Bullying na adolescência : associação entre práticas parentais de disciplina e comportamento agressivo na escola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zottis, Graziela Aline Hartmann
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/48976
Resumo: Bullying é o comportamento agressivo, ofensivo, repetitivo e frequente, perpetrado por uma pessoa ou grupo contra outra ou outros, com a intenção de ferir e humilhar, em uma relação desigual de poder. O bullying está associado a uma série de transtornos mentais, com repercussões importantes na vida adulta tanto das vítimas como dos agressores. O envolvimento com a prática de bullying na escola por crianças e adolescentes demonstra uma falha no processo de socialização, do desenvolvimento de empatia e de autocontrole, que uma disciplina parental apropriada deveria prover. Assim, torna-se importante compreender como as práticas utilizadas pelos pais para disciplinar estão associadas à prática de bullying na escola, de forma que intervenções mais abrangentes, além do âmbito escolar, possam ser implementadas. O presente estudo teve como objetivo verificar como práticas usualmente utilizadas pelos pais para disciplinar e controlar o comportamento de seus filhos estão associadas à prática de bullying por seus filhos, comparados com o grupo de adolescentes que não praticam bullying. Tanto práticas punitivas e assertivas, quanto práticas indutivas, positivas, foram investigadas. Especificamente, buscou-se verificar a associação entre o uso parental de punições corporais e agressão psicológica e a prática de bullying por seus filhos no ambiente escolar. Os participantes do estudo foram randomicamente selecionados a partir de uma amostra comunitária de 2.457 adolescentes que participaram do Projeto Transtornos de Ansiedade da Infância e Adolescência (PROTAIA), realizado em seis escolas públicas pertencentes à área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Santa Cecília, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, realizado entre 2008 e 2009. Como critérios de inclusão do estudo atual, os adolescentes deveriam ter entre 10 e 15 anos, estarem ainda estudando nas escolas onde foram anteriormente avaliados e estarem presentes na escola no dia da coleta de dados. Uma versão brasileira para o Questionário de Bullying de Olweus foi utilizada para medir a frequência de bullying entre os alunos. O Dimensions of Discipline Inventory (DDI) – Child Report foi utilizado para avaliar a frequência de utilização de práticas parentais de disciplina punitivas e indutivas. Os instrumentos foram respondidos pelos adolescentes após a autorização dos pais. A associação entre prática de bullying e práticas parentais de disciplina foi verificada através de regressão logística. Dos 247 adolescentes avaliados, 98 (39,7%) praticavam bullying na escola uma ou mais vezes por semana, 107(43,3%) informaram terem sido fisicamente punidos no último ano e, destes, 38 (35,5%) referiram receber punições uma ou mais vezes por semana. A maior frequência de utilização de práticas punitivas, tanto pela mãe, quanto pelo pai, mostrou-se significativamente associada à prática de bullying por seus filhos. As mães que mais frequentemente utilizavam punição como disciplina apresentaram quatro vezes maior chance de ter um filho que pratica bullying na escola (OR= 4,36; IC95%= 1,87-10,16; p<0,001). Entre as diversas práticas de disciplina assertiva e punitiva, a agressão psicológica e as punições corporais foram as que apresentaram maior odds ratio; porém, a disciplina indutiva não apresentou associação. Os adolescentes que identificaram a figura paterna como não sendo o pai biológico apresentaram o dobro de chance de praticar bullying (OR=2,21; IC95%=1,25-3,91; p=0,009). O estudo demonstrou que práticas punitivas, usualmente utilizadas pelos pais com o objetivo de disciplinar e controlar o comportamento dos filhos, estão associadas à prática de bullying. Pesquisas que visem identificar por quais processos os diferentes membros da família influenciam o comportamento de bullying são necessárias.
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O presente estudo teve como objetivo verificar como práticas usualmente utilizadas pelos pais para disciplinar e controlar o comportamento de seus filhos estão associadas à prática de bullying por seus filhos, comparados com o grupo de adolescentes que não praticam bullying. Tanto práticas punitivas e assertivas, quanto práticas indutivas, positivas, foram investigadas. Especificamente, buscou-se verificar a associação entre o uso parental de punições corporais e agressão psicológica e a prática de bullying por seus filhos no ambiente escolar. Os participantes do estudo foram randomicamente selecionados a partir de uma amostra comunitária de 2.457 adolescentes que participaram do Projeto Transtornos de Ansiedade da Infância e Adolescência (PROTAIA), realizado em seis escolas públicas pertencentes à área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Santa Cecília, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, realizado entre 2008 e 2009. Como critérios de inclusão do estudo atual, os adolescentes deveriam ter entre 10 e 15 anos, estarem ainda estudando nas escolas onde foram anteriormente avaliados e estarem presentes na escola no dia da coleta de dados. Uma versão brasileira para o Questionário de Bullying de Olweus foi utilizada para medir a frequência de bullying entre os alunos. O Dimensions of Discipline Inventory (DDI) – Child Report foi utilizado para avaliar a frequência de utilização de práticas parentais de disciplina punitivas e indutivas. Os instrumentos foram respondidos pelos adolescentes após a autorização dos pais. A associação entre prática de bullying e práticas parentais de disciplina foi verificada através de regressão logística. Dos 247 adolescentes avaliados, 98 (39,7%) praticavam bullying na escola uma ou mais vezes por semana, 107(43,3%) informaram terem sido fisicamente punidos no último ano e, destes, 38 (35,5%) referiram receber punições uma ou mais vezes por semana. A maior frequência de utilização de práticas punitivas, tanto pela mãe, quanto pelo pai, mostrou-se significativamente associada à prática de bullying por seus filhos. As mães que mais frequentemente utilizavam punição como disciplina apresentaram quatro vezes maior chance de ter um filho que pratica bullying na escola (OR= 4,36; IC95%= 1,87-10,16; p<0,001). Entre as diversas práticas de disciplina assertiva e punitiva, a agressão psicológica e as punições corporais foram as que apresentaram maior odds ratio; porém, a disciplina indutiva não apresentou associação. Os adolescentes que identificaram a figura paterna como não sendo o pai biológico apresentaram o dobro de chance de praticar bullying (OR=2,21; IC95%=1,25-3,91; p=0,009). O estudo demonstrou que práticas punitivas, usualmente utilizadas pelos pais com o objetivo de disciplinar e controlar o comportamento dos filhos, estão associadas à prática de bullying. Pesquisas que visem identificar por quais processos os diferentes membros da família influenciam o comportamento de bullying são necessárias.Bullying is conceptualized as repeated behaviors performed by individuals with the intention of imposing psychological and physical harms to, or social isolation for, less powerful peers, through physical, verbal, and relational aggression for an extended period of time. It is associated with mental health problems and it has major consequences through the lifetime. Bullying perpetration at school reveals an impairment in both socialization process and development of empathy and self-control skills; characteristics that a good range of parental discipline should provide. Understanding how parental discipline practices are associated with bullying perpetration may furnish grounds for broader interventions involving families. The present study aimed to investigate the association between common parental discipline practices, either power assertive/punitive or inductive, and adolescent bullying perpetration, compared to students who were not classified as being bullies. Specifically, we looked for associations of corporal punishment and psychological aggression by parents with bullying at school. A random list of adolescents was created out of the database of 2,457 participants from the community screening phase of the PROTAIA Project (Childhood and Adolescence Anxiety disorders Project) , involving six schools of the catchment area of the Primary Care Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. The study was carried out between 2008 and 2009. In order to be eligible, participants should still be attending the same school where they were previously assessed, should be present at school on the day of the current data collection, and at an age between 10 to 15 years old. A Brazilian modified version of the Olweus Bully Victim Questionnaire was used to measure the frequency of bullying behavior. The Dimensions of Discipline Inventory (DDI) – Child Report was used to assess the frequency of the parental discipline practices, either power assertive/punitive or inductive. Students completed the questionnaires after parental authorization through a dissent form approach. Associations between the independent variables and the outcome were tested using binary logistic regression. The final sample consisted of 247 students, from which 98 (39.7%) had bullied others at school at least once a week in the current year, and were classified as bullies. Nearly half (n=107; 43.3%) reported having been physically punished in the current year, whereas 38 (35.5%) reported parental corporal punishment at least once a week. The usage of power assertive/punitive discipline, either by the mother or by the father, was significantly associated with their children’s bullying behavior at school. Mothers who mostly used power assertion and punishment as discipline were 4.36 (CI95%: 1.87-10.16; p<.001) times more likely of having a child who bullied others at school. Inductive discipline was not overall associated with bullying (p>.05). Examining each specific parental method within the power assertive/punitive discipline scale, mild forms of corporal punishment, such as spanking, and psychological aggression, either by the mother or the father, had the highest odds ratios. Being disciplined by a father figure who was not the biological father had more than twice the odds (OR=2.21; IC95%=1.25-3.91; p=.009) of the adolescent being a bully. Our study showed that bullying perpetration is strongly associated with common punitive practices used by parents to control their children’s behavior. More research is needed to identify the precise mechanisms by which family member may influence children's bullying behavior.application/pdfporBullyingAgressãoAdolescenteCriançaRelações pais-filhoBullyingChild rearingAdolescentPsychological aggressionCorporal punishmentBullying na adolescência : associação entre práticas parentais de disciplina e comportamento agressivo na escolainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: PsiquiatriaPorto Alegre, BR-RS2012mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000829443.pdf000829443.pdfTexto completoapplication/pdf1550473http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/48976/1/000829443.pdfc15ce70578ca781778925c578ca4c948MD51TEXT000829443.pdf.txt000829443.pdf.txtExtracted Texttext/plain98548http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/48976/2/000829443.pdf.txt6eb3a383702675f7df4daeb298a32551MD52THUMBNAIL000829443.pdf.jpg000829443.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1036http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/48976/3/000829443.pdf.jpg91a6541cde30561723d74e4447ec5232MD5310183/489762018-10-11 09:23:42.511oai:www.lume.ufrgs.br:10183/48976Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-11T12:23:42Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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