois preditores independentes de mortalidade pós-TXH. De acordo com a análise do método de Kaplan Meier, para receptores do sexo masculino, receber TH por meio de fígado de doador feminino foi associado a um aumento de 4,816 vezes na mortalidade geral em comparação com receber fígado de doador masculino (p = 0,028). De acordo com a análise do método de Kaplan Meier, a ocorrência de rejeição aguda no primeiro ano pós-TH foi associada a um aumento de 8,349 vezes na mortalidade geral (p = 0,004). Conclusão: O sexo feminino do doador foi associado a um aumento na mortalidade geral pós-TH especialmente para receptores do sexo masculino. A ocorrência de rejeição aguda no primeiro ano pós-TH foi o outro preditor independente de mortalidade nesta coorte. |
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Chedid, Márcio FernandesGoldani, Luciano Zubaran2022-10-28T04:48:34Z2022http://hdl.handle.net/10183/250579001152031Base Teórica: Na última década, a sobrevida a longo prazo pós transplante hepático (TH) progrediu pouco. Ainda faltam parâmetros simples e objetivos capazes de identificar pacientes com alto risco de óbito pós-TH. Objetivo: Objetivo: Avaliar os fatores prognósticos de mortalidade em pacientes submetidos a transplante hepático. Métodos: Estudo retrospectivo de todos os pacientes submetidos a transplante hepático em um único centro de dezembro de 2011 até Dezembro de 2018. O desfecho do estudo foi a sobrevida do pós transplante de fígado dos pacientes. Os preditores de mortalidade foram avaliados por meio da regressão de Cox (univariada e multivariada). Resultados: Dos 202 pacientes analisados neste estudo, 118 (58,1%) eram do sexo masculino, e a média de idade foi de 54,19 ± 11,66 anos. Análises univariadas e multivariadas para o desfecho mortalidade geral revelaram que o gênero feminino do doador [HR=1,918, IC95%=1,150–3,201, (p=0,013)] e a ocorrência de rejeição aguda nos primeiro ano pós-TH [HR=2,548, IC95%=1,449-4,480, (p=0,001)] o foram os dois preditores independentes de mortalidade pós-TXH. De acordo com a análise do método de Kaplan Meier, para receptores do sexo masculino, receber TH por meio de fígado de doador feminino foi associado a um aumento de 4,816 vezes na mortalidade geral em comparação com receber fígado de doador masculino (p = 0,028). De acordo com a análise do método de Kaplan Meier, a ocorrência de rejeição aguda no primeiro ano pós-TH foi associada a um aumento de 8,349 vezes na mortalidade geral (p = 0,004). Conclusão: O sexo feminino do doador foi associado a um aumento na mortalidade geral pós-TH especialmente para receptores do sexo masculino. A ocorrência de rejeição aguda no primeiro ano pós-TH foi o outro preditor independente de mortalidade nesta coorte.Background: There is still a shortage of simple and objective parameters capable of identifying patients at high risk of post-transplant death. Objective: Assess the prognostic factors of mortality in patients undergoing liver transplantation. Methods: Retrospective study of all patients undergoing liver transplantation at a single center from December 2011 to December 2018. The main outcome of the study was overall patient survival. The mortality predictors were evaluated using Cox regression (univariate and multivariate). Results: Given the 202 patients analyzed in this study, 118 (58.1%) were male, and the average age was 54.19 ± 11.66 years. Univariate and multivariate analyses for the outcome overall mortality revealed that female donor gender [HR=1.918, IC95%=1.150–3.201, (p=0.013)] and occurrence of acute rejection over the post-LT year [HR=2.548, IC95%=1.449-4.480, (p=0.001)] were the two independent predictors of overall post-LT mortality. According to Kaplan Meier method analysis, for male gender receptors, receiving a LT through a liver from a female donor was associated to an 4.816 times increase in overall mortality as compared to receiving a liver from a male donor (p = 0.028). Also according to Kaplan Meier method analysis, the occurrence of acute rejection over the first year post-LT was associated to an 8.349 times increase in overall mortality (p = 0.004). Conclusion: Female donor gender was associated to an increase in overall post-LT mortality, especially for male recipients. The occurrence of acute rejection over the first post-LT year was the other independent predictor of mortality in this cohort.application/pdfporTransplante de fígadoPrognósticoSobrevidaInfecçõesLiver transplantationPredictorPrognosticSurvivalInfectionFatores de risco e mortalidade no transplante de fígadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências MédicasPorto Alegre, BR-RS2022mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001152031.pdf.txt001152031.pdf.txtExtracted Texttext/plain74126http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250579/2/001152031.pdf.txt2835de9e1a6a1363e10d93af681387a7MD52ORIGINAL001152031.pdfTexto completoapplication/pdf905674http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250579/1/001152031.pdffdf9822e5d6e7c8f622c03645d53c7e9MD5110183/2505792023-09-21 03:40:46.113534oai:www.lume.ufrgs.br:10183/250579Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-09-21T06:40:46Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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