Análise da fauna helmintológica do quero-quero Vanellus chilensis (MOLINA, 1782) procedente da área do Aeroporto de Bachacheri, Curitiba, Paraná, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Tiago dos Santos da
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/196610
Resumo: As aves constituem um grupo bastante diversificado de vertebrados que abrigam uma grande diversidade de helmintos. A maioria desses helmintos é transmitida através da ingestão de larvas infectantes presentes nos hospedeiros intermediários que constituem parte da dieta dessas aves. Cinquenta quero-queros foram coletados na área do Aeroporto de Bacacheri situado em Curitiba, Paraná, Brasil e necropsiados no Laboratório de Helmintologia da UFRGS para a análise dos parasitos e do conteúdo alimentar. Um total de 2.379 helmintos foi coletado, representando uma intensidade média de 47,58 helmintos/hospedeiro, sendo os nematoides o grupo mais representativo. A riqueza da helmintofauna do quero-quero foi de nove espécies, sendo um digenético (Leucochloridium parcum), um cestoide (Infula macrophallus), quatro acantocéfalos (Plagiorhynchus sp.; Centrorhynchus sp.; Mediorhynchus sp. e Gigantorhynchida) e três nematoides (Heterakis psophiae; Dispharynx nasuta e Capillariidae). Quatro destas espécies foram dominantes e quatro foram co-dominantes na comunidade de helmintos dos quero-queros. Não houve diferença significativa na prevalência, abundância média e intensidade média entre machos e fêmeas de quero-quero. A maturidade das aves apresentou diferenças significativas em relação à helmintofauna. Machos jovens apresentaram mais helmintos em relação às fêmeas jovens. Os nematoides apresentaram uma abundância média de 225,83 nos machos jovens e 153,50 nas fêmeas jovens. Os helmintos com as maiores prevalências foram I. macrophallus (100%) e um nematoide não identificado da família Capillariidae (78%). O conteúdo alimentar encontrado nas moelas foi composto por invertebrados terrestres, como coleópteros (71%), himenópteros (18%), lepidópteros (5%), hemípteros (4%) e blatódeos (3%). A helmintofauna está relacionada com a composição alimentar encontrada nessas aves.
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