Estudo do metabolismo de ratos diabéticos submetidos ao tratamento com erva-mate (Ilex paraguariensis)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/141248 |
Resumo: | Está bem estabelecido que o diabetes melito está associado a uma série de distúrbios clínicos que envolvem a alteração no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios. Tem-se observado aumento importante da morbidade e mortalidade associadas a esta doença, sendo que dentre as causas, em ambos os tipos de diabetes (1 e 2), têm-se o aumento de fatores de risco, como o sobrepeso ou obesidade e o estilo de vida sedentário. A erva-mate (Ilex paraguariensis) tem apresentado grande potencialidade para utilização preventiva e terapêutica no diabetes graças à atividade biotiva dos seus compostos (metilxantinas, polifenóis e saponinas), capazes de alterar o metabolismo tecidual energético tanto em protocolos experimentais com animais de laboratório quanto humanos. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi elucidar o efeito da administração do chá de mate em ratos Wistar diabéticos, tendo como foco o metabolismo tecidual muscular e hepático. Para tanto, ratos Wistar machos foram submetidos a indução do diabetes experimental com injeção de estreptozotocina (65 mg/kg, i.p.) e posteriormente tratados com o extrato aquoso de erva-mate através da água de beber por 30 dias. Ao final do tratamento, os animais foram eutanasiados e os tecidos (soro, músculo, fígado e tecido adiposo retroperitoneal e epididimal) foram coletados para análise. Analisando a morfometria tecidual, o tratamento com mate promoveu a diminuição do peso do tecido adiposo retroperitoneal em controles tratados com mate, o que sugere ação lipolítica; também houve reversão da perda de peso muscular em ratos diabéticos tratados com mate, sugerindo ação protetora do mate diante da perda muscular intensa no diabetes não tratado. Após o tratamento, houve melhoramento nos níveis de glicose, creatinina, uréia e proteínas totais no soro, o que sugere ação benéfica através da capacidade de diminuição da glicemia e proteção, especialmente do tecido muscular, contra o quadro de desnutrição. Contudo, foram agravados os níveis de HDL-colesterol e ALT/TGP, indicando a necessidade de mais estudos para confirmar o efeito benéfico e a ausência de toxicidade hepática no consumo da erva-mate desta doença. Foi possível observar mudanças expressivas no metabolismo do músculo esquelético através dos ensaios de captação e oxidação de glicose em animais diabéticos. Parâmetros estes revertidos aos níveis encontrados nos controles após o tratamento com mate. Isso sugere ação efetiva dos compostos do mate em parâmetros metabólicos alterados no diabetes e ainda um mecanismo protetor no tecido muscular. No fígado, inúmeras variáveis apresentaram a expressiva alteração do metabolismo energético no diabetes: oxidação de glicose, bem como a sua conversão em lipídios e glicogênio; e os valores colesterol e triglicerídeos teciduais. Contudo apenas o colesterol tecidual foi afetado pelo tratamento com mate. Ainda se faz necessário aumentar o número de trabalhos que avaliam como a erva-mate pode atuar na fisiopatologia do diabetes tendo como foco o metabolismo energético. Em conjunto com os dados da literatura científica, estes resultados aqui apresentados contribuem, sob ponto de vista metabólico, para a elucidação da potencialidade do uso terapêutico e preventivo da erva-mate, o qual se apresenta cada vez mais com potencial benéfico. Contudo, são necessários mais estudos para apontar a segurança da ingestão de erva-mate não necessariamente como fator preventivo em indivíduos saudáveis, mas sim especialmente pelos indivíduos acometidos pelo diabetes para enfim sugerir seu uso como adjuvante terapêutico. Ainda verificar a ação específica dos compostos (polifenóis, metilxantinas e saponinas) com a finalidade de apontar quais frações levariam aos mesmos desfechos aqui observados. |
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Rocha, Débora SantosKucharski, Luiz Carlos Rios2016-05-18T02:07:39Z2016http://hdl.handle.net/10183/141248000992477Está bem estabelecido que o diabetes melito está associado a uma série de distúrbios clínicos que envolvem a alteração no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios. Tem-se observado aumento importante da morbidade e mortalidade associadas a esta doença, sendo que dentre as causas, em ambos os tipos de diabetes (1 e 2), têm-se o aumento de fatores de risco, como o sobrepeso ou obesidade e o estilo de vida sedentário. A erva-mate (Ilex paraguariensis) tem apresentado grande potencialidade para utilização preventiva e terapêutica no diabetes graças à atividade biotiva dos seus compostos (metilxantinas, polifenóis e saponinas), capazes de alterar o metabolismo tecidual energético tanto em protocolos experimentais com animais de laboratório quanto humanos. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi elucidar o efeito da administração do chá de mate em ratos Wistar diabéticos, tendo como foco o metabolismo tecidual muscular e hepático. Para tanto, ratos Wistar machos foram submetidos a indução do diabetes experimental com injeção de estreptozotocina (65 mg/kg, i.p.) e posteriormente tratados com o extrato aquoso de erva-mate através da água de beber por 30 dias. Ao final do tratamento, os animais foram eutanasiados e os tecidos (soro, músculo, fígado e tecido adiposo retroperitoneal e epididimal) foram coletados para análise. Analisando a morfometria tecidual, o tratamento com mate promoveu a diminuição do peso do tecido adiposo retroperitoneal em controles tratados com mate, o que sugere ação lipolítica; também houve reversão da perda de peso muscular em ratos diabéticos tratados com mate, sugerindo ação protetora do mate diante da perda muscular intensa no diabetes não tratado. Após o tratamento, houve melhoramento nos níveis de glicose, creatinina, uréia e proteínas totais no soro, o que sugere ação benéfica através da capacidade de diminuição da glicemia e proteção, especialmente do tecido muscular, contra o quadro de desnutrição. Contudo, foram agravados os níveis de HDL-colesterol e ALT/TGP, indicando a necessidade de mais estudos para confirmar o efeito benéfico e a ausência de toxicidade hepática no consumo da erva-mate desta doença. Foi possível observar mudanças expressivas no metabolismo do músculo esquelético através dos ensaios de captação e oxidação de glicose em animais diabéticos. Parâmetros estes revertidos aos níveis encontrados nos controles após o tratamento com mate. Isso sugere ação efetiva dos compostos do mate em parâmetros metabólicos alterados no diabetes e ainda um mecanismo protetor no tecido muscular. No fígado, inúmeras variáveis apresentaram a expressiva alteração do metabolismo energético no diabetes: oxidação de glicose, bem como a sua conversão em lipídios e glicogênio; e os valores colesterol e triglicerídeos teciduais. Contudo apenas o colesterol tecidual foi afetado pelo tratamento com mate. Ainda se faz necessário aumentar o número de trabalhos que avaliam como a erva-mate pode atuar na fisiopatologia do diabetes tendo como foco o metabolismo energético. Em conjunto com os dados da literatura científica, estes resultados aqui apresentados contribuem, sob ponto de vista metabólico, para a elucidação da potencialidade do uso terapêutico e preventivo da erva-mate, o qual se apresenta cada vez mais com potencial benéfico. Contudo, são necessários mais estudos para apontar a segurança da ingestão de erva-mate não necessariamente como fator preventivo em indivíduos saudáveis, mas sim especialmente pelos indivíduos acometidos pelo diabetes para enfim sugerir seu uso como adjuvante terapêutico. Ainda verificar a ação específica dos compostos (polifenóis, metilxantinas e saponinas) com a finalidade de apontar quais frações levariam aos mesmos desfechos aqui observados.There is a well known relationship between metabolic disturbances and clinical events related to diabetes and a dangerous prevalence increase worldwide for both types of this disease (diabetes type 1 and 2). This enhancement is caused by overweight, sedentary lifestyle and other risk factors associated to occidental habits. Yerba-mate (Ilex paraguariensis) has been presented a potential use to preventive and therapeutical aspects of diabetes due to its bioactive fractions (methylxanthines, saponins and polyphenols), which have a capability to improve energetic metabolism in murine models and human. The aim of this study was to elucidate the effect of yerba-mate on hepatic and muscle energetic metabolism of diabetic rats. To perform the diabetes inducing protocol Wistar rats received streptozotocin (65mg/kg i.p.), then the mate treatment protocol was performed daily and offered as a drink tea. After a 30-day treatment, the animals were weighed and euthanized to evaluate metabolic parameters on liver, adipose tissue, muscle and serum. The results of morphometric evaluation showed mate treatment promoted a decrease on retroperitoneal adipose tissue compared to control group, which appear to be related to lipolitic action of xanthines. Also, the muscle weight returns to basal levels (control) on diabetic rats treated with mate, which suggests a protective property against expressive proteolysis due to diabetic metabolic state. There was observed an improvement on glucose, creatinin, urea, total protein levels on serum related to mate treatment and its beneficial property against intense catabolic pathways of diabetic rats. However, HDL-cholesterol and ALT/TGO levels were affected, which suggests more studies are necessary. Expressive changes on metabolic parameters on liver and muscle were observed, although only muscle parameters, such as glucose uptake, CO2 production, were improved by mate treatment, suggesting a protective action of mate’s methylxanthines on muscle. It’s clear the benefic actions mate could have on metabolic diseases due to its properties, although more studies are necessary to elucidate the physiological properties of mate on diabetes state, and our experiments could contribute with original results about this topic.application/pdfporMetabolismo energéticoDiabetes mellitusErva-mateMúsculo esqueléticoFígadoDiabetesYerba-mateIlex paraguariensisMuscle metabolismHepatic metabolismEstudo do metabolismo de ratos diabéticos submetidos ao tratamento com erva-mate (Ilex paraguariensis)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Ciências Básicas da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: FisiologiaPorto Alegre, BR-RS2016mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000992477.pdf.txt000992477.pdf.txtExtracted Texttext/plain246198http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/141248/2/000992477.pdf.txtb9afc5c7ef6ecfa8d25b46bfc1760bd1MD52ORIGINAL000992477.pdf000992477.pdfTexto completoapplication/pdf1972922http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/141248/1/000992477.pdf0fee98fca17d615d3f7fdc283a2f420aMD5110183/1412482021-05-07 05:10:40.058867oai:www.lume.ufrgs.br:10183/141248Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-05-07T08:10:40Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Está bem estabelecido que o diabetes melito está associado a uma série de distúrbios clínicos que envolvem a alteração no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios. Tem-se observado aumento importante da morbidade e mortalidade associadas a esta doença, sendo que dentre as causas, em ambos os tipos de diabetes (1 e 2), têm-se o aumento de fatores de risco, como o sobrepeso ou obesidade e o estilo de vida sedentário. A erva-mate (Ilex paraguariensis) tem apresentado grande potencialidade para utilização preventiva e terapêutica no diabetes graças à atividade biotiva dos seus compostos (metilxantinas, polifenóis e saponinas), capazes de alterar o metabolismo tecidual energético tanto em protocolos experimentais com animais de laboratório quanto humanos. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi elucidar o efeito da administração do chá de mate em ratos Wistar diabéticos, tendo como foco o metabolismo tecidual muscular e hepático. Para tanto, ratos Wistar machos foram submetidos a indução do diabetes experimental com injeção de estreptozotocina (65 mg/kg, i.p.) e posteriormente tratados com o extrato aquoso de erva-mate através da água de beber por 30 dias. Ao final do tratamento, os animais foram eutanasiados e os tecidos (soro, músculo, fígado e tecido adiposo retroperitoneal e epididimal) foram coletados para análise. Analisando a morfometria tecidual, o tratamento com mate promoveu a diminuição do peso do tecido adiposo retroperitoneal em controles tratados com mate, o que sugere ação lipolítica; também houve reversão da perda de peso muscular em ratos diabéticos tratados com mate, sugerindo ação protetora do mate diante da perda muscular intensa no diabetes não tratado. Após o tratamento, houve melhoramento nos níveis de glicose, creatinina, uréia e proteínas totais no soro, o que sugere ação benéfica através da capacidade de diminuição da glicemia e proteção, especialmente do tecido muscular, contra o quadro de desnutrição. Contudo, foram agravados os níveis de HDL-colesterol e ALT/TGP, indicando a necessidade de mais estudos para confirmar o efeito benéfico e a ausência de toxicidade hepática no consumo da erva-mate desta doença. Foi possível observar mudanças expressivas no metabolismo do músculo esquelético através dos ensaios de captação e oxidação de glicose em animais diabéticos. Parâmetros estes revertidos aos níveis encontrados nos controles após o tratamento com mate. Isso sugere ação efetiva dos compostos do mate em parâmetros metabólicos alterados no diabetes e ainda um mecanismo protetor no tecido muscular. No fígado, inúmeras variáveis apresentaram a expressiva alteração do metabolismo energético no diabetes: oxidação de glicose, bem como a sua conversão em lipídios e glicogênio; e os valores colesterol e triglicerídeos teciduais. Contudo apenas o colesterol tecidual foi afetado pelo tratamento com mate. Ainda se faz necessário aumentar o número de trabalhos que avaliam como a erva-mate pode atuar na fisiopatologia do diabetes tendo como foco o metabolismo energético. Em conjunto com os dados da literatura científica, estes resultados aqui apresentados contribuem, sob ponto de vista metabólico, para a elucidação da potencialidade do uso terapêutico e preventivo da erva-mate, o qual se apresenta cada vez mais com potencial benéfico. Contudo, são necessários mais estudos para apontar a segurança da ingestão de erva-mate não necessariamente como fator preventivo em indivíduos saudáveis, mas sim especialmente pelos indivíduos acometidos pelo diabetes para enfim sugerir seu uso como adjuvante terapêutico. Ainda verificar a ação específica dos compostos (polifenóis, metilxantinas e saponinas) com a finalidade de apontar quais frações levariam aos mesmos desfechos aqui observados. |
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