Efeito in vitro do aquecimento de resinas compostas utilizadas como agente de cimentação sobre a resistência de união e formação de interface adesiva de restaurações indiretas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/143843 |
Resumo: | Introdução: O uso de resinas compostas aquecidas já foi sugerido na literatura como um agente de cimentação para restaurações indiretas. Porém, ainda não existe nenhum relato da resistência de união destes materiais comparados com os agentes mais utilizados para este fim, os cimentos resinosos. Objetivo: Avaliar o efeito do aquecimento de resinas compostas utilizadas como agente de cimentação sobre a resistência de união e formação de interface adesiva em restaurações indiretas. Metodologia: Neste estudo in vitro foram utilizados 50 terceiros molares humanos extraídos, que foram preparados através de secção transversal da coroa dental para criar uma superfície plana de dentina. Para a confecção das restaurações foi utilizada uma matriz de PVC circular com altura de 2 e 4 mm que foi preenchida com resina composta fotopolimerizável (Tetric N’Ceram) e prensada entre duas fitas de poliéster para a polimerização. Foram formados então 10 grupos experimentais (n= 5) nos quais houve a variação do fator material (cimento resinoso RelyX, resina composta Venus e Z250 XT, aquecidas e não aquecidas) e do fator altura através das peças de duas diferentes espessuras (2 e 4 mm). Os procedimentos adesivos e de cimentação para todos os grupos experimentais foram realizado com os dentes sob pressão pulpar induzida. A variável de resposta resistência de união, em MPa (Mega Pascal), foi avaliada quantitativamente através de ensaios de microtração. A análise estatística foi realizada através do teste ANOVA e do teste de Tukey (α=0,05). Para a visualização da formação da camada híbrida, uma fatia de um dente de cada grupo experimental foi preparada e observada em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) para o registro de microfotografias e análise qualitativa. Resultados: Houve diferença estatística entre os grupos testados. O calor não aumentou os valores de resistência de união das resinas compostas, com exceção do grupo da resina Venus sob peças de 4 mm. O aquecimento do material demonstrou diminuição da interface adesiva e interação mais íntima do agente com o adesivo nas microscopias. Conclusões: O pré-aquecimento da resina composta não influenciou na resistência de união, exceto para a resina Venus sob peças de 4 mm. O efeito da alteração de viscosidade dos materiais aquecidos pode ser notado na interface adesiva. Não houve diferença na resistência de união entre as restaurações de 2 e 4 mm de altura. |
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Silva, Marcelo Goulart Rodrigues daErhardt, Maria Carolina Guilherme2016-07-22T02:17:01Z2013http://hdl.handle.net/10183/143843000906664Introdução: O uso de resinas compostas aquecidas já foi sugerido na literatura como um agente de cimentação para restaurações indiretas. Porém, ainda não existe nenhum relato da resistência de união destes materiais comparados com os agentes mais utilizados para este fim, os cimentos resinosos. Objetivo: Avaliar o efeito do aquecimento de resinas compostas utilizadas como agente de cimentação sobre a resistência de união e formação de interface adesiva em restaurações indiretas. Metodologia: Neste estudo in vitro foram utilizados 50 terceiros molares humanos extraídos, que foram preparados através de secção transversal da coroa dental para criar uma superfície plana de dentina. Para a confecção das restaurações foi utilizada uma matriz de PVC circular com altura de 2 e 4 mm que foi preenchida com resina composta fotopolimerizável (Tetric N’Ceram) e prensada entre duas fitas de poliéster para a polimerização. Foram formados então 10 grupos experimentais (n= 5) nos quais houve a variação do fator material (cimento resinoso RelyX, resina composta Venus e Z250 XT, aquecidas e não aquecidas) e do fator altura através das peças de duas diferentes espessuras (2 e 4 mm). Os procedimentos adesivos e de cimentação para todos os grupos experimentais foram realizado com os dentes sob pressão pulpar induzida. A variável de resposta resistência de união, em MPa (Mega Pascal), foi avaliada quantitativamente através de ensaios de microtração. A análise estatística foi realizada através do teste ANOVA e do teste de Tukey (α=0,05). Para a visualização da formação da camada híbrida, uma fatia de um dente de cada grupo experimental foi preparada e observada em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) para o registro de microfotografias e análise qualitativa. Resultados: Houve diferença estatística entre os grupos testados. O calor não aumentou os valores de resistência de união das resinas compostas, com exceção do grupo da resina Venus sob peças de 4 mm. O aquecimento do material demonstrou diminuição da interface adesiva e interação mais íntima do agente com o adesivo nas microscopias. Conclusões: O pré-aquecimento da resina composta não influenciou na resistência de união, exceto para a resina Venus sob peças de 4 mm. O efeito da alteração de viscosidade dos materiais aquecidos pode ser notado na interface adesiva. Não houve diferença na resistência de união entre as restaurações de 2 e 4 mm de altura.Introduction: The use of pre-heated composites has been already suggested as an agent for luting indirect restorations. However, there is still no report on the bond strength of those materials compared with resin cements, the agents most commonly used for this purpose. Objective: The aim of this in vitro study was to evaluate the effect of pre-heating resin composites used as a luting agent of indirect restorations on the bond strength and resin-dentin bonded interface. Methods: Fifty sound extracted third molars were selected. Each tooth had the occlusal surface removed to create a flat dentin surface. Indirect restorations were made with resin composite (Tetric N’Ceram) on a cylindrical mold of 2 and 4 mm. Ten experimental groups were formed with three different luting agents: one resin cement (RelyX ARC) and two resin composites (Venus and Z250 XT). Resin composites were tested at room temperature and pre-heated at 64° C. Restoration depth was tested using 2 and 4 mm height resin composite restorations. All adhesive and luting procedures were done under simulated pulpal pressure. After luting, each tooth was sectioned into sticks in order to measure the microtensile bond strength. Results were analyzed by ANOVA and Tukey’s test (α=0.05). Hybrid layer and luting film characteristics of each group was observed under Scanning Electron Microscope (SEM). Results: Statistical differences could be observed between tested groups. Heating did not increase bond strength values of composite resins, except when 4 mm height restorations were bonded with Venus composite. Composite pre-heating resulted in shallower adhesive interfaces, with a more intimate interaction of the luting agent with the adhesive. Conclusion: Pre-heating of composites did not affect bond strengths, except for Venus group under 4 mm restorations. The change in viscosity of heated materials could be noticed in the adhesive interfaces. There was no difference in bond strength between 2 and 4 mm height restorations.application/pdfporResinas compostasRestauracoes indiretas : Resinas compostasEfeito in vitro do aquecimento de resinas compostas utilizadas como agente de cimentação sobre a resistência de união e formação de interface adesiva de restaurações indiretasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2013mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000906664.pdf000906664.pdfTexto completoapplication/pdf2474092http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143843/1/000906664.pdf9e6cf8df06dfd3eb047fb0703bf03c9cMD51TEXT000906664.pdf.txt000906664.pdf.txtExtracted Texttext/plain63943http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143843/2/000906664.pdf.txt0145024771885ddc32ecade4903011b7MD52THUMBNAIL000906664.pdf.jpg000906664.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1219http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143843/3/000906664.pdf.jpg917610d4a2c964bf2c56b03b8d1bbdb7MD5310183/1438432018-10-29 07:39:33.169oai:www.lume.ufrgs.br:10183/143843Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-29T10:39:33Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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