Caracteristicas físicas, quimicas, fisiológicas e toxicológicas em função da pré-limpeza em grãos de milho (Zea mays L.) antes do armazenamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/237625 |
Resumo: | O milho (Zea mays L.) é o cereal mais cultivado e consumido no Brasil, sendo que mais da metade da produção do milho em grão é destinada à alimentação animal. A etapa de pré-limpeza permite a diminuição do conteúdo de impurezas e matéria estranha da massa de grãos, que servem de alimento e abrigo para pragas de produtos armazenados. O objetivo deste trabalho é verificar se a etapa da pré-limpeza antes do armazenamento tem ou não um efeito significativo na qualidade de grãos durante a estocagem por 240 dias. A pesquisa foi conduzida na Estação Experimental Agronômica, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EEA-UFRGS), no município de Eldorado do Sul. Análises físicas, fisiológicas, químicas e toxicológicas foram realizadas. Os tratamentos foram compostos por 2 fatores (pré limpeza e tempo de armazenamento): Fator 1: produto armazenado após pré-limpeza e armazenado sem pré-limpeza; Fator 2: Tempo de armazenamento (0, 2, 4, 6 e 8 meses). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 2x5 (com e sem pré-limpeza e 0; 2; 4; 6 e 8 meses de armazenamento), com três repetições por tratamento. A pré-limpeza mostrou-se eficiente mesmo em grãos de milho com alta qualidade inicial, ou seja, com menos de 1% de impurezas, que é o exigido pela IN 60/2012, para o enquadramento do milho no Tipo 1. Além disso, permitiu menor incidência de fungos do gênero Fusarium, Aspergillus e Penicillium, potencialmente produtores de micotoxinas, durante o armazenamento. Os grãos que foram limpos, apresentaram melhor enquadramento de Tipo e menor teor de grãos avariados ao longo do armazenamento, quando comparados aos sem limpeza, e também apresentaram menor variação do teor de água no armazenamento, sendo que este é fundamental para uma adequada armazenagem. Aflatoxinas não foram detectadas em nenhum tratamento avaliado, já as fumonisinas foram detectadas, porém não apresentaram diferença estatística entre os fatores manejos de pré-limpeza e tempo de armazenamento. |
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Zambiasi, Milena AnaDionello, Rafael Gomes2022-04-21T04:39:50Z2018http://hdl.handle.net/10183/237625001137841O milho (Zea mays L.) é o cereal mais cultivado e consumido no Brasil, sendo que mais da metade da produção do milho em grão é destinada à alimentação animal. A etapa de pré-limpeza permite a diminuição do conteúdo de impurezas e matéria estranha da massa de grãos, que servem de alimento e abrigo para pragas de produtos armazenados. O objetivo deste trabalho é verificar se a etapa da pré-limpeza antes do armazenamento tem ou não um efeito significativo na qualidade de grãos durante a estocagem por 240 dias. A pesquisa foi conduzida na Estação Experimental Agronômica, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EEA-UFRGS), no município de Eldorado do Sul. Análises físicas, fisiológicas, químicas e toxicológicas foram realizadas. Os tratamentos foram compostos por 2 fatores (pré limpeza e tempo de armazenamento): Fator 1: produto armazenado após pré-limpeza e armazenado sem pré-limpeza; Fator 2: Tempo de armazenamento (0, 2, 4, 6 e 8 meses). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 2x5 (com e sem pré-limpeza e 0; 2; 4; 6 e 8 meses de armazenamento), com três repetições por tratamento. A pré-limpeza mostrou-se eficiente mesmo em grãos de milho com alta qualidade inicial, ou seja, com menos de 1% de impurezas, que é o exigido pela IN 60/2012, para o enquadramento do milho no Tipo 1. Além disso, permitiu menor incidência de fungos do gênero Fusarium, Aspergillus e Penicillium, potencialmente produtores de micotoxinas, durante o armazenamento. Os grãos que foram limpos, apresentaram melhor enquadramento de Tipo e menor teor de grãos avariados ao longo do armazenamento, quando comparados aos sem limpeza, e também apresentaram menor variação do teor de água no armazenamento, sendo que este é fundamental para uma adequada armazenagem. Aflatoxinas não foram detectadas em nenhum tratamento avaliado, já as fumonisinas foram detectadas, porém não apresentaram diferença estatística entre os fatores manejos de pré-limpeza e tempo de armazenamento.Corn (Zea mays L.) is the most cultivated and consumed cereal in Brazil, and more than half of corn grain production is destined for animal feed. The pre- cleaning process allows the reduction of the content of impurities and foreign material of the grain mass, which serve as food and shelter for pests of stored products. The objective of this experiment is to verify whether or not the pre- cleaning process before storage has a significant effect on the quality of these grains during storage. The research was conducted at the Agronomic Experimental Station, Federal University of Rio Grande do Sul (EEA-UFRGS), in the city of Eldorado do Sul. Physical, microbiological, physiological, chemical and toxicological analyzes were performed. The treatments were composed with 2 factors (pre-cleaning and storage time): Factor 1: product stored after pre- cleaning and stored without pre-cleaning; Factor 2: Storage time (0, 2, 4, 6 and 8 months). The experimental design was completely randomized, with a 2x5 factorial arrangement (with and without pre-cleaning and 0, 2, 4, 6 and 8 months of storage), with three replications per treatment. Pre-cleaning proved to be efficient even in high quality corn kernels, that is to say, with less than 1% of impurities, as required by IN 60/2012, for the corn classification in Type 1. In addition, it allowed a lower incidence of fungi of the genus Fusarium, Aspergillus and Penicillium, potentially mycotoxin producers, during storage. The grains that were cleaned presented a better classification of Type and lower contents of damaged grains along the storage, when compared to those without cleaning, and also presented lower variation of water content in the storage, which is essential for adequate storage. Aflatoxins were not detected in any evaluated treatment, while fumonisins were detected, but did not present statistical difference between the pre-cleaning and storage time management factors.application/pdfporMilhoLimpeza de sementeArmazenamentoPós-colheitaQualidade da sementeCaracteristicas físicas, quimicas, fisiológicas e toxicológicas em função da pré-limpeza em grãos de milho (Zea mays L.) antes do armazenamentoPhysical, chemical, physiological and toxicological characteristics in the function of pre-cleaning in corn grain (Zea mays L.) before storage info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2018mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001137841.pdf.txt001137841.pdf.txtExtracted Texttext/plain148368http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/237625/2/001137841.pdf.txtcfc0b9dc374f5aed43e123a783f58195MD52ORIGINAL001137841.pdfTexto completoapplication/pdf1344737http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/237625/1/001137841.pdff6473dbccbd70ab229740a5d8e7a780bMD5110183/2376252022-04-28 04:41:47.35719oai:www.lume.ufrgs.br:10183/237625Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-04-28T07:41:47Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O milho (Zea mays L.) é o cereal mais cultivado e consumido no Brasil, sendo que mais da metade da produção do milho em grão é destinada à alimentação animal. A etapa de pré-limpeza permite a diminuição do conteúdo de impurezas e matéria estranha da massa de grãos, que servem de alimento e abrigo para pragas de produtos armazenados. O objetivo deste trabalho é verificar se a etapa da pré-limpeza antes do armazenamento tem ou não um efeito significativo na qualidade de grãos durante a estocagem por 240 dias. A pesquisa foi conduzida na Estação Experimental Agronômica, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EEA-UFRGS), no município de Eldorado do Sul. Análises físicas, fisiológicas, químicas e toxicológicas foram realizadas. Os tratamentos foram compostos por 2 fatores (pré limpeza e tempo de armazenamento): Fator 1: produto armazenado após pré-limpeza e armazenado sem pré-limpeza; Fator 2: Tempo de armazenamento (0, 2, 4, 6 e 8 meses). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 2x5 (com e sem pré-limpeza e 0; 2; 4; 6 e 8 meses de armazenamento), com três repetições por tratamento. A pré-limpeza mostrou-se eficiente mesmo em grãos de milho com alta qualidade inicial, ou seja, com menos de 1% de impurezas, que é o exigido pela IN 60/2012, para o enquadramento do milho no Tipo 1. Além disso, permitiu menor incidência de fungos do gênero Fusarium, Aspergillus e Penicillium, potencialmente produtores de micotoxinas, durante o armazenamento. Os grãos que foram limpos, apresentaram melhor enquadramento de Tipo e menor teor de grãos avariados ao longo do armazenamento, quando comparados aos sem limpeza, e também apresentaram menor variação do teor de água no armazenamento, sendo que este é fundamental para uma adequada armazenagem. Aflatoxinas não foram detectadas em nenhum tratamento avaliado, já as fumonisinas foram detectadas, porém não apresentaram diferença estatística entre os fatores manejos de pré-limpeza e tempo de armazenamento. |
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