Avaliação do estresse oxidativo no rim de ratas submetidas a um modelo experimental de estropausa e a resposta ao uso de antioxidantes ômega 3 e ácido lipoico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/224125 |
Resumo: | Os rins desempenham vários papéis regulatórios essenciais nos vertebrados, como remover o excesso de moléculas orgânicas do sangue e os resíduos do metabolismo. Estes órgãos são alvos conhecidos do estresse oxidativo e foram escolhidos devido à possibilidade de se avaliar os efeitos da menopausa e de antioxidantes neles. A menopausa pode estar associada ao estresse oxidativo em vários órgãos e tecidos, mas o papel desempenhado por ela no estresse oxidativo que envolve os rins não é bem compreendido. Como modelo experimental utilizaram-se ratas que foram overiectomizadas bilateralmente para induzir os sintomas e efeitos da menopausa. Uma dieta suplementada com antioxidantes foi introduzida para analisar os possíveis efeitos no estresse oxidativo e na menopausa. Como suplementos antioxidantes, foram utilizados o ácido lipoico (LA), ácido docosahexaenoico (DHA) e ácido eicosapentaenoico (EPA). O LA foi escolhido por causa de sua capacidade antioxidante e por ser um cofator das enzimas envolvidas no metabolismo dos lipídeos. Os ácidos graxos do tipo ômega 3 (DHA e EPA) estão bem estabelecidos como protetores endoteliais e foram utilizados devido à sua elevada capacidade antioxidante. Este estudo empregou 50 ratas Wistar de três meses de idade (Rattus norvegicus). Os animais foram divididos em cinco grupos de dez animais cada. Quatro grupos foram submetidos à ovariectomia bilateral e um grupo foi operado simultaneamente, mas sem remoção dos ovários. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos. O grupo controle (SHAM) e um grupo ovariectomizado (OVX) receberam a dieta padrão; o restante dos animais operados recebeu suplementação e foram divididos em 3 grupos de acordo com o suplemento dietético. Nossos resultados mostraram que a atividade da fumarase foi menor nos grupos suplementados em comparação com OVX. Os níveis de vitamina C são elevados nos grupos EPA, DHA e LA comparados com OVX e SHAM. O dano oxidativo demonstra alta carbonilação de proteína em EPA, DHA e LA quando comparado com OVX e SHAM. Os níveis de malondialdeído foram elevados em EPA em comparação com SHAM. A atividade da superóxido dismutase, da glutationa peroxidase e os níveis da vitamina E não diferem significativamente entre os grupos. Estes resultados demonstram que a menopausa não tem efeito nos rins em relação a medidas de estresse oxidativo neste modelo experimental e que os antioxidantes utilizados não têm um efeito importante nos rins das ratas ovariectomizadas. |
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Putti, Jordana SaleteBenfato, Mara da Silveira2021-07-17T04:44:36Z2017http://hdl.handle.net/10183/224125001018375Os rins desempenham vários papéis regulatórios essenciais nos vertebrados, como remover o excesso de moléculas orgânicas do sangue e os resíduos do metabolismo. Estes órgãos são alvos conhecidos do estresse oxidativo e foram escolhidos devido à possibilidade de se avaliar os efeitos da menopausa e de antioxidantes neles. A menopausa pode estar associada ao estresse oxidativo em vários órgãos e tecidos, mas o papel desempenhado por ela no estresse oxidativo que envolve os rins não é bem compreendido. Como modelo experimental utilizaram-se ratas que foram overiectomizadas bilateralmente para induzir os sintomas e efeitos da menopausa. Uma dieta suplementada com antioxidantes foi introduzida para analisar os possíveis efeitos no estresse oxidativo e na menopausa. Como suplementos antioxidantes, foram utilizados o ácido lipoico (LA), ácido docosahexaenoico (DHA) e ácido eicosapentaenoico (EPA). O LA foi escolhido por causa de sua capacidade antioxidante e por ser um cofator das enzimas envolvidas no metabolismo dos lipídeos. Os ácidos graxos do tipo ômega 3 (DHA e EPA) estão bem estabelecidos como protetores endoteliais e foram utilizados devido à sua elevada capacidade antioxidante. Este estudo empregou 50 ratas Wistar de três meses de idade (Rattus norvegicus). Os animais foram divididos em cinco grupos de dez animais cada. Quatro grupos foram submetidos à ovariectomia bilateral e um grupo foi operado simultaneamente, mas sem remoção dos ovários. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos. O grupo controle (SHAM) e um grupo ovariectomizado (OVX) receberam a dieta padrão; o restante dos animais operados recebeu suplementação e foram divididos em 3 grupos de acordo com o suplemento dietético. Nossos resultados mostraram que a atividade da fumarase foi menor nos grupos suplementados em comparação com OVX. Os níveis de vitamina C são elevados nos grupos EPA, DHA e LA comparados com OVX e SHAM. O dano oxidativo demonstra alta carbonilação de proteína em EPA, DHA e LA quando comparado com OVX e SHAM. Os níveis de malondialdeído foram elevados em EPA em comparação com SHAM. A atividade da superóxido dismutase, da glutationa peroxidase e os níveis da vitamina E não diferem significativamente entre os grupos. Estes resultados demonstram que a menopausa não tem efeito nos rins em relação a medidas de estresse oxidativo neste modelo experimental e que os antioxidantes utilizados não têm um efeito importante nos rins das ratas ovariectomizadas.Kidneys play several essential regulatory roles in vertebrates like removing excess organic molecules from the blood and the waste products of metabolism. These organs are known as a target of oxidative stress and were chosen due to the possibility to evaluate the effects of menopause and antioxidants in it. Menopause may be associated with oxidative stress in several organs and tissues, but the role played by menopause on oxidative stress (in the kidneys) is not well understood. As an experimental model female rats were used and they were ovariectomized bilaterally to induce the symptoms and effects of menopause. A diet, supplemented with antioxidants, has been introduced to analyze the possible effects in oxidative stress and menopause. Lipoic acid (LA), docohexaenoic acid (DHA) and eicosapentaenoic acid (EPA) were used as antioxidant supplements. The LA was chosen because of its antioxidant capacity and for being a cofactor of the enzymes involved in the metabolism of lipids. The omega-3 fatty acids (DHA and EPA) are well established as endothelial protective and were used due to their high antioxidant capacity. This study employed 50 three-month-old Wistar female rats (Rattus norvegicus). The rats were divided into five groups of ten animals each. Four groups were subjected to bilateral ovariectomy and one group was sham operated, but without removal of the ovaries. . The animals were randomly assigned to five groups. Both control group (SHAM) and one ovariectomized group (OVX) received the standard diet; the other operated animals received supplementation were divided in 3 groups according to the diet supplement. Our results showed that the activity of fumarase was lower in the supplemented groups compared with OVX. Vitamin C levels are high in the groups EPA, DHA and LA than in OVX and SHAM. Oxidative damage demonstrates high protein carbonilation in EPA, DHA and LA when compared whit OVX and SHAM. The levels of malondialdehyde were high in EPA compared with SHAM. The activity of superoxide dismutase, glutathione peroxidase and the levels of vitamin E don’t differ significantly between groups. These results support that menopause has no effect in kidneys in relation to measures related to oxidative stress in this model and that the antioxidants used do not have an important effect in kidneys from ovariectomized rats.application/pdfporRimÔmega 3Estresse oxidativoÁcido lipóicoEstropausaAvaliação do estresse oxidativo no rim de ratas submetidas a um modelo experimental de estropausa e a resposta ao uso de antioxidantes ômega 3 e ácido lipoicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulCentro de Biotecnologia do Estado do Rio Grande do SulPrograma de Pós-Graduação em Biologia Celular e MolecularPorto Alegre, BR-RS2017mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001018375.pdf.txt001018375.pdf.txtExtracted Texttext/plain120996http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/224125/2/001018375.pdf.txtbb17a4b3aa175bcfb894c1f6ce079f1cMD52ORIGINAL001018375.pdfTexto completoapplication/pdf1066169http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/224125/1/001018375.pdf5e8f349e866c22ea8c5025b707afd081MD5110183/2241252021-08-18 04:43:00.858312oai:www.lume.ufrgs.br:10183/224125Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-08-18T07:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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