Os imaginários dos e nos territórios populares : discursos em contraponto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/274549 |
Resumo: | Esta pesquisa volta o olhar para os imaginários em torno dos territórios populares – vilas, favelas, loteamentos populares – da cidade de Caxias do Sul/RS. O imaginário, entendido como construção social, é uma espécie de campo subjetivo compartilhado. É por meio dele que se significa a ‘realidade’ que nos cerca. Uma das formas de manifestação do imaginário é o discurso, ele também, construção social. Assim, busca-se compreender, por meio do discurso, quais os imaginários construídos dos e nos territórios populares. O dos está relacionado à construção distante e externa a esses territórios, e o nos à construção do vivido, interna. A metodologia é de abordagem qualitativa e envolve pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e análise discursiva. A principal fonte de dados são as reportagens de jornal sobre os territórios populares na cidade – que compõem o discurso dos. Para o discurso nos as fontes são de produções artísticas e entrevistas com moradores do território popular Euzébio Beltrão de Queiróz. Historicamente, diversos estigmas foram alocados aos territórios populares – o da violência, do crime, da doença – sendo que a grande mídia tem um papel central nisso. Conhecer as práticas discursivas que permitem discursos dominantes e os tensionar, a partir do discurso que provém do saber local, pode fornecer um conhecimento mais complexo e afinado com a ‘realidade’ dos territórios populares e da própria cidade de Caxias do Sul. Entender as bases que fundam um imaginário é o primeiro passo para questioná-lo e assim, quem sabe, abrir margem para outros imaginários possíveis. |
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Signori, LuizaFialho, Daniela Marzola2024-04-11T06:25:05Z2023http://hdl.handle.net/10183/274549001200027Esta pesquisa volta o olhar para os imaginários em torno dos territórios populares – vilas, favelas, loteamentos populares – da cidade de Caxias do Sul/RS. O imaginário, entendido como construção social, é uma espécie de campo subjetivo compartilhado. É por meio dele que se significa a ‘realidade’ que nos cerca. Uma das formas de manifestação do imaginário é o discurso, ele também, construção social. Assim, busca-se compreender, por meio do discurso, quais os imaginários construídos dos e nos territórios populares. O dos está relacionado à construção distante e externa a esses territórios, e o nos à construção do vivido, interna. A metodologia é de abordagem qualitativa e envolve pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e análise discursiva. A principal fonte de dados são as reportagens de jornal sobre os territórios populares na cidade – que compõem o discurso dos. Para o discurso nos as fontes são de produções artísticas e entrevistas com moradores do território popular Euzébio Beltrão de Queiróz. Historicamente, diversos estigmas foram alocados aos territórios populares – o da violência, do crime, da doença – sendo que a grande mídia tem um papel central nisso. Conhecer as práticas discursivas que permitem discursos dominantes e os tensionar, a partir do discurso que provém do saber local, pode fornecer um conhecimento mais complexo e afinado com a ‘realidade’ dos territórios populares e da própria cidade de Caxias do Sul. Entender as bases que fundam um imaginário é o primeiro passo para questioná-lo e assim, quem sabe, abrir margem para outros imaginários possíveis.This research looks at the imaginaries surrounding popular territories – shanty towns, slums, popular subdivisions – in the city of Caxias do Sul/RS. The imaginary, understood as a social construction, is a kind of shared subjective field. It is through it that the ‘reality’ that surrounds us is signified. One of the forms of manifestation of the imaginary is discourse, which is also a social construction. Thus, we seek to understand, through discourse, which imaginaries are constructed ‘of’ and ‘in’ popular territories. The ‘of’ is related to the distant and external construction of these territories, and the ‘in’ to the internal construction of what is lived. The methodology has a qualitative approach and involves bibliographical research, documentary research and discursive analysis. The main source of data is newspaper reports about popular territories in the city – which make up the discourse ‘of’. For the speech ‘in’ the sources are artistic productions and interviews with residents of the popular territory Euzébio Beltrão de Queiróz. Historically, several stigmas have been attributed to popular territories – that of violence, crime, disease – with the mainstream media playing a central role in this. Knowing the discursive practices that allow dominant discourses and tensioning them based on the discourse that comes from local knowledge can provide more complex knowledge and in tune with the 'reality' of popular territories and the city of Caxias do Sul itself. Understanding the bases that found an imaginary is the first step to questioning it and thus, perhaps, opening space for other possible imaginaries.application/pdfporImaginárioDiscursoCaxias do Sul (RS)ImaginaryPopular territoriesDiscourseOs imaginários dos e nos territórios populares : discursos em contrapontoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de ArquiteturaPrograma de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e RegionalPorto Alegre, BR-RS2023mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001200027.pdf.txt001200027.pdf.txtExtracted Texttext/plain390851http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274549/2/001200027.pdf.txte50094b5399ad89d186d77e8d5701a39MD52ORIGINAL001200027.pdfTexto completoapplication/pdf17553380http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274549/1/001200027.pdf83deb996399319ebe2fdd1a4197384ffMD5110183/2745492024-04-12 06:19:44.751773oai:www.lume.ufrgs.br:10183/274549Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-04-12T09:19:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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