Hidrogramas de projeto e estimativa de sua incerteza

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Roberval de Jesus Leone dos
Data de Publicação: 1998
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/253726
Resumo: Nas áreas urbanas, modelos concentrados são utilizados em virtude de sua simplicidade e da carência de dados de vazão para o estabelecimento da vazão máxima e do volume escoado para uma dada recorrência. Sendo os dados de chuva mais abundantes, o modelo hidrológico pode ser utilizado nos prognósticos, com base na chuva de projeto e nos parâmetros estimados para uma dada área. Entretanto, até aqui, pelo menos no país, não se levou em conta a variabilidade da resposta que esses modelos dão, pois são inerentes a eles as incertezas resultantes da estrutura duvidosa na representação dos processos, das abstrações efetuadas, da aquisição e processamento das informações, dos erros numéricos e dos parâmetros. A vazão máxima e o volume escoado, características fundamentais do hidrograma de projeto, podem, portanto, com base em técnicas de incerteza, serem apresentados dentro de um intervalo no qual, quase-certamente, está o valor verdadeiro do prognóstico, para uma dada recorrência. O projetista, ao utilizar o valor da vazão máxima ou do volume na concepção ou dimensionamento das estruturas e facilidades, terá como base não um valor pontual, incerto, mas um intervalo de confiança que lhe dê noção das incertezas inerentes aos modelos. Esta dissertação, com base em técnicas de incerteza, apresenta uma aplicação a uma bacia urbana de 40 km², em Porto Alegre, integrando aos resultados a avaliação da incerteza do hidrograma de projeto e um contraste de mudanças ocorridas em vários elementos que evidenciam o impacto da urbanização.
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