Fotoperíodo artificial no verão pode evitar anestro estacional na égua?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: David, Fabíola Freire Albrecht de
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/28633
Resumo: A égua é classificada como poliéstrica estacional, o que implica suspensão da atividade reprodutiva cíclica usualmente a partir da metade do outono, na maioria destes animais. Esta resposta é devida à diminuição gradual no fotoperíodo natural, considerado como fator primário na sazonalidade reprodutiva. A ausência de ciclos ovulatórios durante os meses de inverno e a inconsistência da fase de ressurgência atingem não só os criadores de raças que procuram o nascimento de potros mais cedo na temporada reprodutiva oficial, mas principalmente aqueles que empregam a técnica da transferência de embriões. A obtenção de ovulações ao longo do ano possibilitaria a utilização reprodutiva ótima de éguas doadoras e receptoras. A fim de verificar a ciclicidade reprodutiva durante outono e inverno, dezessete éguas em uma propriedade do sul do Brasil foram distribuídas ao acaso em dois grupos. De quinze de Janeiro a doze de Setembro de 2009, os animais do grupo Tratamento foram submetidos a fotoperíodo diário fixo de 15 horas. Duas vezes por semana, o trato reprodutivo de todos os animais foi avaliado por ultrassonografia transretal, para verificação da presença de folículos dominantes e corpo lúteo. Dosagem de progesterona foi utilizada para confirmação de anestro. Oitenta e cinco por cento dos animais submetidos ao tratamento mantiveram ciclicidade reprodutiva, enquanto oitenta por cento dos animais controle entraram em anestro de inverno. Houve aumento na duração dos ciclos, devido a fatores endógenos, nutricionais e ambientais. Os resultados demonstram que o tratamento foi efetivo para obtenção de ciclos ovulatórios durante os meses de inverno.
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